Com Harrison Ford, Karen Allen (Caçadores), Kate Capshaw e Ke Huy Quan (Templo), Sean Connery (Cruzada)

Os Caçadores da Arca Perdida (1981) – O famoso arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) corre contra o tempo e contra os nazistas para, juntamente com sua “amiga” Marion Ravenwood (Karen Allen), resgatar a Arca Perdida da Aliança, onde, supostamente, estão guardadas as tábuas com os Dez Mandamentos. O vilão nazista Belloq perseguirá o herói pelas selvas sul-americanas, feiras no Cairo, escavações no deserto e uma base alemã no meio do oceano. Marco na história do cinema, vencedor de 4 Oscar e mais de 15 outros prêmios. (1h55m)

Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984) – Indiana Jones retorna na sua aventura mais sombria ao lado de seu ajudante Short (o “goonie" Ke Huy Quan) e escapando por um triz de uma confusão em Xangai, indo parar na Índia. Lá, juntamente com a cantora Willie Scott (Kate Capshaw), ele descobre que adeptos de um culto pagão seqüestraram crianças para trabalhos forçados. Muita ação e efeitos especiais acompanham os heróis ao adentrarem na seita e acabarem com os vilões nesse sucesso do cinema, vencedor de 2 Oscar. (1h58m)

Indiana Jones e a Última Cruzada (1989) – Eterno clássico, e talvez o mais adorado dos três filmes, esse título traz o arqueólogo Indiana Jones de volta à caça de tesouros e à luta contra os nazistas às portas da Segunda Guerra. Desta vez, Indy conta com a ajuda de seu pai, Henry Jones (Sean Connery) para resgatar o Santo Graal – o cálice usado por Jesus na última ceia. Este artefato capaz de dar a vida eterna é cobiçado por todos, inclusive pelo terrível Hitler. Os Jones se embrenham na cova dos leões nessa aventura, seguindo a trilha da última cruzada, e correndo contra o tempo antes que o Mal se aposse do poder do Cálice Sagrado. Vencedor de 2 Oscar. (2h06m)

Sem sombra de dúvida esta trilogia é o que há de mais fino em se tratando de ação e aventura “à moda antiga”. Numa época na qual ainda não havia a facilidade da computação gráfica, o imortal Indiana Jones foi trazido à vida para cativar platéias no mundo todo, de todas as idades, servindo como marco na história do cinema, e de base para todos os subseqüentes filmes do gênero. Nesses trabalhos pode-se ver claramente a paixão e o capricho de pessoas que, como nós, adoram cinema.

Francamente, não se poderia esperar menos de Steven Spielberg, diretor, e George Lucas, produtor. Duas mentes geniais trabalhando juntas numa receita que inclui incansáveis buscas a artefatos perdidos, lutas corporais, amor e traição, família e muitos efeitos especiais; receita esta que, mesmo depois de mais de 20 anos, não perdeu o sabor. O clima de aventura, comédia, ação e fantasia é uma mistura que funciona tão bem que fará brilhar de novo os olhos dos velhos fãs, assim como o das futuras gerações também!

Nos DVDs dos filmes não há nenhum extra, exceto os de DVD-ROM. Por isso há este 4º disco, intitulado “Indiana Jones – Extras da Trilogia”, com mais de 3h de documentários, um mais interessante que o outro. O áudio é todo em inglês, e o vídeo é Full Screen. Todos os extras estão devidamente legendados, exceto (lástima) os trailers. Há até um encarte-guia para os extras. São eles:

- Indiana Jones: Desenvolvendo a Trilogia – documentários sobre cada um dos filmes. Mostra entrevistas feitas neste ano com todo o pessoal (Harrison Ford parece surpreendentemente velho, ao vê-lo aqui depois de assistir aos filmes). Cada capítulo, sobre um filme específico, vai mostrar esboços, idéias, vídeos originais da época, com testes de atores, de figurino, maquiagem, etc. Spielberg e Lucas contam como surgiu a idéia, e como ela foi desenvolvida. É muito bom ver como todos os atores estão nos dias atuais. A primeira parte, sobre a Arca Perdida, é a mais longa pois fala do início do conceito Indiana Jones como um todo, além do filme em questão.

