Para iniciar a comparação
entre duas edições do mesmo filme,
uma versão
comum lançada nos EUA (Warner) e uma “Edição
de Luxo” para o nosso mercado (Europa Filmes)
- leia a resenha completa -, nada como começar
com o melhor filme do ano. Menina de Ouro recebeu
nada menos que 4 dos principais prêmios da
Academia, o Oascar®: Melhor Filme, Melhor Diretor
(Clint Eastwood), Melhor Atriz (Hilary Swank) e Melhor
Ator Coadjuvante (Morgan Freedman) de 2004, dentre
vários outros prêmios internacionais.
Vamos começar pela filosofia. É inegável
que a versão completa, com dois DVDs, lançada
nos EUA deveria ter o mesmo tratamento aqui. Compreendo
que devido a “localização” (legendas
e dublagens”, fica mais cara a edição
nacional. Mas se levarmos em conta que o grande mercado é o
de locação, onde as empresas que alugam
o filme, a maioria, pagam três ou quatro vezes
o preço, pela antecipação do
lançamento, será isto justo?
Um simples disco
a mais em nada encarece a produção. È “filosofia” mesmo:
quem loca não tem Direitos.
Vamos aos detalhes:
Embalagem: a
nacional ganha, pois tem uma edição
em “Digipack”, com uma luva protetora
que a envolve. Ou seja, tem maior qualidade gráfica,
veja o exemplo abaixo.
Capas Internas Versão
Brasileira:
Capa Externa (Luva)
Versão Brasileira.
Capa Versão Americana:
Filme: absolutamente o mesmo, sem
nenhum segundo a mais.
Formato
de Tela: Aqui
há o grande problema,
houve uma “adaptação” para
telas em wide para o nosso mercado, modificando o
aspecto original do filme lançado no DVD americano.
Note que há até uma certa distorção na imagem, um
desrespeito. Pelo menos a qualidade de compressão é absolutamente
a mesma, sem compressões aparentes, nem granulações
em excesso. Veja as ilustrações:
(As imagens de cima
são da edição nacional, as de baixo a americana)
Áudio: No
nacional há a dublagem sempre importante
para o nosso idioma. Mesmo que apenas em dois canais.
O idioma original, Inglês, mantém a
mesma qualidade em ambas as edições.
Na nossa edição, há ainda uma
importante diferença, devido ao nosso mercado:
uma boa adaptação no idioma original
em apenas dois canais, bom para quem não tem
ainda um Home-Teather.
Extras: aqui
há a diferença principal.
Enquanto a edição americana, embora
dupla, tenha extras triviais, aqui se tem algo a
mais, até com informações relevantes
e importantes. Em ambos os casos os extras não
são exuberantes, mas aqui se tem um ponto
de vantagem.
Menus: sem
dúvida o ponto fraco da nossa edição,
quase estáticos contra uma boa animação
de acordo com o tema na edição americana,
em wide contra o formato standard daqui. Mas
este é um detalhe
que talvez tenha menos peso na avaliação.
Veja alguns exemplos:
Comparação
final: pesando
os prós
e os contras, a nossa versão acaba ganhando
por um ponto de diferença nos extras, mas
perde 2 pelo desrespeito em mudar o formato
de tela do filme.
Se a edição
americana merece uma nota 8, a nossa recebe um 7.
Lembrando que se trata da versão “de
Luxo”, pois se fossemos dar nota para a edição
para a locação, a nota seria apenas
5. E olhe lá. Esse mercado nacional ainda
tem muito o que melhorar nesse aspecto...
Edinho
Pasquale