Com Matheus
Nachtergaele, Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino
da Hora, Jonathan Haagensen, Phellipe Haagensen,
Douglas Silva, Daniel Zettel, Seu Jorge
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130
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Português (DD 5.1 e DD 2.0)
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Inglês, Português e Espanhol
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LETTERBOX
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Sinopse
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Cidade de Deus marcou época na história
do cinema brasileiro. Baseado no romance de Paulo
Lins, é uma saga urbana que acompanha o crescimento
do conjunto habitacional de Cidade de Deus, entre
o fim dos anos 60 e o começo dos anos 80,
pelo olhar de dois jovens que moram na comunidade:
Buscapé, que sonha se tornar fotógrafo,
e Dadinho, que se torna um dos maiores traficantes
do Rio de Janeiro. Nos anos 70, Dadinho muda o nome
para Zé Pequeno e passa a controlar o tráfico
de drogas em Cidade de Deus. Nos anos 80, Zé Pequeno
encontra um rival: Mané Galinha, que quer
vingança pelo estupro de sua namorada e pela
morte de seu irmão. Estoura a guerra na Cidade
de Deus. Nesse meio tempo, Buscapé, que sempre
sonhou ser fotógrafo, consegue sua primeira
câmera profissional. Registrar esta guerra
será a grande chance de sua vida.
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Comentários
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Há muita coisa por admirar em Cidade de Deus
(2002), o filme que Fernando Meirelles extraiu do
romance de Paulo Lins. Ao contrário de algumas
películas recentes nascidas de livros (Sonhos
tropicais, 2002, de André Sturm, e A paixão
de Jacobina, 2002, de Fábio Barreto), a realização
de Meirelles em momento algum dá a impressão
de uma forma cinematográfica que ilustra com
palidez uma obra literária. Desviando-se dos
aspectos literários, aonde o diretor parece
só ter buscado inspiração para
um projeto de urgência (colocar em imagens
a violência desenvolvida no Brasil nas últimas
décadas do século XX), Meirelles cria
sua própria linguagem de cinema, terrivelmente
moderna em seu ritmo acelerado, desabusadamente superficial,
procurando a emoção do olho do espectador.
Desde a primeira seqüência, aquela tresloucada
alternância de planos em que a correria atrás
duma galinha chega ao limite da abstração
visual dentro de seu simbolismo evidente, o filme
de Meirelles é feito com urgência e
potência. É uma emoção
só em sua visão da favela carioca.
Há coisas
que se opõem em Cidade de Deus. Os aspectos
internos da linguagem (atores, cenários) foram
construídos à maneira realista: se
o livro de Paulo Lins é semidocumental porque
o romancista-antropólogo investigou como um
cientista seu assunto, o filme de Meirelles teve
seu extenso elenco captado entre os favelados, daí esta
forte impressão de realismo que passa ao observador
o interior das cenas. Mas a linguagem externa adotada
por Meirelles destrói com parte deste realismo:
uma agilidade e rapidez que aproxima o cinema das
facilidades publicitárias impede que a violência
encenada chegue até nós com a força
da realidade. Às vezes tudo parece muito rápido
e quase abstrato. Os detratores de Cidade de Deus
viram nesta questão motivo para execrar o
filme. Acho que o problema, que existe (o distanciamento
da violência, o afastamento do tom documental
que poderia provocar um choque maior), não
desmerece o terrível petardo que é a
fita de Meirelles.
Num
certo sentido, Cidade de Deus funde duas tendências
do atual cinema brasileiro: colocar na tela um pouco
de nossa literatura atual e, com seus aspectos mais
documentais de certos elementos da linguagem (os
atores, os cenários), ir ao lado oposto do
cinema literário, articulado, ou seja, o cinema
mais natural do documentário. Feitos os altos
e baixos de sua produção, Cidade de
Deus deve permanecer como um dos trabalhos mais fortes
de nosso cinema de hoje. (Eric "Polska")
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Extras
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Disco
1:
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Cenas Extras: divididas em“Anos
60” (8 cenas), “Anos 70” (3)
e “Anos 80” (2).
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Comentários em Áudio: com
o diretor Fernando Meirelles e o diretor de cinematografia
César Charlone
Disco
2:
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Documentário: "Oficina de
Atores": ótimo documentário
mostrando o processo de transformar “pessoas
comuns” em atores, o que deu uma grande veracidade
ao filme (52 minutos e 40 segundos).
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Making Of: documentário com cenas
de bastidores, entrevistas e aspectons técnicos
do filme, bem interessante e informativo (25:35
min).
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Trailers Nacionais e Internacionais: curiosos
trailers (teasers) em português, alemão,
inglês, japonês e francês. Há também
o trailer do filmes “Domésticas”.
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Galeria de Cartazes: 6, em diversos idiomas,
publicados no Brasil, Japão, Alemanha, África
do Sul, França e Estados Unidos.
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Charge Animada: ótima e engraçada
charge animada, publicada no site www.charges.com.br,
brincando com a não indicação
do filme ao Oscar.
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Batucada Remix: clipe com quase 5 minutos.
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Lista de Prêmios
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Críticas
ao DVD
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Uma versão mais completa, com boa qualidade
técnica com vídeo em widescreen (formato
original do cinema), porém NÃO anamórfico
(quem tem TV neste formato não vai gostar)
e áudio correto em 5.1 canais ou stereo.
Os
menus são legais, os extras de bom tamanho
e de ótima qualidade, satisfazendo bem a todos.
A embalagem, com dois discos em caixas individuais
e protegidas por uma luva, está correta (embora
as informações técnicas estejam
fixadas apenas por uma etiqueta externa.
Um
dos melhores filmes brasileiros dos últimos
tempos agora em versão mais caprichada, bem
mais interessante para quem gosta de saber um pouco
mais além da própria obra cinematográfica,
um dos pontos fortes dos recursos que o DVD pode
nos trazer.
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Comentários
do Internautas
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Com certeza um dos filmes mais chocantes e realistas
que já vi, também foi um dos que me
fizeram ter orgulho de nosso cinema, apesar deste
mesmo ainda em fase de popularização
com as excelentes obras recentes lançadas.
Cidade de Deus é um filme forte, chega a divertir
com os palavrões e as gírias e alguns
fatos bem pitorescos, no melhor estilo "brasileiro" mesmo.
Essa edição especial é obrigatória,
acho que é um filme que agrada a todos, choca
alguns e diverte outros. (William Faria)
Exelente
pelicula para recordar mucho mas a nuestro mundo
real y mejorar nuestras actitudes. (JC)
Sem
dúvida, um marco histórico no cinema
brasileiro... É o tipo de filme que será comentado
por um bom tempo, senão, por toda a vida,
justamente por mostrar uma outra estética
do cinema nacional e mostrar que, sim, somos capazes
de produzir bons filmes com ótimo roteiro
(mesmo sendo adaptado), ótima fotografia,
excelente direção e uma nova safra
de atores, fugindo das "figurinhas carimbadas" que
estamos cansados de ver na Globo. O mais engraçado é que
o pessoal adora uma comparação do cinema
nacional com o cinema americano. Não somos
hollywood, não temos investimentos altos para
a produção, por isso, ao invés
de comparar e criticar (gratuitamente), prefiro vangloriar
e me orgulhar de ser brasileiro e falar que um dos
melhores filmes baseado em uma história real é nacional
e é nosso!!! :-) (Marcelo Sales Valério)
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Menus
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Resenha
publicada em
20/11/2003
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Por
Eric "Polska" (filme)e
Edinho Pasquale (DVD)
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Seu comentário
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