FILME (filme)

 

Com Hanna Schygulla, Klaus Lowitsch, Ivan Desny, Gisela Uhlen, Elisabeth Trissenaar, Gottfried, John Hark

 

Diretor

Duração

Produção

Reiner Werner Fassbinder

120 minutos

1979, Alemanha

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama

New Line Home Video

24/03/2004

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Alemão (DD 2.0)
Inglês e Português

Sinopse

Em plena 2ª Guerra, entre as bombas que caem a seu redor, Maria (Hanna Schygulla) se casa com Hermann (Klaus Lowitsch), um soldado alemão. Após um dia de lua-de-mel, ele retorna à frente russa e Maria inicia sua vigilia diária na estação de trens, esperando uma notícia de seu marido. Quando chega a notícia de seu desaparecimento, ela se recusa a aceitar o fato. Ao invés disso, coloca uma roupa sensual e vai trabalhar em um bar onde conhece Bill, um soldado americano negro com quem inicia uma relação. Porém, como Maria acreditava, Hermann reaparece e durante um sério desentendimento, Bill cai morto vítima de uma pancada. Hermann assume a execução do assassinato e é preso. Karl Oswald (Ivan Desny) o proprietário de uma fábrica, contrata Maria como secretária. Com ele Maria inicia um novo caso e logo se transforma em uma formidável mulher de negócios. 1954. Oswald Morre e Hermann retorna para casa ao sair da prisão e quando o testamento de Oswald é lido, um estranho e surpreendente acordo é revelado...

Comentários Sobre o Filme

O filme que consagrou internacionalmente o genial cineasta de Petra Von Kant, foi grande sucesso na Alemanha e nos Estados Unidos e a par de uma alegoria sobre a evolução social e industrial da Alemanha pós cinzas da guerra, é também uma história de amor. Hanna Schygulla é Maria, mulher casada com um soldado que foi dado como desaparecido em combate que torna-se uma bem-sucedida e importante mulher de negócios. Ela foi empregada e depois sócia de um industrial, Karl Oswald, e simboliza o milagre econômico alemão, num equivalente ao mito do sucesso na sociedade norte-americana (o que explicaria o sucesso lá). Como a Alemanha que nasceu das cinzas, quando o marido é dado como desaparecido, ela começa a reorganizar sua vida. Está absolutamente certa de sua volta e todos os dias, quando um trem de prisioneiros de guerra, vai à estação, carregando nas costas um cartaz com o nome dele. Sobrevive graças ao mercado negro e torna-se atração de um bar reservado aos praçinhas norte-americanos. Fassbinder não despreza os recursos folhetinescos da velha dramaturgia .Depois de uma reviravolta trava conhecimento com o industrial, que veio retomar sua indústria, confiscada pelos nazistas. Não é demais dizer que de repente, o marido reaparece. O amor de Maria por ele é posto à prova, até um final inesperado, literalmente explosivo, que deixa uma questão no ar. O filme de Fassbinder, embora visto pela maioria como um drama, possui um humor irônico, sutil. Ou corrosivo, como no cômico bombardeio do cartório de registro civil no comêço e o desfile de fotografias de chanceleres no final. (CARLOS M. MOTTA)

Extras

- Sinopse: página de texto falando sobre o enredo do filme.

- Biografias: de Rainer Werner Fassbinder e Hanna Schygulla, com 3 páginas de textos dedicados a cada um, com uma síntese de suas carreiras.

- Entrevistas: com Hanna Schygulla (em muito intreressantes quase 32 minutos, com revelações e sua visão de como ser atriz) e Eric Rentchler (outros depoimentos interessantes do ator, com quse 20 minutos)

Críticas ao DVD

Mil desculpas para um certo tom de desabafo, mas por que as grandes distribuidoras não conseguem, por vezes, realizar um trabalho tão eficiente como uma produtora modesta e cheia de boas intenções como esta?

Se o DVD não é tecnicamente perfeito, apenas por não existir um áudio em 5.1 canais e dublagem em português (será que necessários para um filme “de arte”?), ao menos é honesto e competente, melhor que muitos “blockbusters de tela cheia” que notamos por aí.

Um filme importante, de um diretor que fez escola, tem uma edição digna e competente, com bons menus animados e extras suficientes (e possíveis para tal tipo de cinema, talvez falte o trailer), todos legendados ou em nossa língua pátria, com embalagem sem eerros e com encarte contendo a divisão de capítulos (30)

Um DVD que vale ser adquirido ou visto por quem quer descobrir um bom filme, com uma edição que podemos chamar de pelo menos “honesta”.

Menus
Resenha publicada em 16/04/2004
Por Carlos M. Motta e Edinho Pasquale


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