Com
Jack Nicholson, Faye Dunaway, John Huston, Perry
Lopez, John Hillerman, Darrell Zwerling, Diane Ladd,
Roy Jenson, Roman Polanski, Richard Bakalyan, Joe
Mantell
|
|
|
|
|
|
130 minutos
|
|
|
|
|
|
|
|
SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
|
|
|
|
|
Áudio
|
Legendas
|
Vídeo
|
Região
|

Inglês (DD 5.1)
|
Inglês, Português e
Espanhol
|
|
|
Sinopse
|
Um
marco na tradição do film-noir, Chinatown,
de Roman Polanski é um verdadeiro clássico
das telas. Jack Nicholson é o detetive Jacke
Gittes, sobrevivendo no clima ensolarado e de moral
obscura, na Califórnia do período anterior à guerra.
Contratado por uma bela socialite (Faye Dunaway)
para investigar o caso extraconjugal de seu marido,
Gittes é colhido num furacão de situações
dúbias e tradições mortais,
desvendando uma teia de escândalos políticos
e pessoais, que se chocam em uma única e inesquecível
noite em... Chinatown. Co-estrelado pelo lendário
John Huston e apresentando um roteiro de Robert Towne,
premiado pela Academia, Chinatown retrata uma época
perdida, em magistral filme que perdura no tempo
como uma jóia preciosa. |
Comentários
Sobre o Filme
|
Um
grande filme do diretor Roman Polanski, agora novamente
elevado ao status de grande diretor devido ao sucesso
de O Pianista.
Com sua forma e estética peculiar, nos brinda
com esta história de detetives e crimes, no
chamado estilo “filme-noir”.
Com
uma história por vezes lenta, envolvente,
assim como os filmes do gênero, é uma
pequena obra-prima. Desde a ambientação
de época, a fotografia (por vezes parecendo
com tons e cores iguais, monótonos, como a
Depressão que ocorria na época), diálogos
fantásticos, alguns marcaram história
(“Esqueça, Jake. Isto é Chinatown” e “Você é mais
estúpido do que você pensa que eu penso
que você é”). Na verdade, Chinatown
acaba sendo uma espécie de metáfora,
um “estado de espírito” e não
o local em si. O roteiro é cheio de reviravoltas,
até o seu surpreendente final.
Mas
o que também rouba o filme são os atores,
principalmente Nicholson. Ele é quase perfeito
lembrando um Humphrey Bogart atual, cínico
e que, ainda por cima, aparece na maior parte do
tempo com um curativo no nariz.
O
filme foi planejado como uma trilogia, teve até uma
continuação dirigida por Nicholson
em 1990 (A Chave no Enigma), bem
inferior a esta.
Este
foi o último filme americano d Polanski, que
foi condenado pela justiça americana por abuso
sexual de uma adolescente. Aliás, ambos, Nickolson
e Polanki, tiveram várias brigas durante as
filmagens, numa delas o diretor jogou fora a TV que
estava no trailer do ator, que não perdia
um jogo de basquete do LA Lakers.
Um
filme obrigatório, quase que impecável,
teve 11 indicações ao Oscar®, vencendo
o de melhor Roteiro Original (Robert Towne).
Não
deixe de assistir.
|
Extras
|
- Entrevistas
Retrospectivas: com Roman Polanski (diretor),
Robert Towne (roteirista) e Robert Evans (produtor),
com várias curiosidades sobre a produção
do filme, em 13 minutos. Vale dar uma espiada
-
Trailer de Cinema (sem legendas)
|
Críticas
ao DVD
|
Um
DVD quase que obrigatório, só não
o é pela falta de mais extras e de uma dublagem
em Português (há quem goste e até necessite).
Mas a imagem está excelente, mantendo o formato
original de cinema em widescreen e com o áudio
remasterizado num bom 5.1 canais.
Os
menus são simples, de bom gosto. Repito que
a falta de extras é o que mais incomoda, nem
legendas há no trailer. Será que vem
uma comemoração especial pelos 30 anos
de filme recheado de extras?
De
qualquer modo, o filme merece ser visto e até colecionado,
pois trata-se de uma belíssima obra, que dá gosto
de se ver e rever.
|
Menus
|
|
Resenha
publicada em 30/03/2004 |
Por
Edinho Pasquale
|
|
Seu comentário
|
|