DOMINAÇÃO ("Lost Souls")
Com Winona Ryder e Ben Chaplin. Diretor: Janusz Kaminski. Gênero: terror. Duração: 98 min. Ano de produção: 2000. Lançamento: 05/2001. País: USA. Distribuidora: Playarte. Legendas: inglês e português. Áudio: inglês (Dolby Digital 5.1 Surround) e português (Dolby Digital 2.0). Vídeo: Widescreen. Região: 4.
Sinopse

Maya (Winona Ryder) é uma garota estranha. No passado, foi possuída pelo demônio e exorcizada por um padre. Hoje, Maya integra a equipe do padre ajudando-o em outros casos. Num desses exorcismos, porém, o homem possuído faz uma revelação: Satanás, em pessoa, está prestes a dominar a terra. Após pesquisar a seqüência de números que o "dominado" repetia, Maya conclui que Satanás tomará o corpo de um homem para executar seus planos. Esse homem é Peter Kelson (Ben Chaplin), um jovem escritor de romances policiais, e um cético. Mas, tudo mudará na vida de Peter quando ele conhecer Maya a mulher que dispõe apenas de sua fé e poucas horas para convencê-lo de uma realidade simplesmente inacreditável e absolutamente aterradora!

Comentário

Este filme marca a estréia como diretor do polonês Januzs Kaminski, que há mais de uma década trabalhava como diretor de fotografia junto a Steven Spielberg, recebendo o Oscar pelos filmes "A Lista de Schidller" e "O Resgate do Soldado Ryan" e indicação pelo filme "Amstad". Dentre suas direções fotográficas está ainda o conhecido "Jurassic Park. O mundo perdido".

Com um modo de filmagem diretamente ligado à fotografia impressionista e ao forte sombreamento das cenas, com toques de porosidade, jogos de câmera e ângulos inusitados, este trhiller explorou as fortes e desconhecidas possessões e rituais satânicos, guardando grande similitude com "Stigmata", em que tensão dramática é fator imperioso.

Preste atenção no take em que a câmera percorre o braço do homem escrevendo números, chegando até seus olhos, uma seqüência altamente intrigante e bem produzida, criando forte sensação de apreensividade em qualquer no espectador.

Um filme, assim como o "Stigmata", imperível para os amantes do gênero e para todos que, de alguma forma, não aceitam de forma calada as teses e dogmas religiosos que imperam desde o início dos tempos.

Informações Especiais - Extras

Os extras deste DVD possuem, como arquivos de texto, em nossa língua mãe, a sinopse, as notas da produção, a ficha técnica, a ficha artística, uma descrição sobre "um pouco da história do cinema de terror", e textos sobre os cineastas e o elenco.

Possui, também, embora não conste da contra-capa, cenas deletadas que, por sua vez, não tem legendas em português.

De outra forma, o trailer possui legendas em português...Que loucura deste gente!

Críticas ao DVD

A ausência de legendas nos extras, embora seja considerada uma falta gravíssima, desta vez até que pode passar desapercebido, pois que na capa do DVD não há qualquer informação sobre a existência de Cenas Deletadas e, desta forma, foi uma surpresa. Só espero que isso não vire moda - não colocar na capa para não legendar.

As legendas do filme são de boa qualidade, embora algumas falhas que, por outro lado, não comprometem o seu entendimento.

O vídeo é um quesito à parte, pois que as filmagens possuem uma qualidade diversificada pela própria filmagem e direção de fotografia, mais porosa e com um contraste substancial.

O menu foi bem produzido e a navegação é fácil e ágil.

Críticas dos Internautas

A grande sacada deste filme é não exposição do terror ou da violência explícita. O terror é psicológico e crescente quando a encarnação do demônio vai se mostrando no corpo de um escritor famoso, e este, por sua vez, descrente desta situação, para ele, absurda. Talvez tenha se perdido muito tempo com os detalhes de fotografia, e deixaram de lado um pouco o roteiro. Mas o filme é bem interessante. E diferente da crítica da Revista SET, o final não é patético. Mas a vedete do filme, com certeza, é a imagem e o seu trabalho de composição. Para quem assistiu ao Resgate de Soldado Ryan, saberá que tenho razão. Realmente é um espetáculo. A surpresa do DVD é item cenas deletadas, ao todo, 10. Algumas são takes alternativos, outras, desnecessárias. Além da ausência de legendas nestas cenas, outro pecado é ser em "standard". Pô! Porque não em widescreen como na edição da Região 1? (Marcelo Hugo da Rocha)

Por  Saulo L Jr


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