Com
Sigourney Weaver, Winona Ryder, Ron Perlman, Dan
Hedaya, J.E. Freeman, Brad Dourif, Michael Wincott,
Tom Skerrit, Veronica Cartwright, Harry Deanstanton,
John Hurt, Ian Holm, Yaphet Koto, Charles Dance,
Lance Henriksen, Charles S. Dutton.
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James Cameron, David Fincher, Jean-Pierre Jeunet
e Ridley Scott
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530 minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês Dolby Digital 5.1 Surround (todos), Inglês DTS 5.1 (Alien
e Alien: A Ressurreição) e Português: Dolby Digital 2.0 Surround
(apenas nas versões de cinema)
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Inglês, Português
e Espanhol
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Widescreen
2.35.1 & 16x9 Anamórfico (Alien, Alien
3, Alien: A Ressurreição), 1.78:1 & 16x9
Anamórfico (Aliens: O Resgate)
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Sinopse |
Com
base em no conceito original dos roteiristas Dan
O’Bannon e Ronald Shusset, em 1979 o diretor
Ridley Scott levou às telas um filme marcante
que misturava ficção científica
e terror, e que daria início a uma das mais
cultuadas séries cinematográficas:
Alien. Neste caprichado box-set da Fox, os filmes
foram relançados com várias melhorias
de som e imagem, sendo adicionadas versões
estendidas ou do diretor de todos os quatro títulos
da série.
Alien:
O Oitavo Passageiro - O terror começa
quando os sete tripulantes do cargueiro espacial
Nostromo investigam uma transmissão vinda
de um desolado planeta, e lá, em uma nave
alienígena abandonada há séculos,
descobrem uma forma de vida que se reproduz dentro
de um hospedeiro. Levada para o Nostromo, agarrada
ao rosto de um dos tripulantes, a criatura começa
a se metamorfosear em um pesadelo que apenas é visto
de relance quando ataca para matar. O filme revelou
Sigourney Weaver, que interpretou a durona tenente
Ellen Ripley.
Aliens:
O Resgate - Sigourney Weaver retorna como
Ripley, que após sobreviver ao primeiro
encontro com o monstruoso Alien, é resgatada
de um sono criogênico que durou mais de 50
anos. Suas explicações sobre o alienígena
e o destino da tripulação do Nostromo
são recebidas com ceticismo, até o
misterioso desaparecimento de colonos em LV-426,
o planeta onde tudo começou. Decidida a
acabar com o pesadelo, ela se junta a uma equipe
de fuzileiros altamente equipados, que são
enviados para investigar. Chegando ao planeta,
eles encontram uma única sobrevivente, a
menina Newt (Carrie Henn), que lhes revela que
todos os colonos foram colocados em casulos pelos
Aliens. Os fuzileiros não tardam a descobrir,
da pior maneira possível, que agora existem
centenas de alienígenas, gerados por uma
enorme Rainha. No clímax da história,
Ripley tem de reviver todo o seu horror para salvar
Newt das garras da Rainha Alien.
Alien
3 - Após a fuga ao final de Aliens,
a nave de Ripley (Weaver) cai em Florina 161, um
inóspito planeta low-tech habitado por ex-presidiários
vindos de prisões de segurança máxima.
Ripley é a única que sobrevive à queda,
passando a conviver com os ex-detentos, que são
uma espécie de monges do espaço que
fizeram voto de castidade. Ou seja, a “paz
de espírito” da turma é quebrada
pela chegada da tenente. O medo de Ripley de que
um Alien estivesse a bordo de sua nave é confirmado
quando corpos mutilados começam a surgir
nos túneis da instalação.
E pior, além de careca (o planeta é infestado
por piolhos e todos têm que raspar a cabeça)
ela descobre que está impregnada com uma
Rainha Alien, e que uma equipe da Weyland-Yutani
está a caminho para levá-la à Terra
e utilizar a Rainha para fins bélicos.
