Com
Joan Fontaine, Louis Jourdan, Marcel Journet
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87
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 2.0)
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Português
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Sinopse
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"Um dos mais belos romances da história
do cinema, "Carta de uma Desconhecida" é uma
das obras-primas do mestre Max Ophüls (Lola
Montés). Nesta edição, esse
clássico é apresentado em versão
restaurada e remasterizada.
Viena, início do século XX. O famoso
pianista Stephan Brand se hospeda num hotel, onde
recebe uma carta de uma mulher desconhecida. Ao lê-la,
relembra de Lisa (Joan Fontaine em grande momento),
uma mulher com quem viveu uma linda e tumultuada
história de amor.
Ao som de Liszt, Wagner e Mozart, Max Ophüls
realizou, com sua sofisticação característica,
um melodrama inesquecível. Baseado no romance
de Stefan Zweig."
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Comentários
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O austríaco Max Ophüls está para
o cinema como o francês André Gide está para
a literatura. O que parece interessar a Ophüls
como cineasta são aquelas histórias
de sentimentos muito semelhantes às das novelas
e romances do século dezenove; e esta afeição
de Ophüls pelos temas delicados do amor e do
coração o transformam num espírito
tão refinado quanto anacrônico na turbulência
do século XX.
Em
Carta de uma desconhecida (Letter from an unknown
woman; 1948), que ele rodou nos Estados Unidos tomando
por base uma novela do alemão Stefan Zweig,
o realizador mergulha no íntimo duma mulher
(a melancolia interpretativa de Joan Fontaine é o
perfeito veículo para as características
do cineasta) cujo amor a um pianista boêmio
merece da parte deste desprezo e esquecimento. A
narrativa é construída a partir da
carta que a mulher remete ao pianista, relatando
episódios de sua incompreendida paixão;
enquanto o pianista lê, as imagens da história
desfilam na tela. A linguagem de Ophüls é pudicamente
européia, aristocrática; sutil, romântico,
perfeito manipulador dos cenários, das sombras
e dos atores, montando com habilidade seu filme,
Ophüls faz a crônica de um sentimento
desesperado, desespero ainda mais acentuado porque
o sentimento não é correspondido, ao
contrário a cada reencontro o boêmio
pianista tem dificuldade em lembrar-se de onde conhece
a figura de mulher que está à sua frente.
A
construção clássica, literária
que emana do estilo de Ophüls nunca peca pelo
excesso de gravidade. É sempre alguma coisa
leve, essencialmente cinematográfica que lhe
dá o brilho particular. Carta de uma
desconhecida é uma
das profundas análises de um coração
apaixonado que o cinema conhece.
(Eron Fagundes)
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Extras
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- Vida e Obra de Max Ophüls: 12 telas contendo
um bom texto sobre o Diretor e sua filmografia.
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Galeria de Fotos e Pôsteres: divididas em
três galerias, “Fotos de bastidores”,
com 11 imagens; “Fotos de Cenas”, 16; “Pôsteres”,
6 em diversos idiomas. Todas as imagens tem legendas
explicativas.
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Biografias: telas com textos biográficos
dos atores Joan Fontaine e Louis Jourdan, com suas
respetivas filmografias selecionadas.
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Fortuna Crítica: 8 telas contendo um resumo
de 5 críticas internacionais do filme em textos.
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Críticas
ao DVD
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Mais um importante título lançado pela
Versátil, com uma muito boa qualidade de imagem.
Como de hábito da distribuidora, a imagem
mantém o formato original de cinema (neste
caso no mesmo formato de uma TV convencional), com
o áudio original, sem dublagens. Os extras
são interessantes, apesar de se concentrarem
em textos e fotos (que merecem um destaque especial).
No geral, um DVD que mantém a ótima
média de qualidade de filmes europeus que,
como sempre, valem pelo menos para se conhecer o
seu conteúdo histórico. Neste caso,
uma belíssima e bem contada estória
de amor.
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Menus
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Resenha
publicada em
18/07/2005
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Por
Eron Fagundes (filme) e Edinho
Pasquale
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Seu comentário
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