Com
Kiefer Sutherland, Leslie Hope, Sarah Clarke, Xander
Berkeley, Carlos Bernard, Dennis Haysbert
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1032 minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês, Espanhol e Português (DD 2.0)
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Inglês, Português e
Espanhol
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Sinopse
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Na
primeira temporada desta que é uma das séries
de TV de maior sucesso nos últimos anos, acompanhamos
24 atribuladas horas da vida de Jack Bauer (Kiefer
Sutherland), chefe da Unidade Anti-Terrorismo de
Los Angeles (CTU, no original), durante as quais
ele deverá evitar um atentado contra o Senador
David Palmer (Dennis Haysbert), o primeiro afro-americano
com chances reais de ser eleito presidente dos EUA.
Em sua missão ele tem a ajuda de seus colegas
da CTU, especialmente de Nina (Sarah Clarke) e Tony
(Carlos Bernard), porém há informações
de que um deles possa ser um traidor. Para piorar
as coisas, sua filha Kim (Elisha Cuthbert) e sua
esposa Teri (Leslie Hope) são seqüestradas,
e Jack é pressionado para colaborar no atentado
contra a vida do candidato à presidência.
Mas isso é apenas uma parte da história.
Há outros eventos, como a trama que envolve
um incidente ocorrido com o filho de Palmer, e as
resistências que Bauer enfrenta dentro da própria
CTU - muitos querem a sua cabeça por ter denunciado
colegas suspeitos de corrupção. E,
a partir da segunda metade da temporada, quando vão
sendo descobertos os autores do plano, Bauer constata
que seu envolvimento no atentado contra Palmer tem
outras implicações. E mais não
dá para dizer, já que a melhor maneira
de apreciar 24 Horas é saber o menos possível
de sua trama. |
Comentários
Sobre o Filme
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Para
mim, assim como para a maioria dos que nasceram após
a chegada da TV ao Brasil, esta mídia foi
descoberta bem antes do cinema. Assistir filmes na
telinha foi algo que me levou a descobrir, posteriormente,
as delícias da tela grande. E, também,
constatei que TV (mesmo em meio a tantos lixos como reality
shows, novelas e programas apelativos) e cinema,
apesar de diferentes, têm semelhanças
e produzem, de tempos em tempos, obras de qualidade
que, muitas vezes, alimentam-se um do outro. Filmes
de cinema são, com freqüência,
adaptados como séries de TV (Planeta dos
Macacos, La Femme Nikita); estas, por
sua vez, não raro ganham versões cinematográficas
(Missão Impossível, Perdidos
no Espaço, As
Panteras).
Em
certos casos, shows de TV adotam elementos e linguagem
tipicamente cinematográficos, tal como 24
Horas. No filme Tempo Esgotado (Nick
of Time, de 1995, com Johnny Depp e Christopher
Walken), o diretor John Badham conta a história
de um homem que, após o seqüestro da
filha, tem 90 minutos para matar a governadora da
Califórnia. Se não fizer isso, sua
filha será morta. A ação do
filme transcorre em tempo real... Cito isto apenas
para lembrar que o conceito de 24 Horas,
série que vem acumulando prêmios desde
sua estréia nos EUA em 2001, e que estourou
no Brasil no início de 2004, quando teve sua
primeira temporada exibida pela Globo, não é inédito
como muitos pensam. Apesar disso, ao transpor esta
idéia do cinema para a TV, os criadores da
série acabaram se saindo melhor que Badham,
produzindo um dos melhores e mais cinematográficos
seriados norte-americanos de todos os tempos.
Cada
um dos 24 capítulos, obviamente, corresponde
a uma das 24 horas nas quais a trama se inicia e
se encerra - com freqüência surge na tela
um cronômetro digital informando o horário
em que se passa a ação. Stephen Hopkins,
diretor de filmes como Predador 2, A
Sombra e a Escuridão e Perdidos
no Espaço, além de ser
co-produtor da primeira temporada de 24 Horas dirigiu
vários episódios, com destaque para
o primeiro - no qual foram estabelecidas as principais
características visuais do programa: a edição
rápida, o recurso de dividir a tela em vários
quadros, cada um correspondendo a eventos simultâneos
que ocorrem em lugares diferentes, e a câmera
nervosa que registra tudo em um tom semi-documental.
Se você já assistiu a esta temporada,
seja no canal pago Fox ou na Globo, este box-set é uma
boa maneira de reviver boa parte de seu suspense,
tensão e adrenalina, sem pausas para comerciais.
Obviamente
que alguns furos do roteiro ficarão mais evidentes,
e há horas em que simplesmente não
dá para acreditar no azar da Kim Bauer, que
sai de uma fria para entrar em outra ainda pior -
sem dúvida ela é a garota mais azarada
do planeta. Isso poderia ser um problema em uma série
que adota um tom realista, mas felizmente os acertos
são tantos que, ao final, as falhas são
facilmente perdoadas. E, afinal das contas... It´s
only a TV Show. |
Extras
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Nesta área,
o lançamento deixa a desejar. Pelo que se
sabe esta primeira temporada foi lançada meio
que às pressas nos EUA, e a Fox não
teve tempo de reunir ou produzir material especial
para o DVD. Tudo que temos é um dos dois finais
alternativos que foram filmados (dada a continuidade
da série, ele só pode ser considerado
mesmo como mera curiosidade), com comentário
de áudio opcional do produtor-executivo, e
uma introdução com Kiefer Sutherland
da primeira temporada, na qual ele aproveita e faz
uma rápida chamada para a segunda. Felizmente,
para o box da temporada seguinte (que também
deverá ser lançado brevemente por aqui),
haverá uma boa quantidade de material suplementar. |
Críticas
ao DVD
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A
qualidade de vídeo é muito boa, os
episódios são apresentados em seu formato
original widescreen anamórfico otimizado para
TVs 16x9, ressaltando a qualidade cinematográfica
da série. As cores são ricas e bem
balanceadas, o contraste é excelente. O visual
da série é ameaçador, as vezes
sombrio, e a transferência para DVD preserva
e ressalta estas qualidades. Alguns artefatos de
compressão MPEG-2 são visíveis
em determinadas cenas, mas de um modo geral, quem
assistiu à série na TV (aberta ou paga)
terá aqui uma qualidade de imagem muito superior.
O áudio também é bom, apesar
de ser apenas Dolby Digital 2.0 Surround em inglês,
português e espanhol (a série passou
a ser gravada em 5.1 canais somente a partir da segunda
temporada). Os diálogos são claros,
os canais traseiros fortalecem a ambientação
e o tenso score musical de Sean Callery envolve o
ouvinte. As legendas estão disponíveis
em português, espanhol e inglês. No mais, é de
se lamentar que a Fox continue insistindo, em seus box-sets,
com um modelo de embalagem onde os discos freqüentemente
ficam soltos - isso quando o próprio suporte
plástico que fixa o DVD não se descola
do papelão. |
Menus
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Resenha
publicada em 22/05/2004 |
Por
Jorge Saldanha
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