Com
Kate Hudson, Naomi Watts, Esmée Buchet-Deàk, Jean-Jacques Pivert,
Melvil Poupaud, Catherine Samie, Samuel Labarthe, Leslie Caron, Thierry Lhermitte
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117
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1), Espanhol, Português (DD 2.0)
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Inglês, Português, Espanhol,
Cantonês, Coreano, Tailandês, Mandarim
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WIDESCREEN 2.40:1
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Sinopse
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Nesta cativante e sensual comédia com um elenco
de astros e estrelas, Isabel vai para Paris para
auxiliar sua irmã, e ao chegar lá,
descobre que esta foi abandonada por seu marido francês.
Para esquecer os votos conjugais, as irmãs
decidem arrasar em Paris, conhecendo gente nova em
festas onde os cidadãos locais se encontram
com os estrangeiros. Romances interculturais, choque
de culturas e escândalos não demoram
a surgir.
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Comentários
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Segundo
suas próprias palavras, o cineasta norte-americano
James Ivory se interessa basicamente nos conflitos
gerados pelas diferenças de temperamento entre
civilizações. Ele próprio como
artista é um elemento de confluência
de duas culturas, a americana e a européia;
nascido na objetividade ianque, Ivory deixa-se fascinar
constantemente pelo nobre e refinado universo do
Velho Mundo, fato que se materializa em sua própria
e rigorosa maneira de filmar. Um dos trabalhos-chave
de Ivory trata justamente disto: Os europeus (1979),
extraído da ficção de Henry
James, um escritor que igualmente balançava
entre dois Continentes, segue estas questões
de uma dialética intercontinental.
Em À francesa (Le
divorce; 2003), narrativa cinematográfica
cujo roteiro vem de um livro de Diane Johnson que
seria uma releitura de um clássico de Henry
James, Ivory colocou diante das câmaras todo
o poder de seu refinado estilo. Duas irmãs
americanas estão no centro da trama; no início
do filme, uma delas está grávida e
seu marido a abandona por uma russa no mesmo momento
em que sua mana chega a Paris visando a ajudá-la
nos difíceis dias de gestação
e agora de separação. O caso da irmã solteira
com o tio do marido que está deixando a grávida
alimenta uma certa irreverência erótica
e moral a que os pudores antigos de Ivory não
tinham habituado o espectador; mas nada retira da
película a extraordinária capacidade
reflexiva e emotiva, transformando a realização
numa visão sobre o comportamento amoroso de
duas americanas em Paris, ou seja, como o ambiente
francês adultera sutilmente a perspectiva sentimental
de duas estrangeiras.
Menos
poderoso que o deslumbrante rigor duma obra-prima
como Uma janela para o amor (1986),
o primeiro filme verdadeiramente amado de Ivory, À francesa é todavia
um belo espetáculo, algo que foge à rotina
da programação. A Ivory poderia aplicar-se
a auto-ironia da personagem de Woody Allen em Dirigindo
no escuro (2002): seus filmes encontram
melhor ressonância no espírito europeu
do que americano; se Allen ruma para Paris no fim
de sua história, Ivory filma toda a sua narrativa
na cidade-luz.
(Eron Fagundes. Leia mais críticas
na seção Cinemania)
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Extras
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Nenhum
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Críticas
ao DVD
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Mais um DVD para locação. Como sempre,
isto significa que não há nenhum extra,
ou seja, como sempre repetimos por aqui, que vai
alugar o filme tem menos direitos do que for comprá-lo
mais tarde, quando, provavelmente virá uma
versão cheia de extras. Se bem que no caso
da Fox, muitos dos seus filmes vêm apenas com um
trailer não legendado e olhe lá. Se
formos nos basear pela edição americana,
é o que poderá ocorrer, pois por lá só saiu
uma edição com o trailer. Mas enfim,
um filme que pode agradar, muito bom tecnicamente,
ou seja, o formato é o mesmo de cinema em
wide, otimizado para quem tem TV Neste formato, bom áudio
em 5.1 canais no Inglês e 2.0 Surround para
o Português e Espanhol. Os menus acompanham
a linha dos extras: ridículos. Um filme que
merece um melhor tratamento, vale o seu propósito:
a locação.
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Menus
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Resenha
publicada em
08/08/2004
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Por
Eron Fagundes (filme) e
Edinho Pasquale (DVD)
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Seu comentário
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