Alien:
A Ressurreição – Duzentos
anos após Ripley (Weaver) ter morrido lutando
contra o alienígena, um grupo de cientistas
a bordo da nave de pesquisa Auriga consegue clonar
a ela e a Rainha Alien, a partir de amostras de
seu sangue. A intenção era gerar
a arma definitiva, mas Ripley reserva algumas surpresas,
já que agora seu corpo também possui
DNA alienígena. Um grupo de mercenários
a bordo da nave Betty, entre os quais está a
jovem mecânica Call (Winona Ryder), chega à Auriga
com mais um carregamento de seres humanos para
serem utilizados como hospedeiros dos Aliens. Porém,
não demora muito para que os monstros nascidos
dos ovos da Rainha escapem e passem a caçar
os tripulantes da Auriga, da Betty e a própria
Ripley. No entanto, entre ela e os alienígenas
se estabelece uma estranha conexão, que
culmina com o aparecimento do “Recém-Nascido”,
um híbrido humano/alienígena. |
Comentários
Sobre o Filme |
Alien:
O Oitavo Passageiro - Além de ser
o primeiro exemplar de uma das mais populares séries
de ficção científica, Alien é um
clássico moderno que consagrou o diretor Ridley
Scott (Blade Runner, Gladiador)
e o primeiro filme de Sigourney Weaver. Tudo funciona
na produção: a direção
perfeita, os efeitos especiais de Brian Johnson (maquetes)
e Carlo Rambaldi (efeitos da cabeça do monstro),
a atmosférica trilha de Jerry Goldsmith, o
elenco afiado, os cenários sinistros e, principalmente,
o Alien em si, fruto da imaginação
(doentia?) do artista plástico suíço
H. R. Giger. O ponto alto de Alien é o conceito à época
inovador, criado pelo roteirista Dan O’Bannon,
de que formas de vida alienígenas podem se
apresentar das mais diferentes formas e estágios
no seu ciclo vital, adaptando-se a qualquer meio
ambiente. Outro aspecto no qual o filme inovou foi
mostrar uma mulher (Ripley) como uma líder,
um personagem bem mais consistente do que as figuras
meramente decorativas, comuns em tantas produções
do gênero. E melhor ainda, fazendo dela o único
sobrevivente capaz de enfrentar o monstro.
Aliens:
O Resgate - Bem diferente do filme original
de Ridley Scott, Aliens estruturalmente é um
thriller de ação com a cara do diretor
James Cameron, que co-escreveu o roteiro com David
Giler e Walter Hill (produtores da série).
Podemos destacar nesta continuação
o incrível trabalho de Stan Winston e sua
equipe na criação dos vários
monstros (em especial da Rainha Alien), e do compositor
James Horner, que compôs um de seus melhores
trabalhos. O elenco é integrado por muitos
coadjuvantes de talento como Michael Biehn, hoje
infelizmente relegado a produções
classe B, Lance Henriksen, que após muitos
papéis de vilão estrelou a série
de TV Millenium e será visto
em Alien Vs. Predador, e Bill
Paxton, que trabalhou nos sucessos de bilheteria Twister e Titanic,
e vem aí em Thunderbirds.
Alien
3 - Depois do enorme sucesso de Aliens
em 1986, Alien 3, lançado somente em 1993
após vários problemas de produção,
decepcionou nas bilheterias. Se no primeiro filme
a intervenção criativa de várias
pessoas resultou em sucesso, no terceiro as diferentes
visões contrastantes causaram vários
problemas. As dificuldades começaram já na
definição da história e elaboração
do roteiro, e ao final, Vincent Ward (Navigator,
Uma Odisséia no Tempo), que fora
inicialmente contratado para escrever e dirigir
o filme, foi creditado como autor da história,
e como roteiristas, David Giler, Walter Hill e
Larry Ferguson. Porém, a verdade é que
muito pouco do roteiro inicial de Ward foi aproveitado.
O diretor David Fincher (Seven, O
Clube da Luta) teve sérias
desavenças com a Fox, e a versão
final foi profundamente alterada pelo estúdio
- para pior. Chegando às telas, nem o grande
visual, a direção de arte, a ótima
trilha de Elliot Goldenthal ou a interessante versão
quadrúpede do Alien foram suficientes para
agradar aos fãs e atrair o público
em geral.
