
Japonês (DD 5.1), Português (DD 2.0), Japonês (DD
2.0)
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Inglês, Português, Espanhol
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Este é o filme responsável pela febre
de refilmagens de produções japonesas
de terror por Hollywood, cujos críticos já inventaram
a alcunha de “j-terror” (“j” de
Japão). Cansados de serial killers, digam-se
tipicamente americanos, os produtores da terra do
faz-de-conta descobriram na terra do sol nascente
o terror psicológico. Os sustos fáceis
deram lugar a dramas com invólucro sobrenatural.
Para
quem assistiu a O Chamado “made in USA” não
tem muito a ganhar com o original, a não ser
pela curiosidade. Além da história
ser idêntica, não há surpresas
que possam “resolver” a versão
americana, já que o O Chamado 2 – também
dirigido por Hideo Nakata – é a continuação
adequada. Em todo caso, Ringu é mais lento,
visualmente bem inferior (claro, custou apenas 1,2
milhão de dólares) e o terror menos
explícito. E está nisso o trunfo do
filme, o mesmo caminho que tomou o diretor brasileiro
Walter Salles também na refilmagem do japonês
Dark Water (Água Negra).
O
desespero da jornalista que viu a fita fatal, em
salvar seu filho, junto com o ex-marido, é o
que comanda os nossos sentimentos. As aparições
sobrenaturais apenas nos lembram que estamos diante
de um filme de terror. E para mim, já está bom
demais! Por fim, curiosamente, Ringu também
teve outro “remake”, Ring Virus ou apenas
Ring (1999) realizado por um cineasta da Coréia
do Sul, Dong-bin Kim. O certo é que todos
foram baseados no livro escrito por Kôji Suzuki
e publicado em 1989.
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Minha reclamação fica quanto ao formato
de tela (“tela cheia”), pois a versão
americana e britânica saiu em widescreen 1.85.
Fora este “detalhe”, a qualidade de imagem é satisfatória,
mas sobressai o áudio original em 5.1. Os
extras são repetições do que
está impresso no DVD. Para os fãs de
terror, é imperdível.
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