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Elenco:
Hugh Grant, Toni Collette, Nicolas Hout, Rachel Weisz. Direção:
Paul e Chris Weitz. Gênero: Romance/Comédia.
Duração: 101 minutos. Produção:2002, EUA.
Distribuidora: Universal. Legendas: Português
e Inglês. Áudio: Inglês (Dolby Digital
5.1), Português (Dolby Digital 5.1). Vídeo:
Widescreen Anamórfico (2.35:1). Região: 4.
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Sinopse |
Hugh
Grant vive Will, solteirão convicto e bon-vivant,
paquerador incorrigível que foge como o diabo da
cruz de três coisas: crianças, trabalho e relacionamentos
sérios. Pelos caminhos mais inesperados, Will acaba
fazendo uma espécie de amizade forçada com
Marcus (Nicholas Hout), um garoto problemático que
não sabe como driblar a crueldade de seus colegas
de escola nem a depressão de sua mãe suicida
(Toni Collette). Começam a surgir assim riquíssimos
- e divertidos - relacionamentos humanos e familiares. |
Comentário
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Baseado
em livro homônimo de Nick Horneby, poderíamos
dizer que este é um "Diário de Bridgite
Jones" para homens, pois há realmente um paralelo
sobre a crise existencial do personagem, entre outras semelhanças.
O grande medo era de como se sairiam os irmãos Weitz
na direção, já que eles tinham dirigido
um filme completamente de outro estilo, American Pie. Mas
não é que eles acertaram? Colocaram sutileza,
emoção e comédia na devida dose. Hugh
Grant está tão a vontade no papel que o personagem
se confunde com a "imagem" do ator (pelo menos
a que ele deixa transparecer na mídia...). O garoto
Nicolas Hout é uma boa revelação, assim
como o elenco de apoio. Tem um humor sutil, como disse antes,
meio sarcástico e irônico em outras vezes.
Para quem gosta de um filme leve, interessante e algumas
vezes engraçado, um filme "para mulheres"
feito para os homens, ou seja, uma comédia romântica
sensível onde desta vez o protagonista é o
homem, é um excelente filme. Foi muito bem nas bilheterias
americanas e tende a ser um sucesso em DVD. Ah, eu ia me
esquecendo... a trilha sonora é excelente, vale a
pena conhecer o cantor/compositor "Badley Drawn Boy".
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Informações
Especiais - Extras |
- "Making
off": documentário mostrando as tradicionais
entrevistas com os atores e equipe, onde são comentados
exatamente os aspectos mais interessantes, como se Grant
se sente em relação ao papel, o livro em que
o filme foi baseado e alguns comentários que, depois
de visto o filme, soam até engraçados, como
o de Grant dizendo "eu não tenho jeito com crianças".
- "Trailers
de Cinema": Trailer Internacional de Cinema (1m35s),
teaser do filme "Johnny English" (39 segundos)
e trailer de "O Guru" (2 minutos)
- "Comentários":
uma trilha de áudio com os diretores.
- "Cenas
Cortadas": um clipe com cenas cortadas de 14 m20s,
com a opção do áudio original ou com
o comentário dos diretores (ambos legendados...)
- "Nascido
no Reino Unido": Uma longa entrevista (20m50s)
produzida pela MTV UK com o cantor/compositor Badly Drawn
Boy. Para quem gostou da trilha e das músicas, é
uma ótima oportunidade para conhecê-lo melhor.
- "Videoclipes":
das músicas "Silent Sight" (5 minutos)
e "Something To Talk About" (3m50s), com Badly
Drawn Boy.
TODOS OS EXTRAS
ESTÃO LEGENDADOS EM PORTUGUÊS |
Críticas
ao DVD |
Um
exelente filme, certamente vencedor de alguns prêmios
do ano, com bons extras e áudio e som perfeitos.
Soma-se a isso o fato de termos absolutamente todos os extras
legendados e os menus adequados (estáticos, mas bem
desenhados), trata-se de um DVD obrigatório para
quem gosta do gênero. De se estranhar apenas que nos
menus o filme está com o título em inglês.
(Este DVD foi
gentilmente cedido pela Universal) |
Comentários
do Internauta |
Tem
uma cena, logo no início, quando Hugh Grant reclama
da namorada dele, mãe solteira, e as legendas em
português literalmente matam – no pior sentido
– o DVD. Ele diz: “She couldn’t stay at
my place and she didn’t have a DVD or satellite or
cable”. Traduzindo o sentido da frase, o relacionamento
não estava legal por que ela, mãe solteira,
não poderia ir para a casa dele por causa do filho
de 2 anos e ele não se sentia à vontade na
casa dela porque a mesma não tinha DVD, TV a cabo
ou via parabólica. Ocorre que nas legendas em português
não aparece a palavra DVD tão somente na dublagem
em português. (Marcelo H. da Rocha) |
Por Edinho Pasquale
Landim
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