DOZE HOMENS E OUTRO SEGREDO (Ocean's Twelve)

 

Com George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Julia Roberts, Catherine Zeta-Jones, Andy Garcia, Don Cheadle, Casey Affleck, Ed Kross, Vincent Cassel

 

Diretor

Duração

Produção

Steven Soderbergh

120 minutos

2004, EUA

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Ação

Warner

01/06/2005

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1 e DD 2.0), Português (DD 5.1)
Inglês, Português, Espanhol

Sinopse

"Eles estão de volta. E têm companhia. Doze é o novo onze quando Danny Ocean e seus parceiros retornam à ativa nesta seqüência imperdível, que ocorre depois do bando ter aplicado um golpe de US$ 160 milhões no perigoso Terry Benedict (Andy Garcia). Mas com US$ 160 milhões nas mãos ninguém consegue se esconder por muito tempo, certo? Ainda mais com a turma toda gastando rios de dinheiro e dando a maior bandeira do mundo. E como com Terry Benedict não se brinca, ele deixa bem claro que quer seu dinheiro de volta... Esta, entretanto, não é a única preocupação do grupo. Alguém bem misterioso está rondando Danny e seus amigos. É hora de bolar outro golpe mirabolante - ou golpes! Com belíssimas locações em Amsterdã, Paris e Roma, direção de Steven Soderbergh e todo o elenco original, acrescido de Catherine Zeta-Jones e muitos outros, Doze é o seu número da sorte!"

Comentários

Alguns são os termos que expressam a qualidade do filme: confuso, um desperdício, para poucos, curioso. Explico: O primeiro filme, uma refilmagem de um relativo sucesso da década de 60, prendia a atenção desde o início e cada um dos atores justificavam as suas participações no filme. Formavam um filme, que, se não era uma trama genial, impressionava por elementos que faltam neste aqui: uma direção segura, destaque equilibrado para cada uma das estrelas, um filme típico de roubo mas que deixava o espectador preso e esperando as próximas cenas. Neste tudo desandou. Um filme repleto de altos e baixos, confuso.

No início, há uma dificuldade de compreensão até porque o primeiro filme não chegou a ser brilhante, ou seja, já havia se esquecido quem era quem na trama anterior. Melhora no meio, mas não impressiona. Falta ritmo. Parece que todos os atores, inclusive os principais, estão apenas fazendo papéis de coadjuvantes em pequenas e nada brilhantes participações especiais. Claro que há reviravoltas, mas longe de se justificar o título: o décimo segundo homem mereceria ter outro ator, talvez com mais destaque e importância. Se bem que Vincent Cassel não compromete, mais pela falta de brilhantismo dos stars do que pelo seu desempenho. Como equipará-lo ao cabeça da organização e seus principais membros, como George Clooney e Brad Pitt? Seria o mesmo que, remetendo ao nosso melhor “produto”, o futebol, comparar Pelé ao bom mas incompetente Zico (sei da polêmica: mas que iporta bons jogadoressem títulos? Deculpem me os mais entusiastas). Claro que, não posso revelar, talvez este 12° segundo homem seja fruto do “outro segredo”, mas nada de tão revelador.

Há boas paisagens na Europa, uma trilha sonora no mínimo curiosa (começa com Roberto Carlos em italiano, cantada pela já obscura e redundante Ornella Vannoni, uma entusiasta de Vinícius e Toquinho!), a beleza plástica e competência de Catherine Zeta-Jones, a melhor figura do elenco, algumas surpresas e reviravoltas (para os mais atentos), uma boa brincadeira com a feiosa mas ótima atriz Julia Roberts e a participação bem canastrona de Bruce Willis. Mas além da fraca trama, não é qualquer público que consegue acompanhar as idas e vindas do roteiro, nos seus flash-backs que tentam justificar o inexplicável: a decepção e mais uma tentativa de oportunismo. Mas que cumpriu um importante papel para os estúdios de cinema atuais: lucrou 3 vezes mais do que custou. O “resto”, não importa. Pena.

Extras

- Trailer sem legendas na versão para locação

Na versão final para a venda, não se justifica, num disco em separado, apenas dois modestos extras: om documentário comum de pouco masi de20 minutos e algumas cenas deletadas.

Críticas ao DVD

O DVD é um engodo parecido com o filme. Bonitinho mas ordinário. Boa qualidade técnica, com bons 5.1 canais em áudio no original, dublagem com os mesmos multicanais mas sem o mesmo brilhantismo. A imagem, boa, um pouco granulada, mas não compromete. Mas o “resto”... Devo esclarecer que pra mim o DVD é um produto diferenciado, graças a sua característica que o popularizou, até mudando alguns conceitos do grande público do mercado de vídeo: qualidade e informações que complementam o filme, os chamados extras. É difícil aceitar um produto, como este, mais caro por ser “duplo”, onde é claro o oportunismo da distribuidora. Para locação, um filme “pelado”, ou seja, sem extras (o único é um trailer sem legendas!). Para venda, extras pífios que nunca justificariam uma edição dupla, com apenas um mero making of e algumas cenas deletadas. Será que o consumidor “emburreceu”? Claro que não. Mas como o próprio filme não justifica a compra, a não ser pelos mais fanáticos e entusiastas dos atores, fique com a locação, mesmo que sem os extras. Que de extras não tem nada. Francamente, um DVD para levantar os produtos anteriores: o original de Frank Sinatra e o outro 11 Homens. E não se apresse... alugue quando ele estiver sobrando nas prateleiras, ou seja, deixar de ser um lançamento. Pelo menos a pipoca sairá mais em conta.

Menus
Resenha publicada em 26/07/2005
Por Edinho Pasquale

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