DOM

 

Com Marcos Palmeira, Maria Fernanda Cândido, Bruno Garcia, Luciana Braga

 

Diretor

Duração

Produção

Moacyr Goes

88 minutos

2003, Brasil

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama

Warner

5/02/2004 (locação)

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Português (DD 5.1)
Português (close caption)

Sinopse

DOM é a história de Bento, um menino, cujos pais, apreciadores de Machado de Assis, resolveram batizá-lo assim em homenagem ao celebre personagem Dom Casmurro. Tantas vezes foi justificado a razão da homenagem, que Bento (Dom) cresceu com a idéia fixa de que seria o próprio Bentinho, destinado a viver exatamente aquela história. A vida imita a arte e para Dom o triângulo amoroso se forma entre a esposa Ana e seu melhor amigo Miguel. O destino irá fazer com que Bento viva o resto de seus dias com a eterna dúvida a qual Machado condenou seu personagem.

Comentários

A releitura do famoso conto suburbano de Machado de Assis é o pano de fundo desse competente filme produzido pelo cinema nacional. A atuação convincente de todo o elenco (à exceção das cenas em que aparecem atores-mirins) dá a DOM ares de produção de alto nível, embora edificada com poucos recursos financeiros.

A paixão arrebatadora por Ana (Maria Fernanda Cândido) faz Bento (Marcos Palmeira) romper o namoro de anos e ignorar a distância da ponte aérea Rio-São Paulo. Ao reencontrar sua namoradinha de infância, agora mulher feita, esta se tornou o sentido de sua própria existência. Emoções fortes no início, passionalidade permanente: eles se casam em poucos dias e o ciúme passa a ser o grande veneno do relacionamento.

Tudo isso porque, tal qual no livro, o “Bentinho” moderno desconfia doentiamente que sua “Capitu” tem um caso com seu melhor amigo. Aqui cabe registrar a naturalidade com que Maria Fernanda Cândido incorporou sua personagem, o que merecidamente lhe rendeu o Prêmio de Melhor atriz no 31º Festival de Gramado, 2003.

Os comentários nos extras fazem crer que o filme é, principalmente, uma colaboração para a propagação da obra literária, voltado ao público de 18 a 25 anos, sem maiores pretensões. Acredito, com a devida vênia, que o Diretor poderia se permitir um pouco mais de audácia, a considerar a qualidade do trabalho realizado em comparação com outros de mesmo jaez.

Extras

- Clip (Capital Inicial em “Olhos Vermelhos”)

- Making of (12min.12): depoimentos do diretor, elenco, imagens de bastidores.

Críticas ao DVD

O DVD faz o seu papel também em divulgar e preservar o cinema nacional. Em muitas salas, onde o cinema já chegou, passam em branco qualquer resquício de exibição de produções “made in Brasil” ou aparece apenas em enlatados com apoio massivo da TV. E aqui está a oportunidade de assistir DOM num DVD com esmera qualidade em áudio nos seus 5.1 canais. E se a imagem não acompanha, pelo menos o formato de tela é um sinal que ainda existe bom senso por parte das distribuidoras. Um bom exemplo nas locadoras.

Resenha publicada em 23/03/2004
Por v

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