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Sinopse
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"Foi no mês de fevereiro de 1969 que o
diretor de cinema francês Pierre Barouh desembarcou
no Rio de Janeiro disposto a registrar em película
momentos de uma música que, embora conhecesse
pouco, o fascinava intensamente. O olhar do estrangeiro,
de coração aberto para a música
brasileira, capturou imagens que durante 36 anos
permaneceram desconhecidas no país.
A Biscoito Fino lança agora, em DVD, o filme
Saravah, resultado das sessões de filmagem
de Barouh com os ancestrais Pixinguinha e João
da Baiana, então octagenários, os jovens
Maria Bethânia (aos 21 anos) e Paulinho da
Viola, tendo Baden Powell como elo de ligação
entre gerações tão distantes
e fundamentais da arte brasileira.
Entre várias sequências, podemos destacar
a sequência que mostra Maria Bethânia
quase menina ao lado do também muito jovem
Paulinho da Viola. É para figurar em qualquer
antologia da música brasileira. A ação
se passa numa mesa de bar, ao ar livre, com a presença
de vários amigos e uma atmosfera que combinava
descontração e reverência.
O que era privilégio de franceses e japoneses
(que tiveram anteriormente acesso a edições
em DVD), passa a patrimônio brasileiro, com
o lançamento de Saravah. Se o som direto às
vezes pode deixar a desejar para o espectador mais
exigente, o valor documental impõe a obra
como um dos mais impactantes lançamentos da
música brasileira na era do DVD."
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Comentários
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Este filme foi feito pelo diretor de cinema francês
Pierre Barouh no ano de 1969 no Rio de Janeiro, onde
ele procurou registrar um pouco da música
brasileira. Barouh era amigo de Baden Powell e fez
uma versão da música ‘Samba da
Benção’ de Baden e Vinicius de
Moraes para a trilha sonora do filme ‘Um Homem,
Uma Mulher’, o que ajudou a popularizar a música
brasileira na França. É um filme sem
narração e que não identifica
as pessoas que aparecem, o que torna as coisas confusas
para o espectador, a menos que conheça muito
bem os artistas da MPB na década de 60 e 70.
As
cenas mostradas são raras e de grande valor
histórico, a começar por um trecho
do desfile da mangueira no carnaval daquele ano,
que mais parece um desfile de um grande bloco sem
carros alegóricos e somente com o som da bateria.
Depois em um bar no subúrbio carioca, há o
encontro do mestre Pixinguinha com Baden Powell,
onde Pixiguinha comenta sobre a época em que
se apresentou em Paris. Na cena seguinte, João
da Baiana explica para Barouh a diferença
entre o som do candomblé e da macumba, cantando
músicas dos dois gêneros ao som do violão
de Baden Powell, embora o francês, e provavelmente
o telespectador, não entendam a diferença.
A cena seguinte mostra um clima descontraído
durante um almoço com, entre outros, Barouh,
Bethânia e Paulinho da Viola, os dois últimos
muito jovens na época. Paulinho explica para
o diretor o funcionamento das escolas de samba e,
juntamente com Bethânia, cantam os sambas ‘Pecadora’, ‘Pranto
de Poeta’, ‘Coração Vulgar’ e ‘Coisas
do Mundo Minha Nega’. Na sequência, Bethânia,
em um outro lugar, canta dois sucessos de seu irmão
Caetano que estava exilado, ‘Baby’ e ‘Tropicália’ em
um ritmo um pouco diferente do que conhecemos hoje,
e mais as músicas ‘Frevo No. 1 do Recife’ e ‘Pra
Dizer Adeus’. Já quase no final, Baden
e Pixinguinha cantam uma versão de ‘Lamentos’,
música que é repetida em seguida pela
cantora Marcia, que canta desta vez a versão
original. Marcia ainda canta ‘Formosa’ e ‘Tempo
de Amor’. Para encerrar Barouh canta ‘Samba
Saravah’, uma versão em francês
para o famoso ‘Samba da Benção’,
acompanhado pelo violão de Baden, que é o
autor da música juntamente com Vinícius
de Moraes.
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Extras
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2003 Tokyo: Mostra uma visita que Barouh fez ao Rio
em 1996, onde conheceu o compositor Adão Xalebarada,
morador do morro do Cantagalo. Lá ele descobriu
as músicas de Adão, levou-as para a
França e retornou dois anos depois para mostrar
a Adão o CD do percussionista Silvano Michelino,
que utilizou músicas do compositor. Há também
cenas de 2003 que mostram a cantora Bia cantando ‘A
Noite do Meu Bem’.
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Críticas
ao DVD
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A imagem é antiga, com chuviscos mas tem boas
cores. O som está somente em 2 canais e é razoável.
É
um DVD histórico e recomendo aos que gostam
bastante de Bethânia e Baden Powell, que são
os dois artistas que aparecem mais no filme. Também
vale para os que gostam da história da MPB,
pois traz cenas raras de Pixinguinha, Paulinho da
Viola e João da Baiana.
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Resenha
publicada em
10/07/2005
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Por
Robson Candêo
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