DOZE É DEMAIS - VERSÃO PARA LOCAÇÃO (Cheaper by the Dozen )

 

Com Steve Martin, Bonnie Hunt, Piper Perabo, Tom Welling, Hilary Duff, Kevin Schmidt, Alyson Stoner, Jacob Smith

 

Diretor

Duração

Produção

Shawn Levy

98 minutos

2003, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Comédia, Infantil

Fox

12/07/2004

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
VERSÃO APENAS PARA  LOCAÇÃO
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1), Português (DD 2.0 Surround), Espanhol (DD 2.0 Surround)
Inglês, Português e Espanhol

Sinopse

Na América dos dias de hoje, onde a média de filhos por família é de 1.87, Tom Baker (Steve Martin) e sua esposa Kate (Bonnie Hunt) decidem que a vida é melhor - se não mais barata - em doze. Os Baker vivem em uma pequena cidade em Illinois onde Tom trabalha como treinador de futebol da faculdade da cidade. O cotidiano da família é marcado igualmente pelo amor e caos... caos do tipo sapos de estimação que saltam sobre os ovos do café da manhã. Quando oferecem a Tom o emprego de seus sonhos - treinar o time de uma grande universidade - ele e Kate mudam-se com a família, a despeito do descontentamento das doze crianças. Ao mesmo tempo, Kate fica sabendo que suas memórias já estão para serem publicadas. Seu agente a carrega para Nova Iorque a fim de promover seu livro, deixando Tom sozinho com sua descontente e agitada família, como também com seu novo e exigente trabalho. Com tudo dando errado em casa, Kate fora e o novo emprego de Tom na corda bamba, a família Baker finalmente decide não ter tudo que se ama, mas amar tudo que eles têm.

Comentários

Correndo o risco de parecer saudosista, esta é uma refilmagem de ''Papai Batuta'', uma fita do começo dos anos 1950 com Clifton Webb e Myrna Loy, que contava os problemas de uma família com 12 filhos e as dificuldades para criá-los. Era uma comédia de situações, critica social, romance.

Hoje em dia, porém, não se sabe mais fazer nada disso e o resultado é uma chanchada mal-construída, sem nexo ou sentido, que está fazendo certo sucesso simplesmente porque tem no elenco, além de Steve Martin (que pouco tem a fazer no papel do pai), gente popular com os jovens. Entre eles, Ashton Kutcher (que faz o namorado da filha mais velha Piper Perabo, em três ou quatro seqüências de puro pastelão); o bonitão que faz o jovem Superman em ''Smallville'', Tom Welling; e a atual ídolo das teens, Hilary Duff (que já obteve dois discos de platina de seu CD, embora mal apareça na fita como a filha metida a fashion).

Não dá para levar a sério uma fita que faz o louvor das coisas erradas. No caso, a vida na cidade pequena, mesmo que isso significa que eles não terão dinheiro para a universidade. As crianças falam como adultos e se comportam como terroristas (não esqueço que, em ''Gata em Teto de Zinco Quente'', referem-se a elas ''monstros sem pescoço'') e todo comportamento termina em desastre. Ninguém tem personalidade ou individualidade - mas, no final, tudo volta atrás.

Ou seja, sua única finalidade é juntar um monte de gente, em quatro ou cinco situações caóticas que pretensamente devem fazer rir. Triste estado da comédia atual. Afinal, bastava seguirem outros filmes e séries de TV que têm a mesma temática, tipo ''Os Seus, os Meus e os Nossos''. Em ''Doze é Demais'', tudo é tão mal justificado que tentam nos convencer que o livro que a mãe (Bonnie Hunt) está lançando seria aprovado, editado e distribuído tudo na mesma semana. Enfim, é muito fraco e bobo. Mas fez mais de US$ 130 milhões no EUA. (Rubens Ewald Filho. Leia mais críticas e artigos de REF na coluna Clássicos)

Extras

Nenhum

Críticas ao DVD

Mais uma vez um DVD para locação da Fox, determinando que quem aluga filmes não tem o mesmo direito de quem os compra. Ou seja, um DVD sem um único extra. A imagem e áudio estão ótimos, há a dublagem em Português (afinal, além de tudo pode agradar as crianças). No final do filme há erros de gravação durante os créditos, aliás já sabemos que os extras serão interessantes, que poderiam complementar em muito este filme razoável. Apesar de tudo, vale dar uma olhada. Um passatempo com bons momentos, se não levado a sério. Longe dos melhores filmes de Martin, mas sua presença é sempre sinônimo de bom humor. Seu final fica um pouco sentimental demais, mas, como já dito, é um filminho bobo mas que dá pra assistir sem grandes compromissos.

Menus
Resenha publicada em 19/08/2004
Por REF (filme) e Edinho Pasquale (DVD)

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