A DONA DA HISTÓRIA

 

Com Marieta Severo, Antônio Fagundes, Débora Falabella, Rodrigo Santoro, Fernanda Lima, Giulia Gam

 

Diretor

Duração

Produção

Daniel Filho

90 minutos

2004, Brasil

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Comédia Romântica

Buena Vista

09/03/2005 (locação)

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Português (DD 5.1 e DD 2.0)
Nenhuma
Sinopse

Carolina está em crise com o casamento, com a casa vazia, com a idade e passa a questionar seu percurso, suas opções e expectativas. Através de um confronto e diálogo com a jovem que foi aos 18 anos, ela revive os sonhos do passado e as possibilidades de ter seguido outros rumos. Na maturidade, Carolina tem o privilégio de rever a sua própria história e se reencontrar no que foi, no que não foi, e no que poderia ter sido - ao lado ou longe do grande amor de sua vida.

Comentários

Aqui, o passado se encontra com o futuro – e não estamos falando da novela “O Clone”. Estamos tratando de uma produção nacional muito bem feita, onde as matizes dos anos 60 são revividas pela personagem Carolina (Marieta Severo) no corpo da jovem atriz Débora Falabella.

Na linha deste filme, o cinema nacional já criou muito (vide Bossa Nova, Sexo Amor e Traição, Avassaladoras): o Rio de Janeiro como cenário, a boa e velha cena romântica do aeroporto, os diálogos no estilo “toma-lá-dá-cá” que lembram os textos de Luis Fernando Veríssimo. Entretanto, A Dona da História tem algo de diferente, seja pelo enredo mais envolvente – porque ficamos ansiosos com o desfecho da trama – seja pela qualidade dos protagonistas. O jovem Luis Cláudio, namorado de Carolina, é muito bem interpretado por Rodrigo Santoro, e nem parece o mesmo rico personagem quando aparece na pele de Antônio Fagundes, já como marido.

A trilha sonora também corresponde às expectativas. Há uma interpretação de “Guantanamera” feita pelo próprio Rodrigo Santoro, e Sandy empresta sua doce voz para a música “Chovendo na Roseira”, que aparece tanto no menu principal, quanto nos créditos finais.

Embora seja um filmezinho leve e gostoso para aquele sábado à noite sem programação especial, ao contrário das outras “obras cinematográficas” acima citadas, tem uma nota de melancolia, por questionar as decisões que tomamos no calor da emoção e por imaginar a influência que elas teriam num futuro de 30 anos – não tão distante, diga-se de passagem.

Extras

- Trailer

- Teaser (um trailer mais compacto)

Críticas ao DVD

Mesmo que seja uma produção nacional e lançamento para as locadoras, pelo menos quem aluga merecia um produto melhor. Nem mesmo o formato de tela original foi respeitado. Menos mal que a qualidade digital do áudio e da imagem foi preservada. Acredito que outra versão deste DVD está sendo preparada, com extras e em widescreen. Por fim, a ausência de legendas prejudica até a sua comercialização para os países latinos e integrantes da Região 4.

Menus
Resenha publicada em 02/05/2005
Por Elenise Peruzzo dos Santos

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