Com Bussunda, Reinaldo, Hélio de La Peña,
Cláudio Manuel, Marcelo Madureira, Hubert, Maria
Paula, Jairzinho, Carlos Alberto, Toni Tornado, Deborah
Secco
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86
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Português (DD 5.1 e DD 2.0)
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Inglês, Português
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LETTERBOX 4x3,
NÃO ANAMÓRFICO
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Sinopse
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No dia da final da Copa de 70, o revolucinário
Wladimir llliten Stalin Tse Thung Guevara - ou apenas
Frederico Eugênio (Bussunda) filho da zelosa
Dona Julieta (Reinaldo)-, o vegetariano Denilson
(Hélio de La Peña) e o cantor e compositor
Peixoto Carlos (Hubert) se envolvem em uma confusão
em uma churrascaria e acabam sendo acusados de terrorismo. Perseguidos,
eles fundam o temido e obscuro Partido Anarco Nacionalista
Carlos, o PANAC, e tramam uma
ação que mobilizará o país:
roubar a taçaJules Rimet, recém-conquistada
no México. Quem vai recuperar a taça?
Será o general Manso (Beto Silva), representante
linha dura? Ou o molenga general Miranda (Cláudio
Manoel) e sua esposa Dolores (Marcelo Madureira),
o verdadeiro militar da casa? E a situação
só complica quando o PANAC ganha a dessão
de Lucy Ellen (Maria Paula), que toda a filha de
general, é muita gostosa. Com participações
especiais - e nada verdadeiras - de Pelé e Che Guevara,
participações verdadeiras de Jairzinho,
Carlos Alberto Torres, Toni Tornado e - que maravilha!
- Deborah Secco.
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Comentários
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O que esperar de um filme da turma do Casseta e Planeta?
Ora, é claro que o mesmo tipo de humor que eles fazem
a tantos anos na Tv. Apesar de ter um tema
central, o roubo da taça Jules Rimet, conquistada
em 1970, o filme tem as várias estórias
paralelas com piadas rápidas como no programa
televisivo. É bem ambientado com edição
de arte de época, mas é aquilo que
já conhecemos: boas piadas e outras fracas.
Depende do tipo de humor que cada
um gosta, mas atende ao público em geral.
Confesso que por ser de uma geração
que foi influenciada pela rigidez dos chamados “anos
de chumbo”, com os militares no poder, impondo
uma forte censura, até me assustei um pouco
com a irreverência (para dizer o mínimo)
dos humoristas com relação a tudo o
que aconteceu na época. Depois, tive até um
certo alívio: os tempos realmente mudaram,
pelo menos no sentido da liberdade de expressão,
para melhor. Nessa época, o futebol era usado para
"sossegar" a população e o tri-campenato de futebol
foi usado como campanha do regime militar. Essa talvez
tenha sido a boa sacada do tema do filme, cujo diretor
conseguiu ao menos manter fio da meada, uma ligação,
para as piadas e personagens, com boas sátiras à Jovem
Guarda (eram chamados de alienados na época,
fato até certo ponto "corrigido" pela
história), aos hippies e às entidades
estudantis e "de esquerda", por exemplo.
A
turma usa e abusa das piadas fáceis e algumas
de duplo sentido, com os atores/comediantes fazendo,
como de hábito, vários papéis.
No cinema, há uma liberdade maior com a linguagem
e temas (como drogas), que na TV seria mais complicado.
Há pequenas participações especiais,
inclusive de jogadores que conquistaram o tri (Jairzinho
e Carlos Alberto). O roteiro é uma boa farsa,
distante do verdadeiro roubo (pra quem não
sabe ou não se lembra, a taça foi realmente
roubada, anos depois, e derretida para vender o ouro.
Como diria Renato Russo: “Que país é esse?”).
Dentre as boas piadas, há as que citam o próprio
cinema (como a ótima “participação” de
Woody Allen), outro bom achado do filme. Os efeitos
especiais também estão bem feitos,
a produção foi caprichada.
Concluindo,
o filme acaba sendo quase que um “especial” do
programa da Tv, um pouco mais longo. Que pode ser ótimo
para muitos, mas grosseiro para outros. Talvez os
mais jovens não entendam algumas piadas, é até um
bom pretexto para se aprender um pouco de história,
se informando sobre a época. Mas que
acaba divertindo, acaba. Ah sim, a Déborah
Secco aparece... quase no final.
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Extras
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- Spots de TV: nove propagandas de divulgação
do filme para a televisão. Alguns são
sátiras de outros filmes, como Hulk e As Panteras
Detonando (que estavam em cartaz na mesma época).
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Trailer.
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Avant Trailer.
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Clip “Que Dureza”: sátira da
música cantada por Tim Maia.
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Making Of: na verdade são 10 featturetes
(em média, 4 minutos cada) mostrando cenas
específicas do filme, com os bastidores, claro
que não faltam piadinhas. Uma boa idéia,
pois foge da mesmice dos making ofs tradicionais.
Tem uma piada exclusiva para o DVD, um final alternativo
e outras curiosidades. Assim como os spots de TV,
podem ser vistos de uma só vez.
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Críticas
ao DVD
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Um DVD legalzinho, ou seja, de um filme que até dá pra
ser visto mais de uma vez. Está com ótima
qualidade de imagem e áudio, quem tem um home
theater não vai se decepcionar. Isto é,
se você tem um HT SEM TV wide. Tudo bem, o
filme até que está no formato original
de cinema, em wide, mas NÃO anamórfico,
ou seja, está em letterbox. Isso significa
que se você tem uma TV comum, não interfere
em nada. Se você teve condições
de comprar uma TV wide, que ela tenha um bom “zoom”,
senão sua imagem ficará menor que uma
revista em quadrinhos vista a 10 metros de distância...
Os
extras são legais, principalmente os comerciais
de TV e os chamados making of. No geral, sem querer
ser repetitivo (mas sendo), é um DVD legalzinho
da turminha que faz um humor legal na TV agora num
especial no cinema.
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Menus
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Resenha
publicada em
15/10/2004
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Por
Edinho Pasquale
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