Com
Wesley Snipes, Jessica Biel, Ryan Reynolds, Kris Kristofferson,
Dominic Purcell, Parker Posey, Mark Berry, John Michael
Higgins, James Remar
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123
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês: DTS 5.1, Dolby Digital 5.1 e Dolby Digital 2.0; Português:
Dolby Digital 5.1
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Inglês, Português
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Sinopse
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Nesta terceira aventura, Blade (Wesley Snipes) passa
a ser perseguido pelo FBI por ter matado um colaborador
humano dos vampiros. Após ser preso, sua única
esperança de fuga é um grupo de caçadores
de vampiros, os “Notívagos”, liderado
pela filha de seu mentor Whistler (Kris Kristofferson),
Abigail (Jessica Biel), e por Hannibal King (Ryan
Reynolds). Após resgatar Blade, o grupo defronta-se
com o maior vampiro de todos, Drácula/Drake
(Dominic Purcell), despertado pela vampira Danica
Talos (Parker Posey).
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Comentários
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O primeiro BLADE iniciou, em 1998, uma série
de bem sucedidas adaptações de personagens
de gibis da Marvel para o cinema, e teve uma boa
continuação em 2002, BLADE II, dirigida
por Guillermo Del Toro (HELLBOY, 2004). A trilogia
chega à sua conclusão com este BLADE:
TRINITY (2004), e tudo indica que esta será a última
aventura cinematográfica do personagem que
consolidou Wesley Snipes como astro de ação.
Na verdade, considerando que Blade sempre foi um
personagem de segunda (ou até de terceira)
linha na revista The Tomb of Dracula, ele até que
ganhou filmes que saíram melhor que a encomenda.
Esta terceira aventura (cujo título é uma
referência tanto aos três filmes da série
como à trinca de personagens principais) foi
a estréia na direção do roteirista
David S. Goyer, que também escreveu os filmes
anteriores e é o responsável pelo roteiro
do ótimo BATMAN BEGINS (2005). Goyer decidiu
não inventar, com um roteiro apenas funcional
e uma direção acadêmica.
Como
resultado, temos um filme menos violento e sombrio
que os anteriores, que agradará principalmente
pelos bem dosados efeitos visuais e cenas de luta,
ao som de música techno. Além de cenas
adicionais (como a do interlúdio romântico
[?] de Drake e Danica) e estendidas, a versão
deste DVD possui um final um pouco diferente (e para
mim, inferior) do visto no cinema. O elenco de apoio é,
no mínimo curioso: no papel de Drake temos
o protagonista da finada série de TV JOHN
DOE, Dominic Purcell; como Danica, a ex-musa do cinema
independente norte-americano, Parker Posey - em caracterização
desgrenhada; Ryan Reynolds, de O DONO DA FESTA (2002),
garante os momentos de humor como Hannibal; e como
Abby Whistler, a sarada Jessica Biel (da refilmagem
de O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA [2003] e de
STEALTH – AMEAÇA INVISÍVEL [2005]),
simplesmente rouba a cena.
Mesmo
estando praticamente no mesmo nível dos filmes anteriores da trilogia,
e sendo uma ótima pedida para uma sessão
com pipocas, BLADE: TRINITY afundou nas bilheterias
norte-americanas, o que parece ter decretado o fim
das aventuras cinematográficas do caçador
de vampiros (a intenção de Goyer é levar
Blade para a TV, onde dificilmente seria interpretado
por Snypes) e dos “Notívagos”.
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Extras
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No departamento dos extras, um lançamento
muito bem servido de material adicional, todo legendado
em português (inclusive comentários
em áudio), que colocará o espectador
dentro do processo de produção do filme.
Vamos lá:
DISCO
1
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Comentários
em Áudio – Temos
duas faixas de comentários, uma com o diretor/roteirista
Goyer e os atores Ryan Reynolds e Jessica Biel (para
mim a mais interessante, graças às
piadas de Reynolds), e outra novamente com Goyer,
os produtores Peter Frankfurt e Lynn Harris, o diretor
de fotografia Gabriel Beristain, o desenhista de
produção Chris Gorak e o
montador Howard E. Smith.
