Com
John Travolta, Joaquin Phoenix,
Jacinda Barrett, Robert Patrick
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115
minutos
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SOM & IMAGEM |
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GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1), Espanhol (DD 5.1)
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Inglês, Português, Espanhol
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Sinopse
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"Muita ação e emoção
aliadas ao talento dos premiados atores Joaquin Phoenix
(A Vila, Sinais) e John Travolta (A Outra Face, Pulp
Fiction) marcam esta vibrante produção
sobre homens comuns, mas de coragem excepcional.
Os bombeiros da Brigada 49 são profissionais
competentes, devotados às suas famílias
e dispostos a arriscar-se para salvar a vida de estranhos.
No entanto, quando arriscar a própria vida
faz parte de sua profissão, tudo pode mudar
num instante. Repleto de emoção, humor
e intensos efeitos visuais – a coragem e a
dedicação demonstradas por esses heróis
do dia-a-dia inspiraram críticos e público
em todo o mundo."
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Comentários
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Uma sala vazia, em horário nobre, de sábado à noite, é sempre
mau sinal. Como será que o público fareja que
o filme não é grande coisa? Ou terá se enganado? Já antipatizo
com o letreiro inicial, dizendo que é um filme
de Jay Russell, um crédito possessivo e injusto
vindo de um sujeito que nem é famoso (o filme
anterior dele, Vivendo na Eternidade, saiu aqui direto
em vídeo). Depois fico pensando que, após
os tristes eventos de 11 de setembro, é difícil
alguém fazer algo sobre a profissão
de bombeiro sem que ao menos seja altamente laudatório.
Ou seja, só se pode falar bem. Mostrá-los
como heróis. Sem aprofundar o lado humano
da questão. E o roteiro de Lewis Colick (que
também fez a vida de Bobby Darin, Beyond
the Sea e o ruim Inimigo em Casa, também com Travolta) é um
amontoado de clichês, com um final particularmente
mal-solucionado, que estraga o possível sentido
da fita.
Mesmo
tecnicamente o filme é mediano
e não se compara com o mais recente que eu
lembro do gênero, que é Cortina
de Fumaça (Backdraft, 1991) de Ron Howard. Dizem que hoje Hollywood
sofre da falta de galãs, de astros que sejam
capazes de carregar filmes de ação
e que estejam na faixa dos trinta anos. Isso fica
mais do que claro na escolha do protagonista. Joaquin
Phoenix pode ser um coadjuvante razoável (vide
seu imperador louco de Gladiador), mas não
serve para herói. Em parte por seus problemas
físicos (tem lábio leporino, um ombro
deslocado, dentes ruins), mas principalmente por
sua falta de empatia. É bom para fazer bandido,
não mocinho. Foi uma escolha totalmente errada
para o papel. E não ajuda muito a presença
de John Travolta como o chefe da estação
de bombeiros. Ele é um ator preguiçoso
e limitado, que às vezes funciona, quando
faz variações de si próprio.
Aqui nada acrescenta a um personagem coadjuvante,
mas que deveria ter um outro peso, maior presença.
A melhor figura da fita é a interessante australiana
Jacinda Barrett, que esteve no filme Bridget
Jones 2 (era a garota apaixonada por ela), que faz a sofredora
esposa do herói.
O
filme começa num
grande incêndio onde Joaquin, como parte da
equipe de busca e salvamento dos bombeiros de Baltimore,
consegue tirar um sujeito das chamas na fábrica.
Mas depois fica preso no lugar enquanto tentam resgatá-lo,
e vão aparecendo os flashbacks mostrando-o
desde o primeiro dia de trabalho, as brincadeiras
(bobas) dos colegas, seu romance e casamento, depois
os filhos (mas nunca justifica porque ele não
aceita lugar mais bem pago e menos perigoso). A mensagem
(de que são heróis que podem até morrer
para salvar a vida de outros) acaba parecendo negativa
(ao menos o herói parece um maluco que tem
atração pelo perigo e a morte). Pior
que é isso é o fato de que é mediocremente
realizado (faz falta o widescreen e lentes mais modernas),
parecendo mais um banal telefilme, que insiste em
querer nos fazer chorar. Dizem que o roteiro original
se passava em Nova York (mudou por razões
obvias), o governador que aparece é o de verdade
do estado (Martin O´Malley) e a fita teve uma
indicação a um prêmio menor,
Golden Stalitte, que pretende ser rival do Globo
de Ouro por sua canção (Shine Your
Light, de Robbie Robertson). Não foi mal nos
EUA (chegou aos 74 milhões), nem chega a ser
tão ruim (apesar de todas as críticas,
dá para se assistir sem traumas) para ser
tão mal lançado aqui no Brasil. (Rubens
Ewald Filho em 2 de fevereiro de 2005 na coluna Clássicos)
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Extras
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Antes de se iniciar o menu do DVD, há os trailers
de “Dança Comigo?” (dublado), “Mr.
3000” (legendado), “The Last Shot” (legendado)
e “A Lenda do Tesouro Perdido” (dublado).
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Making of: dividido em três partes, “Na
Locação”, com 5 minutos e meio,
mostrando muitas cenas de bastidores e curiosidades
sobre a escolha dos locais de filmagem e cenários,
escolha do elenco, com depoimentos da equipe técnica
e atores principais, bem ágil e deitado; “Academia
de Bombeiros: Treinando os Atores”, com 7 minutos,
mostrando os bastidores do treinamento que os atores
foram submetidos, e o convívio com os bombeiros
reais; “Anatomia de uma Cena: O Incêndio
do Depósito”. Com 8 minutos e meio, é um ótimo
detalhamento de uma cena, a principal do filme, com
muitos detalhes técnicos.
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Heróis de Todo o Dia: um bom nini-documentário
mostrando a vida de alguns bombeiros no seu dia-a-dia,
com 13 minutos. Uma bela homenagem a esta difícil
profissão, enfocando principalmente o lado “família”.
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Cenas Cortadas: 5 cenas que não entraram na
edição final do filme, num total de 14 minutos.
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Comentário em Áudio: do Diretor Jay
Russel e do montador Bud Smith. Devidamente legendado,
um tipo de extra que não agrada a todos, mas
quando disponível, a legenda é obrigatória.
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Videoclipe de “Shine YourHeart”, com
Robbie Robertson. Sem legendas.
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Críticas
ao DVD
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Um filme apenas simpático que tem um excelente
tratamento técnico em DVD, em que pese seus
defeitos orgininais de cinema. Com a imagem em wide,
com boa definição,
cores e sem problemas de compressão de imagem,
ou seja, uma boa transferência para o formato
digital, mesmo nas cenas escuras. O áudio
está praticamente perfeito, com ótima
divisão de canais em 5.1, disponível
nos três idiomas. Os detalhes da edição
de som e seus efeitos especiais “incendeiam” a
sua sala (desculpe o trocadilho). Os extras são
bons, acima da média, bem produzidos e legendados.
Faltou um trailer do próprio filme. Um DVD
impecável para quem gosta de um filme de ação
ou mais especificamente, admira a vida dos bombeiros.
Piegas e lacrimoso para os mais sensíveis, mas que
dá pra assistir.
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Menus
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Resenha
publicada em
23/06/2005
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Por
Edinho Pasquale
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