Com
Cláudia Mauro, Maurício Branco, Stepan Nercessian,
Roberto Talma, Ney Latorraca, Cláudio Correa e Castro,
Antônio Grassi, Cissa Guimarães, Roberto Bonfim,
Cláudio Mamberti, Ricardo Petraglia, Paulo César
Grande, Guilherme Leme, Antônio Pedro
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88
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Português (DD 2.0)
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Inglês, Espanhol
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Sinopse
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Rio de Janeiro: crise econômica, crise afetiva
e solidão. De um lado, a angústia da
professora universitária Julia, que divide
seu tempo entre idas ao analista e a esperança
de mudar de vida. De outro, o drama de Antônio,
sujeito de classe média, desempregado, que
acaba se envolvendo com o crime. O que pode acontecer
quando estas duas histórias se cruzam? Paixão,
violência, culpa e esperança se alternam
na seqüência ágil de Minha
Vida em Suas Mãos. Com o apartamento invadido e
sob a mira de um revólver, é a vez
de Julia encontrar suas próprias respostas. Minha
Vida em Suas Mãos é um suspense
envolvente, com doses de drama, aventura e comédia.
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Comentários
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Não é raro o fascínio das pessoas
por “amores bandidos”. Ou seja, sem se
considerar a síndrome dos seqüestrados
que acabam se identificando com os seus algozes,
uma pitada de emoção na vida de muitas
pessoas acaba seduzindo o lado negro, perigoso e
marginal. Foi isto que este filme tentou retratar,
com certa habilidade. E ainda aquela máxima:
paixão
se não escolhe. Num roteiro bem convincente,
de Yoya Wursch, que até então havia
se especializado em filmes para a adolescentes, como
Beth Balanço, Rádio
Pirata e Sonho
de Verão, levou 18 anos para ser
concluído.
A protagonista, Maria Zilda Bethlen, nunca gozou
da minha simpatia nas telas, confesso. Mas além
de encarar a produção deste filme,
não decepciona como atriz. Caco Sciocler,
que na TV sempre faz papéis de judeu bonzinho,
também está muito bem. Há pontas
dos amigos de Maria Zilda, como Ney Latorraca e Cissa
Guimarães. Mas a melhor interpretação
vem de Imara Reis (ganhou um prêmio no Festival
de Brasília pela atuação neste
filme), talvez não tão conhecida pelo
público televisivo. Além do reencontro
com Christina Aché, a musa dos filmes sensuais dos
anos 80 (que aliás protagonizou um filme com
a mesma temática, Amor Bandido).
Já o
diretor José Antônio Garcia fez poucas
realizações no cinema, principalmente
na década de 80, com algumas películas
quase pós pornochanchada, como O Olho
Mágico
do Amor e Estrela Nua.
Realizou também o mediano
O Corpo. Se o histórico dos
atores e diretor não inspira muito interesse,
o filme, que mal passou nos cinemas, chega a surpreender,
sem
ser uma verdadeira obra-prima, longe disso. Mas entretém
até o seu final, com uma estória até que
imprevisível ao passar dos minutos. Experimente
assisti-lo. Mal não faz.
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Extras
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- Galeria de Fotos: divididas em “Fotos de
Cena” (29), “Bastidores” (3), “Fotos
da Estréia: Rio eSão Paulo” (11
no total).
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Trilha Sonora: ótima idéia de mostrar
em áudio as músicas apresentadas no
filme, num total de 12, com as letras.
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Making Of: depimentos e cenas de bastidores, algumas
cenas com má qualiddade de imagem, mas são
complementares ao filme, que é o que interessa,
com 11 minutos e 40 segundos. -
Trailer de Cinema.
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Biografias: divididas em “Produção” (de
José Antônio Garcia, diretor; Tuinho
Schwartz, produtor; Yuga Wursh, roteiro; Ilma Fontes,
roteiro) e “Elenco” (Maria Zilda, Caco
Ciocler, Imara Reis, Cristina Ache e Suely Franco),
todos em textos interessantes.
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Apresentação Maria Zilda: texto com
5 páginas onde a a triz e produtora explica
o porquê de realizar o filmes.
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Fichas Técnicas do DVD e do Filme.
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Críticas
ao DVD
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Tecnicamente o filme é razoável, não
pela qualidade de imagem e áudio, mas pelos
seus formatos. A imagem está sem respeitar
o formato de cinema, estando no formato de Tv comum,
cortando as laterais do filme. O áudio, apenas
em 2 canais, Para o público em geral, sem “grandes
problemas”. Mas para o público que está se
conscientizando da importância do inverso,
imagens em wide e som em 2 canais, uma decepção.
Os menus, estáticos, não são
tão interessantes. Os extras são bem
bacanas, o que salva a “média” do
DVD como produto. Quase que um VHS com imagem de
DVD, vale pelo filme, uma interessante tentativa
de Maria
Zilda se reerguer profissionalmente. Mas um filme
honesto, que prende a a tenção, vale
ao menos a sua locação.
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Menus
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Resenha
publicada em
26/02/2005
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Por
Edinho Pasquale
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