A BATALHA DE RIDDICK (The Chronicles of Riddick)

 

Com Vin Diesel, Judi Dench, Thandie Newton

 

Diretor

Duração

Produção

David Twohy

119 minutos

2004, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Ação, Ficção

Universal

21/01/2005

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1)
Inglês, Português

Sinopse

Cinco anos depois de escapar de um planeta infestado de criaturas estranhas e mortais, e de violentos caçadores intergalácticos (presentes no desenho animado "A fúria de Riddick"), o ex-prisioneiro Riddick achou que ficaria em paz. Mas não foi o que aconteceu. Perseguido pelo mercenário Tombs, ele encontra seu amigo Abu em New Mecca e acaba descobrindo que pode ser a chave para impedir a destruição do mundo pelo terrível Lorde Marshall. Agora, apesar de estar interessado apenas em salvar sua própria vida, ele vai ter que proteger muitas outras. Sua batalha será das mais difíceis e violentas.

Comentários

O pessoal de cinema está animado porque quase todos os filmes recentes estão fazendo ou fizeram sucesso. Ou não desapontaram. Mas há exceções, certamente o pior blockbuster da temporada, um certo A Batalha de Riddick (The Chronicles of Riddick - um título misterioso em português, já que Riddick é um personagem, o herói. Geralmente a Batalha é um lugar e não uma pessoa). Estrelado pelo ator menos interessante e mais canastrão (para não mencionar sua desagradável figura) desde Steven Seagal: Vin Diesel. O mais curioso é que esta é uma continuação de uma fita pequena e talentosa chamada Eclipse Mortal (Pitch Black - 2000), do mesmo ator e diretor David Twohy (poucos viram, então uma edição especial em DVD está sendo relançada). Mas tem pouco ou nada a ver (tanto que existe um desenho animado chamado The Chronicles of Riddick: The Dark Fury, 2004, de Peter Chung, que pretende fazer a ligação entre os dois filmes, explicando um pouco melhor as coisas que aconteceram nos 5 anos entre os dois fatos.)

O absurdo é que esse desenho foi lançado apenas depois da estréia do filme. Portanto quem for ver o filme, não vai entender muita coisa. Dos filmes recentes é dos que menos faz sentido, não tem pé nem cabeça, pior que filme de David Lynch, quando eles trocam os rolos. O conselho é esquecer o original e tentar enfrentar o filme como está (mas só se você não tiver outra alternativa). Sua única qualidade é o visual, o desenho de produção, a direção de arte (Holger Gross) que é espetacular. Lembra um pouco o antigo Duna, mas é sempre intrigante, estranho, espetacular, sempre no bom sentido (ou seja, o filme é bonito, ainda que tolo). Na verdade, acho que a própria Universal achou isso porque o poster do filme também não quer dizer nada, não vende nada. No melhor estilo space opera, o filme conta a história de uma raça, os Necromongers, que estão dominando o mundo, dopando as pessoas com uma droga que os deixa mansos. Riddick, que continuou fugindo de mercenários que o perseguiam nesses cinco anos, acaba sendo capturado também, mas resiste às pressões para eventualmente derrubar o líder daquela seita, Lord Marshal (naquelas lutas absurdas onde era muito mais fácil matar o sujeito do que ficar brigando a socos).

Confesso que tive dificuldade de ficar ligado no filme, que me pareceu empolado, por vezes ridículo (e disso não escapa nem a ilustre Judi Dench, de uma raça de elementais, espíritos/fantasmas). Ainda assim vou tentar um resumo: Riddick, depois de escapar dos mercenários, vai para Hellion II, onde procura o velho amigo (do filme anterior) Iman - Keith David - descobrindo que este o traiu. Descobre também que o garoto do filme anterior, Jack, é uma garota, Kyra (Alexa Davalos substituindo Diana Griffith do original que foi considerada leve e frágil demais para o papel. Mas como ninguém lembra mesmo, faz pouca diferença), que teria sido abandonada por Riddick. Agora ela faz parte do planeta penitenciária. Vendo a brutalidade dos Necromongers, ele eventualmente irá enfrentá-los. Riddick custou 105 milhões de dólares e rendeu nos EUA apenas 54. De qualquer forma, é dinheiro jogado fora. (Rubens Ewald Filho)

Extras

Há logo no início as opções “Converter” ou "Lutar”. Não vi nada de diferente além de menus com outros visuais.

- Guia Virtual para A Batalha de Riddick**: 10 vídeos explicativos sobre temas e locais, para situar os mais desavisados sobre o “em torno” do filme.

- Diário de Caça de Toombs**: mais uma tentativa, através de um suposto diário, de tentar resolver as más informações do filme, com 10 minutos.

- Tudo sobre Riddick: um bom recurso que substitui as legendas pra dar maiores informações durante o filme. Mas está em Inglês! Ora bolas!

- Efeitos Visuais sem Mistério*: - Visão Interativa nos Sets*: bastidores de cenas que se utilizaram den efeitos especiais, em CGI (feitas com a ajuda da computação gráfica, com informações legais). 6 minutos.

- Os Mundos do Riddick - Visita com Vin Diesel: duas possibilidades, um guia monitorado pelo ator, com apenas alguns dos cenários nos seus pouco mais de 3 minutos, legendados, ou quase um vídeo game em 3 dimensões dentro dos 8 cenários.

. Join "The Chronicles Of Riddick: Escape From Butcher Bay", Jogue o Jogo Demo no XBOX***: inútil para quem não tem o console. Como não possuo, ficarei isento de comentar sobre a qualidade do game.

- Trailers: Eclipse Mortal, A Fúria de Riddick, Van Helsing: O Caçador de Monstros, A Supremacia Bourne*

- DVD-ROM: nada além das mesmas opções do DVD, tem o InterActual player para quem não dispõe de outro software. Mas o conteúdo é o mesmo, exceto por um ou outro link para a Universal.

* Extras com Legendas Inglês e Português

** Extras com Áudio e Legendas Inglês e Português

*** Somente em Inglês

Críticas ao DVD

UM DVD que tecnicamente poderia ser um exemplo de qualidade de imagem e áudio, se perde no filme confuso e sem nexo. Os extras até que tentam explicar o inexplicável e acabam confundindo ainda mais o usuário e espectador comum. Não sei se sou muito leigo em DVDs (os tenho há apenas 8 anos), mas nunca vi nada mais confuso, desde o filme, passando por menus sem sentido, opções em DVD-ROM sem graça ou função. Há um Easter-egg (extra escondido no Menu Principal, que revelaremos na nossa seção sobre o tema. Mas nada que "abale as estruturas"). Ou eu não entendi nada e peço ajuda aos internautas e leitores, ou se trata de um grande fiasco. O tempo e as opiniões dirão.

Menus
Resenha publicada em 27/02/2005
Por REF (filme) e Edinho Pasquale (DVD)

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