Alien:
A Ressurreição – Após
as críticas a Alien 3, os produtores resolveram
fazer um novo capítulo mesclando as melhores
qualidades dos dois primeiros filmes, e foi com
isso em mente que Joss Whedon (criador de Buffy,
A Caça-Vampiros) escreveu o roteiro.
Buscando manter as distinções visuais
e de estilo da série, o francês Jean-Pierre
Jeunet (Delicatessen) foi escolhido
para dirigir o que até então era
chamado Alien 4. O diretor não
abriu mão de trabalhar com a sua equipe
habitual francesa, fazendo com que no mesmo filme
trabalhassem duas equipes distintas, sem que nenhuma
falasse a língua da outra. O roteiro de
Whedon tomou certas liberdades com o conceito já estabelecido
na série, e o resultado, somado a algumas
cenas excessivamente violentas, tornou este o filme
mais polêmico da série, e também
o que fez menos sucesso. |
Extras
|
Alien:
O Oitavo Passageiro - Nos extras do disco
1 destacam-se a introdução de Ridley
Scott na Versão do Diretor, e a nova faixa
de comentários de áudio com Ridley
Scott, os atores Sigourney Weaver, Tom Skerritt,
Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton e John
Hurt, e os roteiristas Dan O'Bannon e Ronald Shusett.
Infelizmente, perdeu-se a possibilidade de ouvirmos
o score original de Jerry Goldsmith isoladamente,
bem como a trilha alternativa e a faixa de áudio
de produção, o que talvez justifique
manter o DVD anterior, que tinha estes recursos.
O núcleo dos extras do disco 2 são
os 9 featurettes que formam um grande e rico documentário
de 3 horas de duração, O
Monstro Interior: O 'Making Of' de Alien,
todos eles apresentados em fullscreen, áudio
Dolby Digital 2.0 e legendas em português.
São tantas informações, depoimentos
e cenas de bastidores que, se fosse comentar tudo,
teria de escrever um livro. Por exemplo, fiquei
surpreso ao descobrir que o ator John Finch havia
sido escalado para interpretar Kane, mas por motivos
de saúde foi substituído por Hurt. É interessante
notar que certas "lavadas de roupa suja" foram
preservadas, como por exemplo quando Dan O'Bannon
mete a boca nos produtores Walter Hill e David
Giler, por tentarem se apropriar do seu roteiro.
Nesse segmento também é interessante
constatar que o sucesso do primeiro filme foi resultado
das idéias dos vários envolvidos:
foi O'Bannon que chamou Giger para criar o design
do Alien e as características do monstro;
já Giler e Hill criaram o andróide
Ash, e transformaram os astronautas em trabalhadores
sindicalizados, além de terem escolhido
Ridley Scott para dirigir o filme (a escolha do
estúdio seria Peter Yates). Vale destacar
o featurette da seção Pós
Produção chamado Futuro
Tenso: Música e Edição,
com depoimentos de Ridley Scott, do montador Terry
Rawlings e do compositor Jerry Goldsmith. Nele
Goldsmith fala abertamente sobre os conflitos criativos
entre ele e o diretor, que ocorreram durante toda
a produção, que levaram à substituição
de trechos de sua trilha original por música
extraída de Freud, do próprio Goldsmith,
e nos créditos finais, pela Sinfonia Nº 2
de Howard Hanson. Ainda nesta seção,
temos as cenas deletadas restantes, que não
foram utilizadas na Versão do Diretor, alguma
delas inéditas (descobertas recentemente).
Notamos que das sete, três possuem excelente
qualidade de imagem em widescreen anamórfico,
o que leva a crer que iriam ser incluídas
na Versão do Diretor, mas ficaram de fora
no último momento.
