Soldados
Americanos ainda estão sendo mantidos como prisioneiros
no Vietnã - e cabe a um homem trazê-lo para
casa, nesta aventura de ação estrelando Chuck
Norris. Após ousada fuga de um campo de prisioneiros
no Vietnã, o Coronel das Forças Especiais
James Braddock (Norris) parte em missão para localizar
e resgatar os recrutas desaparecidos remanescentes. Com
a ajuda da bela funcionária do Departamento de Estado
(Lenore Kasdorf) e de um ex-colega de Exército (M.
Emmet Walsh), Braddock reúne informação
altamente confidencial e armamento de última geração.
Agora este exército de um homem só está
preparando para invadir o Vietnã... mas será
que ele conseguirá voltar?
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Na
década de 80, quem reinava nas prateleiras das locadoras
em plena febre dos videocassetes era atores como Chuck NORRIS,
Steven SEAGAL, Sylvester STALLONE, Charles BRONSON, Michael
DUDIKOFF, entre outras promessas que ficaram esquecidas.
Produções que eram lançadas diretamente
para VHS (e BETAMAX) e que ficavam meses reservadas até
sobrar alguma cópia. Como eu era amigo de alguns
donos de locadoras, sempre sobrava alguma para mim.
Pérolas como McQuade, o Lobo Solitário
(1983), Invasão USA (1985)
e Comando Delta (1986) o tornaram em tempos
posteriores o “Rei da Sessão da Tarde”.
O valentão coronel James Braddock, que ainda apareceu
nas continuações Braddock 2 –
O Início da Missão (1985) e Braddock
3 – O Resgate (1988), é cópia
empobrecida de John Rambo, interpretado pelo menos canastrão
Sylvester STALLONE.
Também
não é por acaso que neste período os
filmes exalavam patriotismo americano, em plena ‘Era
Reagan’, de certa forma ‘machão’
como NORRIS. Estórias como Braddock e Rambo –
Programado para Matar (1982) que buscavam
‘vingar’ a derrota verdadeira na Guerra do Vietnã
pipocavam nas telas de cinema. Até o grande ator
Gene HACKMAN tomou as armas e retornou à Ásia
para buscar seu filho confinado em campo de guerra vietnamita
em De Volta ao Inferno (1983) e que por
coincidência absurda, dirigido pelo mesmo Ted Kotcheff
do primeiro Rambo...
Visto aos meus olhos nos dias de hoje, Braddock –
O Super Comando é trash total, mas do bom! Apesar
de ficar em muito blá-blá diplomático,
as cenas de ação chegam a ser cômicas
perto dos recursos que o cinema tem em mãos. Porém,
não posso isentá-los por cenas como a do ‘bandidão’
que coloca o revólver na cintura para pegar um machado
para matar nosso herói. Mas é emocionante
ver Braddock emergindo das águas com uma M-16 destruindo
o inimigo. Para os saudosos como eu e que se serviam do
divertimento rápido e rasteiro do catálogo
da produtora CAROLCO, e que produzia 9 de 10 dos lançamentos
do gênero ação, aventura e terror; os
sócios Menahem GOLAN e Yoram GLOBUS eram os ‘cara’.
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