FAHRENHEIT 11 DE SETEMBRO (Fahrenheit 9/11)

 

 

Diretor

Duração

Produção

Michael Moore

122 minutos

2004

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Documentário

Europa Filmes

10/11/2004

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
DISPONÍVEL APENAS PARA LOCAÇÃO
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1 e 2.0) , Português 2.0
Inglês, Português

LETTERBOX
Sinopse

Prepare-se para ver um dos mais polêmicos, emocionantes e provocativos filmes de todos os tempos. Aplaudido pelo público, que lotou as salas de cinema em todo mundo, e aclamado pela crítica por onde passou, Fahrenheit 11 de Setembro usa o humor e um arquivo de omagens nunca antes mostradas para revelar o que se passou no governo Bush, antes, durante e depois dos atentados de 11 de Setembro. Ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes, teve recorde histórico nas bilheterias americanas, registrando mais de 117 milhões de dólares em poucas semanas de exibição.

Comentários

O empenho político do documentarista Michael Moore atingiu seu nível mais alto de mordacidade em Tiros em Columbine (2002), em que ele demonstrava, com a precisão de um teorema, que a violência americana sempre foi institucionalizada pelo poder. Em seu novo filme, Farnheit 11 de setembro (Farenheit 9/11; 2004), Moore cede àquilo que está sempre rondando o tipo de cinema que ele propõe, o proselitismo político; localizando suas câmaras-metralhadora num ataque feroz ao governo de George W. Bush, Moore usa o cinema para destronar um governante, o filme se converte em puro instrumento político e certamente é muito mais datado que Tiros em Columbine. Se Bush de fato cair nas eleições americanas de novembro próximo, o cineasta Moore teria cumprido com êxito com sua missão, mas que sobrará da fúria de sua realização?

Sim, o cinema pode ser uma arma política e muitas vezes sua emoção vem deste mimetismo. O clássico O encouraçado Potemkin (1925), do russo S.M. Eisenstein, é um exemplo citável; mas Potemkin tem sobrevivido aos anos por motivos estéticos e não políticos, embora uns e outros se confundam nestes casos. Em Farenheit a estética submerge; Moore faz um filme comercial, talvez na linha daquelas denúncias do greco-francês Constantin Costa-Gavras. É uma fita hoje recomendável, boa de ver, mas cuja eficácia no futuro do cinema é inegavelmente um ponto de interrogação. (Eron Fagundes)

Extras

- Michael Moore: texto com uma boa biografia do polêmico diretor, com fatos interessantes.

- Linha do Tempo – Fahrenheit 11 de Setembro: ótimo texto com muitas informações de como foi concebido, pass-a-passo, o documentário.

- Trailer (legendado)

- Outros Títulos: trailer de “Meu novo Amor” e “Por Um Triz”, legendados.

Críticas ao DVD

O DVD tem uma imagem irregular, parte devido ao material original utilizado e parte pelo excesso de compressão. Está em widescreen, respeitando o formato da exibição nos cinemas, mas quem tem TV neste formato perderá por não ser anamórfico, ou seja, não se adaptar a este sistema, sendo necessário um recurso adicional da TV, o “zoom”. O áudio está corretíssimo, tanto nos seus 5.1 canais como na sua dublagem (sempre interessante) em Português. Os menus são simples, assim como seus extras. Embroa seus textos sejam bons, não agradam à maioria. A edição americana tem vem com vários feturettes importantes para ajudar ainda mais a compreender o documentário (alguns de interesse especial para quem acompanha a política norte-americana), uma ótimo comentário de Moore, fatos mais recentes ligados ao Iraque, imagem anamórfica. Todos ausentes da nossa edição. É uma pena, pois, apesar da vitória de Bush para a reeleição, é um daqueles DVDs que marcam, politica e historicamente.

Menus
Resenha publicada em 15/11/2004
Por Eron Fagundes (filme) e Edinho Pasquale (DVD)

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