Com
Zahra Bahrami, Hossein Abedini, Mohammad Amir Naji,
Abbas Rahimi, Gholam Ali Bakhshi, Hossein Mahjoob
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94 minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Iraniano (Farsi) (DD 2.0)
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Inglês e Português
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Sinopse |
Najaf é mais
um dos refugiados afegãos que trabalham ilegalmente
no Irã, numa construção. Depois
de sofrer um acidente, fica incapacitado de trabalhar
e manda seu filho Rahmat para trabalhar em seu lugar.
Mas Rahmat não tem força para trabalhar
na obra. Lateef, um jovem iraniano que cuida do chá e
da comida dos operários, ajuda o rapaz franzino
com um saco de cimento. Mas o capataz da construção,
Memar, acaba ficando com pena de Rahmat e decide
colocá-lo na cozinha, tomando o lugar de Lateef,
que vai para o serviço pesado. Enciumado,
ele tenta sabotar o novo colega, mas um dia ouve
uma doce canção que atrai sua atenção.
Através da cortina da cozinha, percebe que
Rahmat é na verdade uma mulher, Baran, e se
apaixona imediatamente pela moça. Então
passa a concentrar todos os seus esforços
para ajudá-la, e vai viver uma experiência
da qual nunca irá se esquecer. |
Comentários
Sobre o Filme |
Baran (2001),
filme iraniano de Majid Majidi, segue os passos de
empenho social de todo filme oriundo do Irã:
uma premente questão do país aparece
e o realismo extremamente documental da encenação
remete um pouco ao neo-realismo italiano, outro pouco às
técnicas despojadas dos franceses Robert Bresson
e Eric Rohmer. Em Baran o aspecto
social da realização vem basicamente
do tema exposto: a proibição legal de
afegãos poderem trabalhar no Irã, relegando
este grupo étnico a uma miséria profundamente
dolorosa e marginal; um empresário local desafia
a lei, dando emprego a afegãos e topando problemas
com os fiscais de sempre.
Majidi
não logra universalizar e aprofundar seus
assuntos, como ocorre com outros realizadores iranianos
que melhor lograram adaptar originalmente as lições
de um cinema realista e interior, entre eles Abbas
Kiarostami, Moshen Makhmalbaf, Samira Makhmalbaf,
Ebrahim Foruzesh e Jafar Panahi. Baran torna-se
então uma narrativa arrastada, pesada. Para
aliviar a tensão estética, é enxertada
uma história amorosa entre dois jovens da
construção, história que não
se concretiza plenamente.
Apesar
de sua aparente objetividade, falta a Baran uma
clareza de intenções que o torne palatável
a uma visão do espectador ocidental. (Eron
Fagundes)
O
diretor Majid Majidi do aclamado filme Filhos do
Paraíso (indicado ao Oscar de filme estrangeiro
em 1999), mostra mais uma vez um filme sensível
e ao mesmo tempo a cruel realidade dos refugiados
afegãos no Irã, algo realmente que
foge um pouco dos temas que os filmes iranianos estão
acostumados a mostrar.
O
fita encanta pela personagem principal que para ajudar
a família acaba trabalhando no lugar de seu
pai que sofreu um acidente. Como no país não é permitido
o trabalho feminino Baran se veste de menino e fica
no lugar do pai. Com a nova identidade Rahmat não
tem físico suficiente para agüentar o
trabalho braçal , então passa a ser
transferido para a cozinha e gera conflito entre
um colega Lateef, que fica com o trabalho mais pesado.
Com o passar do tempo Lateef que a todo custo quer
prejudicar o colega acaba descobrindo o grande segredo
de Rahmat que por trás daquele pequeno corpo
e vestimenta há uma bela mulher com traços
delicados . A raiva de Lateef vai aos poucos se transformando
em amor criando uma generosidade no coração
do garoto.
Por
isso Baran surpreende pela veracidade dos fatos e
históricos com operários refugiados
e sua condições precárias e
pelo fato da paixão de um garoto que descobre
o amor dentro de uma realidade tão sofrida.,
que nem nós conhecemos. (Clarissa
Kuschnir) |
Extras
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Sinopse: 2 páginas de texto
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Entrevista com o Diretor: texto com 8
páginas, com a opinião do diretor
sobre política, o Festival de Montreal (onde
o filme foi o vencedor), o mundo ocidental.
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Galeria de Fotos: 10 fotos de cenas do
filme, em 5 páginas.
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Trailer de Cinema: 1 minuto e 30 segundos,
legendado.
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Novidades: trailers dos filmes "Secretária", "Voando
Alto", "Madame Satã", "Regras
da Atração" e "Seu Marido
e Minha Mulher" |
Críticas
ao DVD
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Um
DVD para públicos especiais, com um bom filme
do cinema iraniano. Se não é um dos
melhores, pe3lo menos mostra uma visão interessante
sobre aquele país. Filmado com poucos recursos
e atores amadores, tem boa qualidade técnica.
Talvez incomode quem não está acostumado
com o idioma iraniano, já que não há outra
opção de áudio.
Os
menus são estáticos, sem grandes destaques,
bem como os extras, tímidos. Seria interessante
uma entrevista em vídeo e um making of, para
elucidar e nos fazer compreender melhor como é feito
o cinema no Irã. Seria bem ilustrativo e enriquecedor.
Se
você gosta de experimentar um cinema fora dos
padrões hollywoodianos, esta é uma
opção. |
Menus
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Resenha
publicada em 01/12/2003 |
Por
Eron Fagundes e Edinho Pasquale
com a colaboração de Clarissa Kuschnir
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Seu
comentário
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