Com
Andre Michaud, Henri Marchand, Paul Ollivier, Raymond Cordy
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83
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Francês (DD 2.0)
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Inglês, Português e Espanhol
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Sinopse
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Um rico industrial é chantageado pois, quando
jovem, fugira do cárcere enquanto cumpria
pena, tornando-se um fugitivo. Encantadora comédia
satírica em estilo opereta dirigida e escrita
por René Clair, um dos mais admirados cineastas
franceses. "A Nós a Liberdade",
além de ser uma poderosa denúncia à sociedade
moderna mecanizada, influenciou decisivamente Charles
Chaplin em "Tempos Modernos".
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Comentários
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Como ocorreu com Julien Duvivier, o cineasta francês
René Clair é outro nome que, de bom
sucesso em sua época, mereceu acerbos comentários
dos pensadores de décadas posteriores. Seu
filme mais famoso é A nós a liberdade (A nous la liberté; 1931), em que Charles
Chaplin confessadamente se inspirou para rodar seu
Tempos modernos (1936); uma análise serena
do clássico de Clair permite ao observador
vislumbrar o fascínio e os limites do realizador
de As grandes manobras (1955).
A
nós a liberdade não oculta a ingenuidade
da exposição de seu tema nem uma faceirice
de filmar que parece hoje meio boba: são aspectos
envelhecidos de uma realização cuja
energia narrativa ainda nos interessa. Clair, de
maneira um tanto quanto arrojada para aqueles começos
dos anos 30 em que o nazifascimo começava
a assomar no mundo, coloca em cena o operário;
seu assunto é a mecanização
do trabalho e a desumanização do homem
trazidas pelos exageros da era industrial. As primeiras
seqüências se passam entre prisioneiros
postos a trabalhar; na verdade, as grades simbolizam
a própria figura do operariado naqueles tempos,
os trabalhadores viviam como numa cela. Depois, quando
a câmara contempla uma fábrica que está do
lado de fora da prisão, os gestos mecânicos
se repetem: o espectador liga obviamente as duas
seqüências.
O
filme de Clair tem laivos de uma colcha de retalhos
a que a habilidade do cineasta dá uma certa
unidade. Os hinos libertários cantados em
cena conferem a A nós a liberdade uma
certa essência de musical; os hinos, que propugnam
pela liberdade, são ironicamente entoados
um pouco à maneira nazista. Parte da unidade
da narrativa vem do debruçar-se do enredo
sobre a amizade entre dois ex-prisioneiros, um deles
virou rico empresário, o outro segue pobre,
quando se reencontram surgem o choque e os conflitos,
o rico é depois chantageado por alguns vagabundos
que descobriram seu passado, o pobre se apaixona
por uma moça da fábrica. A seqüência
final dos dois amigos sumindo-se numa estrada, a
cantar, antecipa Chaplin e o italiano Federico Fellini. (Eron
Fagundes)
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Extras
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- Biografia de René Clair: 5 páginas
de um texto conciso mas informativo, com sua biografia
selecionada.
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Cenas Excluídas: das cenas, uma de 1 minuto
e 40 segundos e outra de quase 4 minutos. Uma raridade.
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Outros Lançamentos: clipe com capas
e imagens dos outros filmes lançados nesta
primeira etapa da coleção.
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Críticas
ao DVD
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Um DVD que faz parte da coleção Tour
de France, contendo o que há de
significativo na história dos primórdios
do cinema francês (e, consequentemente, mundial).
Este aqui está muito
bem remasterizado, com ótima qualidade de
imagem e áudio
(respeitados os critérios de idade e origem
dos filme). Os extras, apesar de poucos, são
bons, embora haja uma edição “Criterion” com
algo a mais. Mas não interessa, o que vale é a
iniciativa de, finalmente o Brasil ter filme clássicos,
importantes para a história do cinema, numa
boa edição em DVD. Altamente recomendável
para qualquer cinéfilo ou para quem quer conhecer
a origem de tudo o que temos hoje. Muitas experiências
e cineastas foram importantes para esta contribuição.
Este prova que é imperdível, pois influenciou
um dos gênios do cinema mundial, Chaplin.
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Menus
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Resenha
publicada em
22/07/2004
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Por
Eron Fagundes (filme) e Edinho Pasquale (DVD)
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