AOS TREZE (Thirteen)

 

Com Rachel Wood, Nikki Reed, Holly Hunter, Jeremy Sisto, Brady Corbet

 

Diretor

Duração

Produção

Catherine Hardwicke

100 minutos

2003, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama

Fox

14/07/2004

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
DVD APENAS PARA LOCAÇÃO
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português, Espanhol (DD 2.0)
Inglês, Português e Espanhol

Sinopse

ELAS NÃO SÃO MAIS GAROTINHAS “UM DOS MELHORES FILMES DO ANO. IMPRESSIONANTE, CHOCANTE, INTERPRETAÇÕES MAGNÍFICAS.” - Jeffrey Lyons, NBC AOS TREZE é um olhar corajoso que expõe a vida conturbada dos adolescentes. Para Tracey (Evan Rachel Woods), uma garota com treze anos e um boletim impecável, tudo muda quando Evie (Nikki Reed), a garota mais popular e bonita da escola, se torna sua amiga e a leva para um mundo de sexo, crime e drogas. Com interpretações fantásticas da vencedora do Oscar® Holly Hunter*, de Evan Rachel Woods e da estreante Nikki Reed, esta controvertida história sobre rito de passagem é ao mesmo tempo chocante e persuasiva, e ficará em sua mente muito depois do fim do filme.

Comentários

A câmara, instável e navegante, parece estar sempre colada à pele dos atores; o mundo fluido e psicodélico das drogas vivenciado pelos adolescentes em cena é capturado formalmente numa linguagem cinematográfica cheia de delírio e inquietação. Mas o estilo da câmara atrás dos atores não busca aquele sentido duro e realista dos belgas Luc e Jean-Pierre Dardenne; o estilo da realizadora Catherine Hardwicke é mais pasteurizado e feérico, longe de qualquer sisudez experimental, embora toque um certo experimentalismo maneirista, como nos Dardenne.

No início de Aos treze (Thirteen; 2003) duas garotas drogadas trocam socos violentos no quarto de uma tão-somente para experimentar a sensação (efeito da droga). Toda a narrativa de Hardwicke vai acompanhar o universo chocante e sufocante da adolescência drogada, uma amizade permeada pelo vício, os dilemas familiares levantados. É pena que a diretora prefira as facilidades do gratuito escandaloso, da superficialidade de caracteres e formas; apesar da barra pesada oferecida aos olhos do espectador, a realizadora está longe de aprofundar os assuntos que aborda.

O que aborrece em Aos treze é uma certa mesmice temática e formal. Algo esponjoso põe a perder as boas intenções do roteiro. De nada vale informar que se baseou em experiências reais se não se tem o dom do cinema para investigar a realidade humana.

Extras

- Comentários da Diretora e de Atores e Roteiristas: sem legendas.

- O Making of de “Aos Treze”: rápido documentário com 6 minutos, sem grandes novidades, com entrevistas e cenas do filme. Trivial.

- Cenas Excluídas: são 10 cenas legendadas, com a opção dos comentários da diretora (sem legendas). Podem ser vistas individualmente ou de uma só vez (10 minutos no total).

Há ainda um extra escondido (em breve na nossa seção "Eastereggs" de como achá-lo), com uma cena excluída e improvisada com um minuto e meio.

Críticas ao DVD

Um filme difícil, interessante, cujo DVD é simples, bom tecnicamente, mantendo a imagem em widescreen, formato original de cinema, com boa transcrição para o formato digital, áudios nos idiomas desejados (embora o em Português esteja apenas em 2 canais, com boa dublagem, o original em Inglês está em 5.1 canais), menus interessantes e extras bem medianos, sendo que os comentários ainda são sem legendas. Mas vale pela polêmica, um filme diferente, em que o DVD deve ser experimentado. Se não é uma obra-prima, serve como "alerta". Para gostar ou odiar.

Atenção: esta resenha foi baseada no DVD “de serviço para a Imprensa” da FOX, que poderá ter diferenças entre o produto para locação e o para venda direta.

Menus
Resenha publicada em 07/07/2004
Por Eron Fagundes (filme) e Edinho Pasquale (DVD)

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