ROBERTO CARLOS EM RÍTMO DE AVENTURA

 

Com: Roberto Carlos, José Lewgoy, Reginaldo Faria, Rose Passini, Elisabeth Pereira, Marisa Levy, Conjunto RC7

 

Diretor

Duração

Produção

Roberto Farias

100 minutos

1967

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Aventura

Sony Music
12/18/2000

Cotação:

Sinopse

Roberto Carlos é um mocinho aventureiro que participa de um filme cercado de moças bonitas, que tem que enfrentar vários vilões que o perseguem e tramam contra ele.

O filme é rodado no Rio de Janeiro no final dos anos 60, onde mostra as belezas naturais da cidade na época que a cidade era bem diferente, mas também foram utilizadas outras cidades como cenário. A fita também traz diversos sucessos musicais do rei Roberto Carlos.

Comentários Sobre o Filme

Roberto Carlos em Ritmo de Aventura é o primeiro filme de uma trilogia que Roberto Carlos atuou. Os outros dois são Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa e Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora.

Apesar de ser uma história bem sessão da tarde eu acho muito divertida, justamente por causa do sucesso que Roberto Carlos já fazia. É claro que na época que o filme saiu eu nem havia nascido, mas vim a assistir depois de muitos anos e achei que Roberto Farias fez um filme de aventura bem diferente para os filmes brasileiros da década de 60, (época do cinema novo) mas que funcionou principalmente como puro entretenimento e para promover mais ainda o sucesso do Rei. E Roberto Carlos se saiu bem como o mocinho aventureiro, cercado de belas garotas. Lembra até um poucos os filmes de Elvis Presley, cheios de aventuras, sem grandes pretensões.

As músicas também são umas das melhores de Roberto entre elas: "Eu Sou Terrível", "Como é Grande o Meu Amor por Você", "Quando", "De que Vale Tudo Isso". Inclusive a trilha sonora foi relançada junto com os outros álbuns do Roberto Carlos e para quem gosta do cantor vale a pena adquirir o CD que saiu pela Columbia.

O filme conta também com a presença de Reginaldo Faria no papel do diretor de cinema e de José Lewgoy que está ótimo como o vilão. (Clarissa Kuschnir)

Apenas mais alguns comentários de alguém que viveu esta época: estávamos em plena ditadura, devido ao Golpe de 64, onde os militares assumiram o poder. Este contexto é muito importante, pois nós, jovens daquela época (eu, na verdade, criança) podemos dar uma idéia de que o que era permitido ou simplesmente proibido (que só sabíamos nas entrelinhas, pois nada era muito revelador). A Jovem Guarda era o que nos "restava", pois o tropicalismo já começara a ser banido, com os exílios de Caetano Veloso, Gil, entre muitos outros, bem na época dos Festivais de música e de plena proibição da livre opinião. Não quero transformar esta crítica em uma resenha política, mas era inevitável que, para crianças "comuns" (leia-se, de pais que não "militavam" contra a ditadura), Roberto Carlos e Cia. eram um ícone para a nossa juventude. Era o que havia de novo, embora hoje, reconhecemos o importante papel que fez com que este movimento nos fosse uma "alternativa", mesmo que inconsciente, do que de fato acontecia. O filme, apesar de "leve", era importante neste contexto. Como filme, resta a curiosidade de uma geração que, embora tolhida, ainda tentava se expressar de alguma forma, mesmo que de maneira simplista, pois a Jovem Guarda, embora de maneira "velada", acabava dando os seus "recados". (Edinho Pasquale)

Áudio
Legendas
Vídeo
Região
Português PCM 2.0
Inglês e Espanhol
Extras

Apresentação do filme pelo diretor Roberto Farias: o diretor fala do filme e dos bastidores. Ele comenta de algumas cenas que foram perigosas, principalmente a do helicóptero dentro do túnel.

Galeria de Imagens: dois cartazes do filme e duas fotos P&B

Críticas ao DVD

A imagem, que foi não foi devidamente remasterizada, está razoável para um filme de 1968 e ainda por cima brasileiro (nada contra os filmes nacionais, mas a qualidade da imagem naquela época era ruim). Como as gravações das músicas são muito antigas o som deixa a desejar.

Os extras são pouquíssimos, o que é bem interessante são os comentários do diretor Roberto Farias que fala sobre a produção do filme e a dificuldade que ele tinha para gravar com Roberto Carlos por causa do assédio das fãs.

Resenha publicada em 10/08/2003
Por Clarissa Kuschnir  

 



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