Com Douglas Silva, Darlan Cunha
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Fernando Meirelles, Cesar Charlone, Regina Casé,
Kátia Lund, Eduardo Tripa, Paulo Morelli
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173
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Português (DD 2.0)
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Nenhuma
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Sinopse
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Esse é o
segundo ano da série “Cidade dos Homens”,
com Laranjinha e Acerola, agora com 15 anos, vivendo
e sobrevivendo numa favela do Rio de Janeiro. Cidade
dos Homens é uma criação da
mesma equipe do premiado longa-metragem Cidade de
Deus, interpretada pelos mesmos atores. Nesse ano,
foram 5 episódios, alguns cômicos, outros
dramáticos. Os temas variaram, das tentativas
de namoro ao envolvimento com traficantes, da integração
de raças ao baile funk, das areias de Ipanema às
bocas de fumo no morro. Em todos os episódios,
o destaque são os atores do Nós no
Morro e Nós no Cinema, ONGs criadas para dar
suporte a atores e formar profissionais de cinema
nas comunidades cariocas. Cidade dos Homens foi exibido
na TV Globo de 14 de outubro a 11 de novembro de
2003 e foi, mais uma vez, um surpreendente sucesso
de audiência.
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Comentários
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Este
segundo ano da série exibida e produzida pela
Rede Globo, com a mesma equipe do filme (talvez de
maior sucesso internacional), Cidade de Deus, com
a mesma temática, mostra que foi criado um
certo estilo, bem assimilado pela crítica
e público (a audiência continuou, assim
como nos episódios da primeira fase, em alta).
Claro
que há divergências, num país
que certamente tem uma divisão do “ame
ou odeie”. Talvez este seja o tema principal
desta série, razões e/ou preconceitos.
Mas é inegável o talento da equipe
que, mais uma vez, pelo menos tecnicamente funciona.
Não dá pra negar que o ritmo, a edição
e o conceito continuam brilhantes. Pode-se dizer
que esta nova série é uma extensão
do filme e da primeira fase do seriado.
O
grande mote desta etapa é o eventual carisma
dos personagens principais, que, ao estilo sempre
bem brasileiro, no mais profundo sentido, vai do
preconceito realista à crítica social
e política. O crescimento cronológico
faz com que possamos admitir que este estilo, linguagem
ou idéia fará com que sempre teremos
bons e eficientes episódios que retratam,
cada um ao estilo de seus diretores, a realidade
brasileira.
É difícil
determinar qual episódio é o mais interessante,
pois num país eclético como o nosso,
os interesses e visões podem tender para um
ou outro lado. Numa fase “popular” da
política brasileira, o episódio em
que o atual Presidente recusou o convite de atuar
talvez seja o mais fraco. O que relata bem um certo
retrato do Rio (e por que não de todo o país),
com as diferenças entre ricos e pobres é dimensionado
no episódio em que o cenário (aliás,
este é um bom indício de que a série
não ficou estagnada, mudando de ambientes),
também não chega a agradar tanto quanto
o último, um retrato fiel e estético
da realidade de violência que atravessamos.
Uma
importante (agrade ou não) fase da dramaturgia
nacional, vale ao menos uma espiada. Ame ou deixe-o
(desculpe o infeliz trocadilho para quem sabe do
que se trata).
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Extras
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Nós no Set: mini-documentário
mostrando a trajetória dos atores principais,
produzido pela ONG “Nós no Cinema”,
com 12 minutos. Bem interessante, com cenas de bastidores
e entrevistas, mas curto.
Ficha
Técnica: lista da equipe que realizou
e produziu a série.
Outros
Lançamentos: spots de 30 segundos
dos DVDs “Cidade dos Homens”, “Pastores
da Noite”, “Os Normais: Sem Cortes” e “Fantástico
30 Anos”
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Críticas
ao DVD
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Um
DVD oportuno (foi lançado quando o filme que
originou toda a trajetória dos atores, estética
e linguagem, “Cidade de Deus”, foi indicado
ao Oscar® em 2004 em 4 categorias), mas que tecnicamente é apenas
bom. A imagem está ótima, mas no formato
de TV, proporção 4:3 (por que não
filmar em widescreen?). O áudio é que
está apenas em 2 canais, apesar de toda tecnologia
existente, inclusive para o “padrão
global”.
Os
menus, animados, simples e eficientes. Os extras,
muito poucos. Mereceria ao menos alguns documentários
a mais, deve ter muito material de arquivo. Talvez
tenha sido a pressa em lançar o produto que
impediu uma melhor edição neste sentido.
A embalagem é graficamente interessante, porém
não informa os formatos de áudio e
video.
Vale
a pena dar uma olhada, principalmente se você gostou
do estilo e torce para novas e eficientes linguagens
e produções que elevam, em muito, a
qualidade do nosso cinema e TV.
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Menus
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Resenha
publicada em26/06/2004
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Por
Edinho Pasquale
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