Milo
(Ryan Phillippe) é um jovem gênio da informática,
que namora uma artista (Rachael Leigh Cook) e tem
um futuro brilhante pela frente. Ele está prestes
a abrir uma nova empresa juntamente com seu amigo
Teddy, até que recebe uma proposta irrecusável para
trabalhar na empresa de seu ídolo, Gary Winston
(Tim Robbins). Milo aceita a oferta, mas logo descobre
que a empresa em que agora está trabalhando tem
sérias implicações com a lei antitruste americana.
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De
um lado temos Gary Winston, grande empresário
da informática, o qual enfrenta problemas
com a lei antitruste americana. De outro, Milo Hoffmann,
um jovem gênio dos computadores. Milo iria
iniciar um negócio com seu amigo, mas acaba
recebendo uma oferta de emprego irrecusável,
por parte de Gary. Ocorre que nosso herói
acaba percebendo que se meteu em um verdadeiro ninho
de cobras (neste aspecto, parece A FIRMA).
A
questão que se aborda é a seguinte:
os mocinhos defendem que os programas tenham código
aberto, isto é, que sejam gratuitos, podendo
ser alterados por qualquer programador (a exemplo
do que ocorre com o sistema operacional linux).
O vilão capitalista faz de tudo a seu alcance
para copiar, ou melhor, roubar as idéias
dos outros, utilizando-se dos códigos em
seu benefício.
Desde
logo se percebe, e este é o único
ponto negativo do filme, que os personagens são
estereótipos. O exemplo mais evidente é
o personagem Gary, que, pode-se dizer, é
Bill Gates (da Microsoft), mas um pouco mais malvado
(será?).
Trata-se
de um filme muito bem feito, com ótimo roteiro.
O enredo conta com uma boa trama, apresentando surpresas
ao desenrolar do filme, sendo propiciados ao público
diversos momentos de grande nervosismo e ansiedade
- elementos que um suspense deve ter.
A
par disso, ainda podemos contar, ao menos em algumas
partes do filme, com um ótimo cenário
e fotografia, especialmente quando é filmada
a mansão de Bill Gates, ops!, de Gary Winston.
Recomendo
este filme a todos, não só aos fanáticos
por computador... |
- Antitrust: cracking the code: documentário,
com entrevistas, sem legendas, aproximadamente 20min.
- Cenas excluídas: 6 cenas, com ou sem comentários
do Diretor. Inclui abertura alternativa e sequencias
finais. Nada com legenda.
- Videoclipe: When It all goes wrong again,
do grupo Everclear. O clipe é muito bem feito;
quanto ao grupo e à música, tenho
minhas restrições.
- Trailer de cinema.
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