Direção: Stephen Carpenter | Gênero: suspense | Duração: 86 minutos. | Produção: 2001. EUA. | Distribuidora: MOVIE STAR | Data de Lançamento: fevereiro/2003

Caloura em universidade tenta se recuperar da tragédia em que perdeu o seu namorado, enfrentando a culpa e alucinações que a perseguem. Dos mesmos produtores de 'Eu sei o que vocês fizeram no verão passado'.

Este longa-metragem ficaria bem melhor num episódio de algum seriado como AMAZING STORIES ou NIGHT VISIONS, com cerca de 45 min. De qualquer forma, acaba sendo veículo para informar que os astros Ben Affleck e Owen Wilson têm irmãos atores. Casey Affleck, que aparece quase só nas alucinações da protagonista, já contracenou com o seu irmão mais famoso em Procura-se Amy (97). Já, Luke Wilson, em papel menor ainda, contracenou com o seu 'brother' em A Excêntrica Família Tenenbaums (2001).

Grande parte da realização é confusa e sem nexo algum com os acontecimentos que giram em torno da personagem da atriz estreante Melissa Sagemiller (que passa todo tempo correndo, ao contrário da ótima atriz alemã, Franka Potente em Corra, Lola, Corra!). Só faz sentido, nos 2/3 finais, o que deixa o suspense para lá de sonolento. Há outros 'terrorzinhos' juvenis mais interessantes. Não vale o aluguel. Nem a boa intenção de um plano-seqüência em que a câmera sai de trás de um balcão para focar dois personagens sentados numa cama funciona: observe a imagem do auxiliar de direção no espelho movimentando-se à esquerda da tela sobre um bidê (30 min.)...

Ah, só para não deixar passar, o diretor Stephen Carpenter não é irmão nem parente de John Carpenter.

Apenas notas de texto sobre ficha técnica, sinopse, elenco (biografia) e um trailer do filme (legendado).

Para se ter uma breve idéia do descaso da distribuidora, nos Estados Unidos saiu uma versão "The Killer Cut" com cenas deletadas, storyboards animados, 2 mini-documentários titulados "Atrás da Máscara da Morte" e "Vivendo Perigosamente" e comentários em áudio da atriz principal. Além, é claro, de ter formato de tela em widescreen 1.78. Esta versão americana 'não censurada' não é a mesma que saiu em DVD por aqui. Enquanto isto, em terra brasilis, temos um DVD com uma imagem em geral boa, apesar dos pontos brancos que insistem em aparecer, e um som muito bom, mesmo para quem não possui home theater, a opção Dolby 5.1 é bem alta e grave. O menu é animado e a caixa do DVD peca por não informar qual é o áudio do filme: apenas afirma que tem dublagem em português.