MINHA VIDA EM SUAS MÃOS

 

Com Cláudia Mauro, Maurício Branco, Stepan Nercessian, Roberto Talma, Ney Latorraca, Cláudio Correa e Castro, Antônio Grassi, Cissa Guimarães, Roberto Bonfim, Cláudio Mamberti, Ricardo Petraglia, Paulo César Grande, Guilherme Leme, Antônio Pedro

 

Diretor

Duração

Produção

José Antônio Garcia

88 minutos

2001, Brasil

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama, Suspense

Versátil

01/06/2004

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Português (DD 2.0)
Inglês, Espanhol
Sinopse

Rio de Janeiro: crise econômica, crise afetiva e solidão. De um lado, a angústia da professora universitária Julia, que divide seu tempo entre idas ao analista e a esperança de mudar de vida. De outro, o drama de Antônio, sujeito de classe média, desempregado, que acaba se envolvendo com o crime. O que pode acontecer quando estas duas histórias se cruzam? Paixão, violência, culpa e esperança se alternam na seqüência ágil de Minha Vida em Suas Mãos. Com o apartamento invadido e sob a mira de um revólver, é a vez de Julia encontrar suas próprias respostas. Minha Vida em Suas Mãos é um suspense envolvente, com doses de drama, aventura e comédia.

Comentários

Não é raro o fascínio das pessoas por “amores bandidos”. Ou seja, sem se considerar a síndrome dos seqüestrados que acabam se identificando com os seus algozes, uma pitada de emoção na vida de muitas pessoas acaba seduzindo o lado negro, perigoso e marginal. Foi isto que este filme tentou retratar, com certa habilidade. E ainda aquela máxima: paixão se não escolhe. Num roteiro bem convincente, de Yoya Wursch, que até então havia se especializado em filmes para a adolescentes, como Beth Balanço, Rádio Pirata e Sonho de Verão, levou 18 anos para ser concluído. A protagonista, Maria Zilda Bethlen, nunca gozou da minha simpatia nas telas, confesso. Mas além de encarar a produção deste filme, não decepciona como atriz. Caco Sciocler, que na TV sempre faz papéis de judeu bonzinho, também está muito bem. Há pontas dos amigos de Maria Zilda, como Ney Latorraca e Cissa Guimarães. Mas a melhor interpretação vem de Imara Reis (ganhou um prêmio no Festival de Brasília pela atuação neste filme), talvez não tão conhecida pelo público televisivo. Além do reencontro com Christina Aché, a musa dos filmes sensuais dos anos 80 (que aliás protagonizou um filme com a mesma temática, Amor Bandido). Já o diretor José Antônio Garcia fez poucas realizações no cinema, principalmente na década de 80, com algumas películas quase pós pornochanchada, como O Olho Mágico do Amor e Estrela Nua. Realizou também o mediano O Corpo. Se o histórico dos atores e diretor não inspira muito interesse, o filme, que mal passou nos cinemas, chega a surpreender, sem ser uma verdadeira obra-prima, longe disso. Mas entretém até o seu final, com uma estória até que imprevisível ao passar dos minutos. Experimente assisti-lo. Mal não faz.

Extras

- Galeria de Fotos: divididas em “Fotos de Cena” (29), “Bastidores” (3), “Fotos da Estréia: Rio eSão Paulo” (11 no total).

- Trilha Sonora: ótima idéia de mostrar em áudio as músicas apresentadas no filme, num total de 12, com as letras.

- Making Of: depimentos e cenas de bastidores, algumas cenas com má qualiddade de imagem, mas são complementares ao filme, que é o que interessa, com 11 minutos e 40 segundos.

- Trailer de Cinema.

- Biografias: divididas em “Produção” (de José Antônio Garcia, diretor; Tuinho Schwartz, produtor; Yuga Wursh, roteiro; Ilma Fontes, roteiro) e “Elenco” (Maria Zilda, Caco Ciocler, Imara Reis, Cristina Ache e Suely Franco), todos em textos interessantes.

- Apresentação Maria Zilda: texto com 5 páginas onde a a triz e produtora explica o porquê de realizar o filmes.

- Fichas Técnicas do DVD e do Filme.

Críticas ao DVD

Tecnicamente o filme é razoável, não pela qualidade de imagem e áudio, mas pelos seus formatos. A imagem está sem respeitar o formato de cinema, estando no formato de Tv comum, cortando as laterais do filme. O áudio, apenas em 2 canais, Para o público em geral, sem “grandes problemas”. Mas para o público que está se conscientizando da importância do inverso, imagens em wide e som em 2 canais, uma decepção. Os menus, estáticos, não são tão interessantes. Os extras são bem bacanas, o que salva a “média” do DVD como produto. Quase que um VHS com imagem de DVD, vale pelo filme, uma interessante tentativa de Maria Zilda se reerguer profissionalmente. Mas um filme honesto, que prende a a tenção, vale ao menos a sua locação.

Menus
Resenha publicada em 26/02/2005
Por Edinho Pasquale

Seu comentário
 

Nome:

Autorizo a publicação.
  Email: Não autorizo.