DISCO
2:
Todo
os extras do disco 2 são apresentados
em formato wide anamórfico e áudio
original em inglês (Dolby 2.0 ou 5.1):
- Por
Dentro do Mundo de BLADE: TRINITY – O melhor
de todos os extras, este é um longo documentário
de 107 minutos que fornece muitas informações
sobre a produção, cenas de bastidores,
entrevistas com elenco, realizadores, equipe de produção,
e muito mais. O documentário está dividido
em dezesseis featurettes, que também podem
ser assistidos isoladamente: “Introdução”, “O
Vampiro Urbano” (desenvolvimento da história), “O
Líder dos Colaboradores” (Goyer dirige), “Sangue
Fresco” (elenco), “Treinamento das Criaturas
da Noite” (treinamento do elenco em artes marciais), “Dos
Túmulos às Torres” (locações), “Vestidos
para Matar” (figurino), “Iluminação
UV” (cinematografia), “Por Trás
dos Fatos” (curiosidades), “Prata, Espadas
e Parélios” (armas), “Criando
a Destruição” (dublês), “Espada
Contra Celulóide” (montagem), “A
Cinza Perfeita” (efeitos), “A Batida
de Blade” (trilha sonora), “Os Sons do
Massacre” (edição de som), “A
Cor do Sangue” (realçando as cores), “Quem
Deve Morrer” (o futuro de Blade) e “Créditos
Finais”;
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Goyer Sobre Goyer: O Roteirista entrevista o Diretor – Segmento
de cinco minutos no qual o diretor/roteirista Goyer
entrevista a si mesmo. A intenção pelo
jeito era fazer algo engraçado;
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Final Alternativo – Felizmente este final de
1:23 min, que pretendia dar uma amostra do que seria
um filme protagonizado pelos notívagos, não
foi incluído nem na versão estendida.
Na cena, que parece uma imitação malfeita
de BUFFY, Hannibal e Abby caçam um lobisomem
num cassino;
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Erros de Gravação – Longos 11
minutos de erros de gravação e outras
gracinhas não muito engraçadas, que
podem ser ouvidas em Dolby Digital 5.1;
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Galerias: Há duas galerias, uma com vídeos
(sem áudio) apresentando a progressão
de alguns efeitos visuais (transformação
de Drake, mandíbulas) e outra com ilustrações
e textos sobre as armas que aparecem no filme.
Completando
os extras, temos o trailer de BLADE: TRINITY e de
outros quatro títulos da PlayArte.
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Críticas
ao DVD
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Não dá para negar que este DVD duplo,
contendo a versão estendida de BLADE: TRINITY
(com 10 minutos a mais em relação à versão
de cinema) e muitos extras, é dos lançamentos
mais caprichados que a PlayArte realizou até agora
- ele está a anos-luz do DVD precário
que a própria distribuidora há algum
tempo lançou apenas para locação.
A bela luva de cartolina tem uma foto diferente da
que consta na caixa plástica Amaray para dois
discos, onde além de Blade vemos Abby e King.
Os menus animados são bem dinâmicos,
com imagens do filme num ambiente de fundos escuros.
A transferência anamórfica 2.35:1 apresenta,
na maior parte do tempo, grande nível de detalhe
e cores sólidas.
Contudo,
em uma cena mais escura pude perceber alguns artefatos
de compressão,
e por vezes a imagem me pareceu com um tom amarelado
estranho, e até um pouco embaçada.
Provavelmente uma decisão criativa do diretor
de fotografia, mas de qualquer maneira são
detalhes perceptíveis apenas em monitores
realmente grandes. Já quanto ao áudio,
não há reparos a fazer. Além
de duas dinâmicas faixas de áudio Dolby
Digital 5.1 em português e inglês, o
filme conta com uma estupenda trilha DTS 5.1 que
adiciona mais graves à mixagem, de resto caracterizada
por acentuados efeitos surround. Também está disponível
uma dispensável faixa de áudio Dolby
Digital 2.0 em inglês.
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Menus
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Resenha
publicada em
18/07/2005
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Por
Jorge Saldanha
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Seu comentário
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