Com: William Hurt, Alec Newman, Giancarlo Giannini, James Watson, Uwe Ochsenknecht, Ian McNeice, Jan Vlasák, Barbora Kodetova, P.H. Moriarty, Robert Russell, Julie Cox, Laura Burton, László I. Kish, Matt Keeslar, Saskia Reeves, Jan Unger, Miroslav Táborský

A especiaria é o mais valioso tesouro do universo, a chave para o despertar dos sentidos, a fonte da sabedoria. Somente no planeta Arrakis, também conhecido como Duna, existe este elemento mágico. E é lá que a luta por este grande poder está para começar.

O vencedor do Oscar, William Hurt (Michael - Anjo e Sedutor, Corpos Ardentes) lidera um elenco internacional, incluindo Ian McNeice (Valmont, Uma Vida Menos Ordinária), o ator indicado ao Oscar, Giancarlo Giannini (Hannibal, Contos de Nova York) e Saskia Reeves neste conto épico baseado no clássico romance de Frank Herbert, um dos maiores sucessos da literatura.

Duna é filme rico em detalhes, tanto na história como nos figurinos, fotografia e na exposição visual dos sentimentos dos personagens do filme, e talvez por isso seja um filme tão longo, quase quatro horas e meia de filme.

Embora seja um longuíssima metragem, não senti, ao assisti-lo, qualquer dispersão ou vontade de apertar a tecla "pause". Não que eu não tenha feito isso, mas por necessidades naturais e fisiológicas, ou seja, APESAR DE SER LONGO, BEM LONGO, O FILME NÃO TEM NADA DE CANSATIVO OU CHATO.

A história se desenvolve de uma forma envolvente, mesmo para aqueles que não conheciam o texto ou não são muito adepto de ficções científicas como eu.

Duna é um filme sensual e inteligente, com uma história extremamente consistente, aliando fantasia, ficção à personagens concretos e palpáveis.

No entanto, para mim foi uma incógnita ver que os olhos azuis dos personagens, em certas cenas, não eram tão vibrantes quanto em outras. Mas tudo bem, deve ser pela baixa percentagem da "especiaria".

Por falar nela, fiquei bem louco para provar esta "coisa" que, sinceramente, até agora não sei de que se trata. Pra mim, especiaria são temperos e coisas exóticas que fazemos ou comemos de aperitivo ou que colocamos nas comidas.

Imaginem que maravilhoso ficarmos de olhos azuis-vibrantes comendo "orégano".

Bueno, de qualquer forma, um filme IMPERDÍVEL, e, mesmo que você não goste do estilo (ficção científica), vale a pena dar uma olhadela, nem que seja de curioso.

Dois making of: 1. A versão do diretor e 2. Histórias da produção.

Galeria de fotos: figurinos e direção de arte

Trailers.

Nada, absolutamente nada possui legendas em português.

A ausência de legendas nos extras deste filme é um pecado lastimável, ainda mais se considerarmos a grande produção e o potencial mercadológico desta obra do cinema moderno. A Columbia está andando para trás, e isso não é bom.

As legendas do filme são de boa qualidade, com algumas imprecisões gramaticais e no "translation" automático deles.

A qualidade da imagem é algo impressionante que, aliada a fotografia forte e quente do filme, são um espetáculo a parte.

O menu é legal, meio místico, em duas línguas (espanhol e português) e de navegação fácil e ágil.

O som, mas bá.....uma loucura....assista logo, vivente!