Aliens:
O Resgate – O filme ganhou uma nova
faixa de áudio com a participação
de James Cameron, Gale Anne Hurd, Stan Winston,
Robert Skotak, Dennis Skotak, Pat McClung, Michael
Biehn, Bill Paxton, Lance Henriksen, Jenette Goldstein,
Christopher Henn e Carrie Henn, que se candidata
como o melhor extra de todo o box-set., dada a
quantidade de informação fornecida
por Cameron e à divertida camaradagem que
se nota entre os membros da equipe. De modo análogo
ao do filme anterior, o centro dos extras de Aliens
são 11 featurettes que, juntos, formam um
documentário de 3 horas de duração,
Poder de Fogo Superior: O 'Making Of' de
Aliens - O Resgate, com uma infinidade
de informações e entrevistas que
abrangem praticamente todos os aspectos da realização.
Foi ali que tive outra surpresa em termos de casting:
descobri que Michael Biehn não foi a primeira
escolha de Cameron para interpretar Hicks, mas
sim James Remar, que deixou a produção
por motivo não revelado. Na Pós-Produção,
em A Contagem Regressiva: Música,
Montagem e Som, encontramos o depoimento
do compositor James Horner, onde ele descreve como
chegou na Inglaterra para trabalhar na trilha original,
e descobriu que ainda nem havia uma cópia
preliminar do filme. Horner descreve o que parece
ter sido uma verdadeira batalha travada com Galé Anne
Hurd e James Cameron, para terminar a trilha em
um cronograma apertadíssimo de 6 semanas
para a data de estréia (desafio semelhante
ao que enfrentou recentemente em Tróia).
Ao final, ele produziu um de seus melhores trabalhos,
e mesmo que a experiência tenha estremecido
suas relações com o diretor, ele
conta como, anos mais tarde, os dois se reconciliaram
e trabalharam juntos em Titanic.
Alien
3 - O principal extra do disco 1 é uma
faixa de comentário em áudio com
o câmera Alex Thomson, o montador Terry Rawlings,
os técnicos em efeitos Alec Gillis, Tom
Woodruff, Jr. e Richard Edlund, e os atores Paul
McGann e Lance Henriksen. Como se pode notar, a ênfase
vai para os aspectos técnicos e efeitos
visuais, sendo omitidos os problemas de Fincher
com o estúdio. No disco seguinte, novamente
temos uma série de featurettes legendados – 11 – que
juntos formam um grande documentário, O
'Making Of' de Alien 3. Neles ouvimos
do próprio Vincent Ward como seria seu bizarro
filme - os monges habitariam um planetóide
artificial coberto de madeira. Assistindo a esse
material fica claro que o projeto de Alien 3 já nasceu
comprometido, graças à insensatez
dos executivos que marcaram a data da estréia
do filme sem nem ter idéia de qual seria
sua história. E Fincher, quando assumiu
sua primeira direção de um filme,
teve simplesmente de administrar o caos, sem nem
ter um roteiro pronto para filmar - a confusão
foi tanta que, após ser montado um primeiro
copião de três horas de duração,
se descobriu que várias cenas importantes
simplesmente não haviam sido filmadas, e
foi necessário convocar novamente Sigourney
Weaver - cujo cabelo já havia crescido -
para as tomadas adicionais. É de se lamentar
que não haja qualquer depoimento de Fincher,
que aparece apenas em cenas gravadas durante as
filmagens. Um monte de gente fala sobre o filme
e seu trabalho, mas não temos a opinião
do próprio diretor a respeito dos fatos.
Ainda assim, os fãs terão muito com
o que se distrair: depoimentos de Vincent Ward,
H. R. Giger trabalhando em seu estúdio para
dar um novo visual à criatura, Elliot Goldenthal
falando sobre o processo de composição
da trilha original, galerias de fotos, storyboards,
e muito mais.
Alien:
A Ressurreição – As
2 versões do filme contam com um novo comentário
de áudio com as participações
do diretor Jean-Pierre Juenet, o montador Hervè Schneid,
os responsáveis pelos efeitos das criaturas,
Tom Woodruff, Jr. E Alec Gillis, o supervisor de
efeitos visuais Pitof, o artista conceitual Sylvain
Desperetz, e os atores Ron Pearlman (Blade II,
Hellboy), Dominigue Pinon e Leland Orser. No disco
2, abrangendo 3 seções, temos 10
featurettes que, novamente, formam um longo documentário, Um
Passo Além: O 'Making Of' de Alien: A Ressurreição.
