Com Jude Law, Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie, Giovanni Ribisi

Quando misteriosos robôs gigantes começam a atacar Nova York, a repórter Polly Perkins começa suas investigações junto ao heróico e às da aviação Capitão Sky. A missão deles é quem comanda estas máquinas assassinas e frustrar seu plano de destruição global.

A curiosidade que cercou o lançamento de Capitão Sky pelo o que se publicava a respeito da tecnologia usada nesta produção, é, infelizmente, o que sobra para se ver na tela. Lembro dos lançamentos de Dick Tracy e Uma Cilada para Roger Rabitt, guardada as devidas proporções. Mesmo que quase tudo seja falso em Capitão Sky e apesar da linda combinação futuro-retrô, meio HQ, o ritmo é truncado e a impressão que os atores estão perdidos em cenários digitais atrapalha a mais singela vontade de ir ao cinema: entretenimento. Não é por menos que naufragou nas bilheterias.

O aviador e superherói Sky (Jude Law) é chamado às pressas para salvar uma Nova York pós Iª Guerra da invasão de robôs e naves gigantes. No caminho encontra seu antigo amor, a jornalista Polly (Paltrow, mais perdida do que nunca) que está cobrindo a tal invasão. Junta-se à dupla, como heroína, Angelina Jolie (em papel bem secundário) e Giovanni Ribisi como o criador e mentor dos equipamentos modernos usados por Sky, que se usasse um cinturão com estas utilidades, poderia ser acusado de plágio pelo Batman além do testemunho do próprio James Bond que não deve ter gostado do “clone” do Mr. Q...

- Comentários em áudio: há duas trilhas de comentários, uma do produtor Jon Avnet e outra com os comentários do escritor e diretor Kerry Conran e da equipe VFX (a melhor, diga-se).

- Admirável Mundo Novo: dividido em “capitulo 1” e “capitulo 2”. O primeiro tem 28min. e o segundo, 23min. O capitulo 1 trata mais de um legítimo making-of, mostrando como foram realizadas a composição das cenas e a atuação dos personagens com um fundo azul.

- A Arte do Mundo de Amanhã: 8min. A composição e design do conteúdo do filme, mistura do futuro com o passado.

- O Curta original de seis minutos: Realizado em 1998, é quase a introdução do filme, porém em preto e branco. Interessante.

- Cenas Inéditas: duas e que podem ser vistas em separado. No total, 5 minutos. São cenas inacabadas, sem a textura da pós-produção.

- Erros de Gravação: com tanta encenação em cenários falsos, era impossível não ter tantas brincadeiras por parte do elenco e inclusive de animações. 2min.31.

Todos os extras são legendados em português e a dublagem em nosso idioma (em 5.1) está excelente. A qualidade da imagem não há reparos a fazer. E os extras, bem servidos, são uma aula de cinema para o deleite dos dvdmaníacos. Típico caso em que o DVD supera o próprio conteúdo que é vendido (leia-se filme). Mas cadê o trailer de Capitão Sky?