BILLY ELLIOT - EDIÇÂO DE COLECIONADOR (Billy Elliot)

 

Com Julie Walters, Gary Lewis, Jamie Bell, Jean Heywood, Stuart Wells, Jamie Draven.

 

Diretor

Duração

Produção

Stephen Daldry

110 minutos

2000, Inglaterra/França

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama

Universal

05/05/2005

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1), Espanhol (DD 5.1)
Inglês, Português, Espanhol, Tailandês, Coreano, Indonésio, Mandarim


Sinopse

Tendo como pano de fundo a greve dos mineradores na Inglaterra, este drama mostra o jovem Billy Elliot (o estreante Jamie Bell, numa fantástica interpretação) e a descoberta que deixou seu pai de cabelos em pé: sua inesgotável paixão pela dança! Ao chegar na puberdade, Billy percebe que prefere a companhia das garotas nas aulas de balé (que ele freqüenta escondido) a lutar boxe como os mais velhos querem. E não demora muito para que sua professora de balé (Julie Walters) chegue à conclusão de que o menino tem talento. E muito! Porém, seu pai (Gary Lewis), um sisudo e tradicional minerador de carvão, não gosta nem um pouco da idéia de ver seu filho calçando sapatilhas...

Comentários

Demais simpática é a estória de Billy, um menino que deixa as aulas de boxe para fazer ballet. E o contexto para esta realização é muito complicado: sua mãe morreu, seu pai e irmão (bem) mais velho trabalham numa empresa de mineração e estão em estado de greve, e mora num subúrbio inglês. O mundo em que vive é bem machista, mesmo que seu melhor amigo, também criança, tenha tendências gay.

Os atores são quase desconhecidos (exceto, é claro, a atriz que interpreta a professora de ballet, Julie Walters, recentemente vista em Harry Potter) mas o menino que interpreta Billy (Jamie Bell) é muito bom, cativante o necessário para o papel (considerado o melhor ator mirim desde Joel Osmant - de Sexto Sentido). Então segue que a sua professora de ballet reconhece a habilidade de Billy, e o prepara para uma prova para ingresso numa escola do governo britânico de artes, a contragosto do pai. O filme teve 3 indicações para o OSCAR de 2001 (incluindo melhor direção e atriz coadjuvante - Julie Walters), mas foi no seu país de origem que levou uma dezena de prêmios (British Academy Award - BAFTA, British Independent Award, London Film Critics Circle Awards). Valeu a pena os lenços de papéis... (Marcelo Hugo da Rocha)

Extras

- O Filme:

- Libertando-se: um ótimo making of, o mesmo da primeira edição, chamado "Breaking Free" (com cerca 22 minutos, com depoimentos e bastidores). Desta vez legendado.

- Cenas Cortadas: “A História de Billy” (quase 10 minutos), “A História de Tony” (7 minutos e 15 segundos), “A História do Pai” (5 minutos e meio), todos com ou sem a possibilidade dos Comentários em Áudio do Diretor.

- A Música: 7 mini-documentários explicando a inclusão de cada música de T-Rex e outras bandas e de sua importância no filme e na história, como The Clash. Bacana, recheado de curiosidades . e Possível assistir em separado ou todo de uma vez, com um total de 19 minutos e meio.

Críticas ao DVD

É complicado, caro leitor, tentarmos explicar alguns problemas do nosso mercado de video – de cinema é até mais fácil - (leia-se praticamente América Latina). Muitos títulos de filmes são negociados pelas mais diversas formas, para o cinema, o que se dirá no formato DVD. Tal empresa produziu nos EUA ou Europa, por exemplo, mas seus direitos internacionais (ou para determinada região) foram vendidos para outra “co-irmã”, ou até mesmo, não tem uma empresa definida, daí sobram brechas para o lançamento de empresas menores, que vão desde produtos disponíveis, por alguns subterfúgios, em bancas de jornal ou até por algumas menores que tentam se colocar no restrito mercado, mesmo que com custos altos. Tudo isto para explicar apenas a ausência deste DVD por algum tempo no mercado, inicialmente lançado pela Columbia, hoje Sony Pictures, que detinha os direitos de todos os filmes da Universal em DVD para o Brasil. Com a instalação de uma subsidiária da própria Universal, estes direitos voltaram pra casa, ou seja, a Universal. Mas só que já havia sido distribuído vários títulos, nem sempre a contento, em parte porque os consumidores na época eram de menor número e nem se preocupavam muito com a nacionalização e qualidade (leia-se legendas e dublagens e Português). E o que tem toda esta longa (embora abreviada) história com este filme? Muito. Como o DVD Magazine está presente há mais de 4 anos no mercado, sempre tivemos a possibilidade de comentar DVDs que foram distribuídos de várias formas, com a anterior deste filme (leia aqui) como as suas novas versões numa revisão das questões políticas, e, porque não, apoiando os nossos direitos, sempre reclamando das ausências e deficiências do pouco caso e falta de respeito das grandes distribuidoras no que se refere a nossa língua.

Isto dito, temos o comentário de um dos DVDs que sofreram esta reformulação, mesmo que com atraso. Billy Elliot, um importante pequeno grande filme sempre esteve na lista dos DVDs procurados desde que a Columbia deixou de distribuí-lo. Ponto, neste caso, para a verdadeira detentora de seus direitos, a Universal. Demorou, mas ao menos fez uma nacionalização do produto, até aproveitando uma nova edição em alguns outros países que não os EUA. Isto significa áudio em português em 5.1 canais, com ótima qualidade, Se havia algum material a mais na edição anterior (algo como material em DVD-ROM, comprovadamente no nosso mercado quenão tem tanta importância), todos não estavam legendados ou traduzidos. De que adiantavam? Sabemos que a expansão do mercado faz com que outros elementos, como os extras, se tornem cada vez mais importantes. Mas ao menos os principais, nesta edição estão dignamente legendados e aumentados. Os menus, refeitos, são legais.

Mas qual a grande lição? Que, embora ainda não seja de praxe, as distribuidoras chamadas de “majors” começam a entender o que significa a palavra respeito.

Mas ainda falta muito... O que é uma “Edição de Colecionador”? Esta não é uma, pelo menos definitiva. Mas voltaremos ao assunto com matérias específicas.

Mas que em geral as coisas tem melhorado, isto é inegável.

Menus
Resenha publicada em 20/06/2005
Por Marcelo H. da Rocha (Filme) e Edinho Pasquale

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