Em Produção temos o featurette A
Morte vem de Baixo: Fox Studios, Los Angeles, 1996,
o mais longo do disco, que mostra como foram feitas
as complicadas filmagens debaixo d’água,
envolvendo os atores e Tom Woodruff, Jr. vestido
de alien. Entre a enorme quantidade de material,
também encontramos, na Pós-Produção,
o segmento Composição Genética:
Música, um featurette que mostra
o trabalho do compositor John Frizzell, onde assistimos
cenas da orquestra no estúdio de gravação
e o compositor falando sobre como encarou o projeto – que,
diga-se de passagem, resultou na mais fraca trilha
sonora da série.
Disco
Extra - Completando o pacote, temos um
disco que é uma espécie de arquivo
de material que havia sido disponibilizado em versões
anteriores dos filmes, em laserdisc ou DVD. Mesmo
assim, nele não serão encontrados
a entrevista com James Cameron de Aliens, os featurettes
originais de Alien 3 e Alien Resurrection, bem
como os documentários The Alien
Legacy e The Alien Saga.
Em compensação, temos, por filme:
Alien
- documentário A Evolução
de Alien – O 8º Passageiro (64
min.), Experimente o Terror, featurette
promocional de 1979 (7 min.), Ridley Scott
Perguntas e Respostas (15 min.), todo
o material da edição especial em
laserdisc de 1992, 2 trailers de cinema e 2 spots
de TV;
Aliens
- todo, o material da edição
especial em laserdisc de 1991, trailer teaser,
trailer de cinema, trailer americano, trailer internacional,
spot de TV;
Alien
3 - Featurette promocional (3 min.), 5
trailers de cinema e 7 spots de TV;
Alien
Resurrection - Trailer teaser, trailer
de cinema, 4 spots de TV.
Finalmente,
no Material Adicional, temos Aliens no Porão:
A coleção de Bob Burns (ótimo
featurette de 17 min. onde conhecemos a coleção
de Bob Burns, que foi encarregado pela Fox de armazenar
e cuidar da maioria dos objetos e figurinos vistos
nos filmes da série), Galeria de Capas
da Dark Horse, DVD-ROM (inclui
weblinks e comparações roteiro/filme). |
Críticas
ao DVD
|
Alien:
O Oitavo Passageiro - Como nos demais
discos da coleção, ao carregar o
DVD será oferecida a opção
de assistir a Versão do Diretor/Estendida
ou a Versão do Cinema. Mas não se
preocupe, seja qual for a escolha, é possível
mudar a opção a qualquer momento
no menu. Para a Versão do Diretor, Ridley
Scott optou por manter praticamente a mesma duração
original (na verdade, ficou 1 minuto mais curta),
subtraindo curtas cenas da versão de 1979
e adicionando algumas das que, na versão
anterior do DVD, estavam disponíveis nos
extras. Elas incluem a tripulação
ouvindo a transmissão alienígena
na ponte do Nostromo, Kane ajustando sua arma antes
de olhar o interior do ovo do Alien na nave abandonada,
alguns novos takes de Brett procurando pelo gato
Jonesy e uma curta cena do Alien batendo na gaiola
de Jonesy. Mas há principalmente duas cenas
que tornam a Versão do Diretor efetivamente
diferente da original. Na primeira, do lado de
fora da enfermaria onde Ash (Ian Holm) e Dallas
(Tom Skerrit) examinam o facehugger em Kane (John
Hurt), Lambert (Verônica Cartwright) esbofeteia
Ripley (Sigourney Weaver) por esta não ter
permitido que a equipe de exploração
entrasse na nave trazendo o Alien. Ficamos sabendo
nos extras, pela própria Cartwright, que
ela de fato acertou o rosto de Weaver. Esta cena
marca o início da tensão que existe
entre as duas mulheres durante boa parte do filme,
e que ficou sem explicação na versão
final. Já a segunda seqüência
de destaque, por muitos anos foi comentada pelos
fãs. Nela, após encontrar os corpos
sem vida de Lambert (Cartwright) e Parker (Yaphet
Kotto), Ripley (Weaver), em seu caminho de fuga,
descobre o ninho do Alien, no qual estão
os corpos de Dallas (Skerrit) e Bret (Harry Dean
Stanton), dentro de casulos. Dallas, agonizante,
implora a Ripley que o mate. Chorando e com relutância,
ela o incinera com o lança-chamas. Interessante
notar que, nos extras, a opinião generalizada,
inclusive do próprio Scott, é que
a seqüência quebra o ritmo da fuga de
Ripley, e mesmo assim o diretor optou por incluí-la
na Versão do Diretor. No quesito imagem,
em qualquer das duas versões, a qualidade é excelente,
graças à nova transferência
em widescreen anamórfico de alta definição.
