Com
Julie Walters, Gary Lewis, Jamie Bell, Jean Heywood, Stuart
Wells, Jamie Draven.
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110
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1), Espanhol (DD
5.1)
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Inglês, Português, Espanhol,
Tailandês, Coreano, Indonésio, Mandarim
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Sinopse
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Tendo como pano de fundo a greve dos mineradores
na Inglaterra, este drama mostra o jovem Billy Elliot
(o estreante Jamie Bell, numa fantástica interpretação)
e a descoberta que deixou seu pai de cabelos em pé:
sua inesgotável paixão pela dança!
Ao chegar na puberdade, Billy percebe que prefere
a companhia das garotas nas aulas de balé (que
ele freqüenta escondido) a lutar boxe como os
mais velhos querem. E não demora muito para
que sua professora de balé (Julie Walters)
chegue à conclusão de que o menino
tem talento. E muito! Porém, seu pai (Gary
Lewis), um sisudo e tradicional minerador de carvão,
não gosta nem um pouco da idéia de
ver seu filho calçando sapatilhas...
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Comentários
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Demais simpática é a estória de Billy, um menino
que deixa as aulas de boxe para fazer ballet. E o
contexto para esta realização é muito complicado:
sua mãe morreu, seu pai e irmão (bem) mais velho
trabalham numa empresa de mineração e estão em estado
de greve, e mora num subúrbio inglês. O mundo em
que vive é bem machista, mesmo que seu melhor amigo,
também criança, tenha tendências gay.
Os
atores são quase desconhecidos (exceto, é claro,
a atriz que interpreta a professora de ballet, Julie
Walters, recentemente vista em Harry Potter) mas
o menino que interpreta Billy (Jamie Bell) é muito
bom, cativante o necessário para o papel (considerado
o melhor ator mirim desde Joel Osmant - de Sexto
Sentido). Então segue que a sua professora de ballet
reconhece a habilidade de Billy, e o prepara para
uma prova para ingresso numa escola do governo britânico
de artes, a contragosto do pai. O filme teve 3 indicações
para o OSCAR de 2001 (incluindo melhor direção e
atriz coadjuvante - Julie Walters), mas foi no seu
país de origem que levou uma dezena de prêmios (British
Academy Award - BAFTA, British Independent Award,
London Film Critics Circle Awards). Valeu a pena
os lenços de papéis... (Marcelo Hugo da Rocha)
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Extras
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- O Filme:
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Libertando-se: um ótimo making of, o mesmo
da primeira edição, chamado "Breaking
Free" (com cerca 22 minutos, com depoimentos
e bastidores). Desta vez legendado.
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Cenas Cortadas: “A História de Billy” (quase
10 minutos), “A História de Tony” (7
minutos e 15 segundos), “A História
do Pai” (5 minutos e meio), todos com ou sem
a possibilidade dos Comentários em Áudio
do Diretor.
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A Música: 7 mini-documentários explicando
a inclusão de cada música de T-Rex
e outras bandas e de sua importância no filme
e na história, como The Clash. Bacana, recheado
de curiosidades . e Possível assistir em separado
ou todo de uma vez, com um total de 19 minutos e
meio.
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Críticas
ao DVD
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É complicado, caro leitor, tentarmos explicar
alguns problemas do nosso mercado de video – de
cinema é até mais fácil - (leia-se
praticamente América Latina). Muitos títulos
de filmes são negociados pelas mais diversas
formas, para o cinema, o que se dirá no formato
DVD. Tal empresa produziu nos EUA ou Europa, por
exemplo, mas seus direitos internacionais (ou para
determinada região) foram vendidos para outra “co-irmã”,
ou até mesmo, não tem uma empresa definida,
daí sobram brechas para o lançamento
de empresas menores, que vão desde produtos
disponíveis, por alguns subterfúgios,
em bancas de jornal ou até por algumas menores
que tentam se colocar no restrito mercado, mesmo
que com custos altos. Tudo isto para explicar apenas
a ausência deste DVD por algum tempo no mercado,
inicialmente lançado pela Columbia, hoje Sony
Pictures, que detinha os direitos de todos os filmes
da Universal em DVD para o Brasil. Com a instalação
de uma subsidiária da própria Universal,
estes direitos voltaram pra casa, ou seja, a Universal.
Mas só que já havia sido distribuído
vários títulos, nem sempre a contento,
em parte porque os consumidores na época eram
de menor número e nem se preocupavam muito
com a nacionalização e qualidade (leia-se
legendas e dublagens e Português). E o que
tem toda esta longa (embora abreviada) história
com este filme? Muito. Como o DVD Magazine está presente
há mais de 4 anos no mercado, sempre tivemos
a possibilidade de comentar DVDs que foram distribuídos
de várias formas, com a anterior deste filme
(leia aqui) como as suas novas versões numa
revisão das questões políticas,
e, porque não, apoiando os nossos direitos,
sempre reclamando das ausências e deficiências
do pouco caso e falta de respeito das grandes distribuidoras
no que se refere a nossa língua.
Isto
dito, temos o comentário de um dos DVDs
que sofreram esta reformulação, mesmo
que com atraso. Billy Elliot, um importante pequeno
grande filme sempre esteve na lista dos DVDs procurados
desde que a Columbia deixou de distribuí-lo.
Ponto, neste caso, para a verdadeira detentora de
seus direitos, a Universal. Demorou, mas ao menos
fez uma nacionalização do produto,
até aproveitando uma nova edição
em alguns outros países que não os
EUA. Isto significa áudio em português
em 5.1 canais, com ótima qualidade, Se havia
algum material a mais na edição anterior
(algo como material em DVD-ROM, comprovadamente no
nosso mercado quenão tem tanta importância),
todos não estavam legendados ou traduzidos.
De que adiantavam? Sabemos que a expansão
do mercado faz com que outros elementos, como os
extras, se tornem cada vez mais importantes. Mas
ao menos os principais, nesta edição
estão dignamente legendados e aumentados.
Os menus, refeitos, são legais.
Mas
qual a grande lição? Que, embora
ainda não seja de praxe, as distribuidoras
chamadas de “majors” começam a
entender o que significa a palavra respeito.
Mas
ainda falta muito... O que é uma “Edição
de Colecionador”? Esta não é uma,
pelo menos definitiva. Mas voltaremos ao assunto
com matérias específicas.
Mas
que em geral as coisas tem melhorado, isto é inegável.
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Menus
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Resenha
publicada em
20/06/2005
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Por
Marcelo H. da Rocha
(Filme) e Edinho Pasquale
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Seu comentário
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