Com
Renato Aragão, Daniel, Jackeline Petkovic, Kelly
Key, Ellen Ganzarolli, Falamansa, Vavá
|
|
|
|
|
Paulo Aragão, Alexandre Soury
|
90
minutos
|
|
|
|
|
|
|
|
SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
|
|
|
|
|
Áudio
|
Legendas
|
Vídeo
|
Região
|

Português (DD 5.1)
|
Inglês, Espanhol e Português (Português
Modo Closed Caption)
|
|
|
Sinopse
|
Didi é um anjo trapalhão que para fazer
as pazes com Deus precisa voltar à Terra e
unir um casal. O problema é que ele escolhe
justamente Romeu e Julieta. Julieta é uma
garota rica que se apaixna por Romeu, um humilde
entregador de sanduiches que sonha em ser cantor.
Essa paixão impossível que surge entre
os dois acaba virando confusão para os bombinhos
e também para o cupido Didi.
|
Comentários
|
Passam as décadas e o cinema colocado na tela
por Renato Aragão, que antigamente gerenciava
um grupo de quatro cômicos populares da televisão
(a uns a morte levou), segue interessando seu público,
apesar da precariedade e da superficialidade de suas
formas e temas. A ensaísta gaúcha Fatimarlei
Lunardeli, no fundamental Ô psit! O
cinema popular dos Trapalhões (1996),
fez uma exacerbada defesa do pobre cinema de Aragão;
com brilho incomum, Fatimarlei colocou à disposição
de sua análise refinadíssimos conceitos
teóricos para reflexionar sobre filmes sem
nenhum refinamento. Diz a pensadora: “Expressão
legítima e autêntica de uma face da
cultura brasileira, os filmes d’Os Trapalhões
são continuamente menosprezados e destituídos
de valor pela intelectualidade. Neles é criticada
a dependência cultural em relação
ao produto estrangeiro, sem que a crítica
cinematográfica perceba a sua própria
dependência a um modelo dominante de filmes
estrangeiros.”
Agora
Renato Aragão está novamente em cartaz
com Didi, o cupido trapalhão (2003),
dirigido por seu filho Paulo Aragão e por
Alexandre Boury. As características repetitivas
e fáceis do cinema de Aragão estão
ali para buscar cativar a platéia de sempre.
Inspirado numa peça clássica de William
Shakespeare, com argumento do próprio Renato, Didi,
o cupido trapalhão é todavia
um exemplar anacrônico de comédia oriunda
das velhas chanchadas brasileiras. Mas, como produto
tipicamente nacional, talvez ainda funcione nas bilheterias
do país.
Filme
para adolescentes e crianças pouco exigentes, Didi,
o cupido trapalhão é, como
observa Fatimarlei sobre toda a produção
dOs Trapalhões, feito para a massa e obedece
aos processos usuais e sem novidades porque não
caberia exigir do público uma elaboração
maior do pensamento. (Eron Fagundes)
|
Extras
|
- Entrevistas (todas com legendas inglês, espanhol
e português): divididas em Elenco (uma espécie
de clipe, com cada ator falando sobre o filme, seu
personagem etc., ou seja o de sempre, mas com cenas
dos filmes e bastidores para quebrar a monotonia,
com 19 minutos), Produção (idem, desta
vez com a equipe técnica, falado produção,
direção de arte, direção
de fotografia e trilha sonora. Quase 9 minutos de “rasgação
de seda” ao Renato Aragão do que com
informações relevantes) e Entrevista
Salomão (3 minutos com o ratinho falando como
se fosse um dos atores, uma boa sacada. Tem a opção
dele falando em “rates” ou Português...).
-
Making of: um videoclipe de 2 minutos com o cantor
Daniel de música de fundo com cenas de bastidores.
Isso é making of?
-
Clips Musicais: sete musicais, com a possibilidade
de virar um karaokê em duas deles.
-
Jogo do Salomão: um joguinho de perguntas
e respostas sobre o filme (tipo quiz).
-
Trailer
-
Discografia Daniel: capas e nomes dos discos do cantor.
Pra que?
-
Galeria de Fotos: mais de 30 fotos
-
Erros de Gravação: clipe com 2 minutos
e meio com os erros de 10 cenas.
-
WebDVD: para quem tem um computador e um DVD instalado
nele, um jogo da memória e papéis de
parede.
|
Críticas
ao DVD
|
Quase um exemplo de como se faz tecnicamente um DVD,
com todas as opções possíveis
de formato de tela, agradando a todos, com ótima
qualidade de imagens e áudio. Há de
se ressaltar as legendas em Closed Caption em Português
para os deficientes auditivos. Os menus são
bem bolados, animados, os extras em bom número,
apesar do exagero em se enaltecer Renato Aragão
não como cupido mas como quase um “Semi_Deus” (ok,
há alguns equívocos nos menus, o que é making
of na verdade não o é, mas isso é o
de menos), tudo isso para um filme que só deverá agradar
aos fãs de Didi e sua Turma. Se você apenas
tem alguma simpatia por eles ou não gosta,
fuja. Para as crianças, deve agradar.
|
Menus
|
|
Resenha
publicada em
12/06/2004 |
Por
Eron Fagundes (filme) e Edinho
Pasquale (DVD)
|
|
Seu comentário
|
|