- Caçadores da Arca Perdida (50min49seg)

- Templo da Perdição (41m07s)

- Última Cruzada (35m02s)

- Especiais:

- Os Dublês de Indiana Jones – como o nome já diz, vai mostrar os profissionais que fizeram as cenas de risco, bem como suas participações no desenrolar do enredo: uma parte das cenas de ação foi idealizada por eles. Outros conceitos interessantes acompanham o extra. (10m56s)

- O Som de Indiana Jones – um dos extras mais interessantes do disco, mostra os truques usados pela equipe de som dos filmes. Além de explicar uns conceitos legais, há umas curiosidades impressionantes. Tampas de privada, suflês de queijo, carros descendo ladeiras e outras maluquices originaram os efeitos sonoros que tanto nos envolveram. (13m20s)

- A Música de Indiana Jones – aqui se fala sobre John Williams, compositor da célebre música tema. Também já se viu (ou melhor, ouviu-se) seus trabalhos em Star Wars e Jurassic Park. Por algum motivo, a orquestra não aparece em momento algum. (12m23s)

- A Luz e Magia de Indiana Jones – apesar do título soar meio estranho, ele se refere a uma das maiores empresas de efeitos especiais da atualidade, a ILM (Industrial Light & Magic). Como dito anteriormente, naquela época não haviam as facilidades da computação gráfica, o que torna este extra bem interessante na hora de ver as técnicas usadas nas cenas. (12m20s)

- Trailers - Os únicos extras do disco todo que não receberam nenhuma legenda.

-Os Caçadores da Arca Perdida – Trailer Teaser (1m4s), Trailer de Cinema (2m34s), Trailer do Relançamento (1m40s).

-O Templo da Perdição – Trailer de Cinema (1m26s).

-A Última Cruzada – Trailer Teaser (1m29s), Trailer de Cinema (2m13s).

-The Emperor’s Tomb – Demo (1m47s). (jogo da LucasArts, recentemente lançado. Peguei a demo no site, nem é muito legal...)

- Indiana Jones.com – Extras acessíveis somente com um DVD-ROM de computador.

Só o fato de termos em mãos essa clássica série, a oportunidade em relembrar (ou descobrir) a antiga magia do cinema nas mãos de Indiana Jones, já vale por tudo, sem precisar de mais comentários.

O box é de um material de finíssima qualidade, imitando couro, e com letras e fotos em relevo. Os 4 DVDs estão em ótimas embalagens, bem padronizadas entre si, reforçando ainda mais o caráter de coleção do material.

Os menus são uns dos melhores que já vi. O velho tema como música ambiente, mais umas animações (ora em 3D, ora tiradas do filme) compõem uma faixa muito agradável de se ver e navegar. A imagem, como era de se esperar, está impecável (claro, para um filme daquela época). Mas não ganha da de “De Volta para o Futuro”. Aliás, infelizmente, é muito difícil não comparar as duas trilogias em DVD. Uma das faltas mais marcantes de Indy é a dublagem em português, que não foi refeita, como em “De Volta”. É a mesma da TV. Por um lado é uma coisa boa, pois atiça ainda mais as lembranças dos velhos fãs; mas por outro, perde-se – e muito – a qualidade sonora.

Em compensação, o áudio em inglês está excelente. Masterizado em THX (já usado em Star Wars), a qualidade aproxima-se muito à dos filmes mais recentes. A legenda é amarela, não sei porque (talvez tenha sido feita assim para, tal como a dublagem, se assemelhar mais aos velhos tempos).

O DVD de extras também é um dos melhores que já vi. Um dos mais completos, mais divertidos de se ver dentre tantos outros títulos. Confesso que meus olhos brilharam ao ver os extras, do mesmo jeito que brilharam ao ver os filmes. Totalmente imperdível.

Valeu a espera (cada dia). Valeu o preço (cada centavo). Valeu tudo. Esse box é imperdível pra qualquer um que tenha um aparelho de DVD. Me senti honrado ao receber a coleção mais esperada do ano em minhas mãos. E recomendo fortemente que você experimente essa sensação também.

Será que existe ainda alguém que não tenha essa deliciosa caixinha? Obrigatória para qualquer amante de cinema e principalmente colecionadores de dvd's, como eu. Concordo com tudo o que a critica acima diz, por isso não tenho muito o que escrever senão demonstrar o quanto estou feliz por possuir uma copia dessa incrível trilogia. Ela já esta ao lado de minha caixinha do "De volta para o Futuro", outro excelente filme! (William Faria)

Apesar de não ter sido refeita a dublagem em português com o som 5.1 nesta coleção (como fizeram na trilogia De Volta para o Futuro, excelente trabalho por sinal), colocando a mesma da TV em mono, aqui aplica-se muito bem a seguinte frase: "melhor do que nada". Sem dúvida, se não houvesse a dublagem, muita gente, como eu, ficaria muito frustrada. (ERAJ)