O áudio Dolby Digital 5.1 também
apresentou consideráveis melhorias, e na
versão do diretor houve a adição
de uma faixa adicional DTS 5.1. Assim como os outros
filmes, Alien recebeu certificação
THX, e nos discos há um Otimizador THX para
calibrar seu home theater. Infelizmente, a Fox
cometeu uma falha grave nas legendas, já que
durante o filme várias frases ficaram sem
tradução para o português.
Aliens:
O Resgate - A Versão Estendida
desta edição é a mesma que
já havia sido lançada em DVD, com
17 minutos de cenas retiradas da Versão
do Cinema. Há algumas que se destacam, como
a que se passa dentro da estação
espacial, em um parque terrestre simulado. Burke
(Paul Reiser) encontra Ripley (Weaver) e lhe dá a
má notícia: a sua filha, Amanda Ripley,
já uma velha senhora, morrera há dois
anos. Chocada, Ripley começa a chorar, dizendo
que prometera voltar a tempo de comemorar o 11º aniversário
da filha. Comenta-se que Sigourney Weaver nunca
perdoou James Cameron por ter eliminado esta seqüência
da Versão do Cinema, já que ela revela
um ingrediente vital da história: Ripley
tivera uma filha com a qual pouco conviveu, o que
explica o seu forte instinto maternal em relação
a Newt (Carrie Henn). Sem dúvida, a seqüência
mais longa e interessante é a que mostra
a colônia antes da chegada dos fuzileiros.
Temos uma visão geral das instalações
de processamento atmosférico e de alguns
veículos. Após alguns diálogos
sem maior importância, vemos Newt (Henn),
seus pais e irmão encontrarem a nave abandonada
que continha os ovos da criatura em Alien. Enquanto
os pais entram nela para explorar, as crianças
ficam à espera no veículo. Algum
tempo depois, a mãe retorna desesperada,
trazendo consigo o pai com um facehugger agarrado
ao rosto. Em outra cena adicionada, Ripley (Weaver)
e os fuzileiros, agora comandados por Hicks (Michael
Biehn), examinam os mapas da instalação
e fazem barricadas para impedir o avanço
dos Aliens. Nelas são instaladas sentinelas
robôs, na verdade poderosas metralhadoras
acionadas por sensores de movimento. Mais adiante
essas metralhadoras entram em ação,
e vários Aliens são despedaçados
pelas armas. Com ansiedade crescente os fuzileiros
vêem, através de monitores, as sentinelas,
uma a uma, ficarem sem munição. Sem
dúvida é uma seqüência
tensa, mas é prejudicada pela repetição
da mesma cena de um Alien sendo destroçado.
No disco 1, ao selecionarmos a opção
Edição Especial temos uma introdução
em áudio de Cameron, onde ele demonstra
sua preferência pela Versão Estendida.
Esta versão utiliza a mesma transferência
que já conhecíamos do DVD anterior,
em widescreen anamórfico, porém com
menor compressão. Alguns defeitos do filme
tornaram-se mais visíveis, já que
a matriz foi reprocessada digitalmente. A faixa
Dolby Digital 5.1 também é a mesma
da versão anterior. Infelizmente não
foi possível incluir uma faixa adicional
DTS 5.1, pois a longa duração do
filme exigiria, obrigatoriamente, o aumento da
taxa de compressão de vídeo, o que
comprometeria a qualidade da imagem.
