Com:
Philippe Noiret, Jacques Perrin, Salvatore Cascio,
Mario Leonardi Agnese Nano, Leopoldo
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Versátil
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nov/2001
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Sinopse
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Em
Roma, Salvatore di Vitto, um cineasta bem-sucedido,
recebe um telefonema de sua mãe informando
que Alfredo está morto. O nome de Alfredo lhe
traz lembranças de sua infância e principalmente
do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então
chamado de Totó, fugia sempre que podia. Ali,
o menino fascinado pela magia do cinema fazia companhia
ao bom Alfredo, o projecionista.
De menino travesso a jovem sonhador, Totó aprende
a amar o cinema através das mãos de
Alfredo. Mas, após um caso de amor frustrado
com Elena, a filha do banqueiro, ele deixa sua pequena
cidade para tomar o caminho de Roma. Ele só
retornará 20 anos depois, com a morte de Alfredo,
para enfrentar as lembranças de sua infância.
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Comentários
Sobre o Filme
(por Eron Fagundes)
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O
CINEMA DA MELANCOLIA E DA VIDA. Apesar da melancolia
de sua mensagem final (os pequenos cinemas do interior
estão sendo fechados pelo desinteresse do público),
Cinema Paradiso (Nuovo Cinema Paradiso;
1989), filme realizado pelo italiano Giuseppe Tornatore,
é uma obra cheia de vida, cheia de amor ao
cinema. A paixão pela arte da tela é
o que anima a estrutura íntima da narrativa
de Giuseppe Tornatore; em todos os momentos da vida
de Totó, desde os tempos de sua meninice como
coroinha e amigo do velho operador Alfredo, que fica
cego e lhe ensina a projetar os filmes e com quem
o garoto obtém os pedaços de celulóide
cortados das fitas pela censura do padre local, até
a época em que ele, já adulto, se torna
cineasta em Roma e volta para o enterro de Alfredo,
evocando tudo o que se passou em sua existência,
o cinema é companheiro inseparável.
A autenticidade das emoções do filme
faz com que se pense que Cinema Paradiso tenha
muito de autobiográfico, tenha muito das experiências
(senão factuais, pelo menos afetivas) do diretor
Tornatore. Senão, como explicar aquele belíssimo
instante de cinema em que Totó adulto está
diante de seu quarto de infância, decorado por
sua mãe com cacarecos da época, fotografias
várias (algumas com o operador Alfredo) e cartazes
de cinema? Enquanto a câmara descreve uma breve
panorâmica pelo cenário e a música
invade nossos sentidos, o olhar de Totó, que
é o olhar da câmara, se confunde com
o nosso próprio olhar. Nós somos Totó,
cinemeiros inveterados.
Cinema Paradiso resgata a grandiosidade
e a objetividade do melhor cinema italiano. Fartamente
influenciado pelas concepções estéticas
do neo-realismo, adaptadas à forma narrativa
dos anos 80, este trabalho de Tornatore é uma
sensível homenagem aos amantes do cinema no
mundo inteiro. Também o alemão Wim Wenders
falava da decadência dos cinemas do interior
em Com o passar do tempo (1975),
só que tudo era feito à sombra do expressionismo
que marca a arte alemã. Em Cinema Paradiso
a alegria, o caráter extrovertido dos italianos
não deixam sombra alguma. Só uma ponta
de amargura. Melancolia é com a península.
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Áudio |
Legendas |
Vídeo |
Região |

Italiano (Dolby Digital 2.0) |
Português
e Espanhol. |
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Extras |
BIOGRAFIA/FILMOGRAFIA
– notas sobre Giuseppe, Phillipe, Jaques
e Salvatore.
OUTROS
TÍTULOS – apenas capas de outros
lançamentos da distribuidora. Os extras não
são informados no DVD. |
Críticas
ao DVD |
A
grande decepção é o áudio
do filme. Muito baixo e ruidoso. E para a ótima
trilha sonora de Ennio Morricone, é desastroso!
A imagem é apenas adequada e para quem se importa,
o menu de abertura e principal é bem bacana.
Em tempo, foi lançada uma versão do
diretor com 174 minutos (áudio remixado para
Dolby 5.1) em 2002 nos cinemas e em DVD neste ano
(“The New Version”), capa ao lado. Como
bônus, traz a versão que foi ao cinemas
originalmente. Alguém se habilita a lançar
por aqui?
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Menus |
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Por
Marcelo Hugo da Rocha
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Seu comentário
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