Alien
3 - Quando soube do lançamento
das versões estendidas destes filmes, a
primeira coisa que me veio à cabeça
foi: trinta minutos a mais em Alien 3, vai ficar
muito chato... Por anos se falou dos conflitos
que David Fincher teve com o estúdio e das
muitas cenas que ficaram na sala de edição.
Dado o resultado final - um filme de produção
caótica que frustrou criativamente o diretor
e, também, os fãs da série,
havia a esperança de que, algum dia, o filme
fosse lançado em uma nova montagem, mais
fiel à visão original de Fincher.
Bem, finalmente temos aqui duas versões
separadas do filme - a original de 114 minutos,
e uma Versão Estendida de 144 minutos que,
ressalte-se, não foi montada pelo diretor.
Fincher até foi convidado para montar a
nova versão e participar da produção
do DVD, mas demonstrando que certos eventos não
foram esquecidos, ele não quis envolver-se
no projeto. Dizem, contudo, que ele aprovou a versão
que o produtor do DVD, Charles de Lauzirika, montou
em 2003 com base no roteiro original, em uma primeira
cópia de trabalho, notas do diretor e do
montador e outros registros da produção.
Ou seja, essa versão inclui todas as cenas
que constavam na primeira montagem de Fincher e
que posteriormente foram cortadas pelos executivos
do estúdio. Vários efeitos visuais
foram feitos usando CGI para finalizar determinadas
cenas, utilizando-se storyboards e outras referências
deixadas por Fincher a fim de chegar onde o cineasta
pretendia. O filme chega de fato a melhorar, não
fica mais chato e possibilita que tenhamos uma
idéia do filme que o diretor realmente queria
fazer: a atmosfera é mais densa, os personagens
são melhor explorados e há mais tensão.
Nos trinta minutos de cenas inéditas, há novas
e detalhadas tomadas logo ao início, mostrando
Clemens encontrando o corpo de Ripley na praia
e o resgate da cápsula de fuga. Segue a
versão original do “nascimento” do
alien, na qual ele sai de um boi e não de
um cão, e uma nova sub-trama, na qual os
apenados conseguem capturar a criatura, que posteriormente é libertada
por Golic, e uma outra versão do final,
mais longa e na qual não vemos a Rainha
Alien. Há também algumas adições
e extensões de cenas menores. A qualidade
da imagem de ambas as versões, em widescreen
anamórfico, é ótima, graças à nova
transferência em alta definição.
O áudio em Dolby Digital 5.1 é extremamente
atmosférico, mas infelizmente, assim como
ocorreu no disco de Aliens, não foi possível
disponibilizar uma faixa DTS.
Alien:
A Ressurreição – A
Versão Estendida é 8 minutos mais
longa que a original, inclui uma abertura alternativa
que assistimos durante os créditos iniciais,
e um final onde a nave Betty pousa na Terra, próximo
a uma Paris em ruínas. Jeunet colocou versões
mais longas de algumas cenas, e outras que dão
uma nova dimensão aos personagens. A melhor é uma
seqüência quase no início do
filme, onde os cientistas mostram à renascida
Ripley a fotografia de uma criança, o que
lhe traz de volta tristes memórias da garota
Newt. Também, a cena de Ripley e Call na
Catedral recebeu inserções. As melhorias
em Ressurreição não são
grandes, mas são curiosas e até ajudam
a delinear melhor a história - pena que
o "inseto alien" da abertura alternativa
recebeu uma finalização pobre em
CGI. As 2 versões são apresentadas
em widescreen anamórfico, e receberam novas
transferências em alta definição.
No entanto, eventualmente percebemos diferenças
de qualidade de imagem entre uma cena e outra,
o que é de estranhar já que este é o
filme mais recente da série. Quanto ao áudio,
há uma sólida faixa em Dolby Digital
5.1, e uma DTS 5.1 de qualidade similar. Optando
por assistir a Versão Estendida, temos uma
introdução de Jeunet, que explica
não ser esta uma verdadeira “versão
do diretor”, mas uma nova edição
que irá divertir os fãs. |
Menus
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Resenha
publicada em 30/05/2004 |
Por
Jorge Saldanha
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Seu
comentário
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