Com Greg Kinner, Rebecca Romijn-Stamos, Robert De Niro, Cameron Bright

Adam, o filho de oito anos de Jessie e Paul morre num acidente. Logo após o casal conhece Richard, um doutor renomado da pesquisa genética que resolve ajudá-los, propondo a eles que participem de uma experiência de clonagem. Adam “renasce” igualzinho, mas só até completar oito anos. A partir de então, uma nova personalidade começa a se manifestar em Adam... sinistra e aterrorizante!

Quando vi o trailer pela primeira vez, fiquei na expectativa: “opa, juntaram Stephen King e Robin Cook num mesmo projeto!”. Porém, as inspirações se esgotaram no trailer, e o público não caiu nele: nem 15 milhões de dólares conseguiram arrecadar! A curiosidade de rever Robert De Niro num suspense/terror (os últimos tinham sido em 1994, Frankenstein de Mary Shelley e o Cabo do Medo, 1991) não foi o suficiente para salvar o filme também.

Um dia depois de fazer 8 anos, menino é atropelado e morre. Misteriosamente, um médico se apresenta e oferece um “novo” filho idêntico ao falecido. Através da genética, nasce um clone (vide as últimas obras de Robin Cook). Porém, ao atingir à idade quando morreu o primeiro filho, o novo começa a se comportar de forma estranha e agressiva (referências à Cemitério Maldito, de Stephen King). Até aqui a história convence, o suspense é subliminar, dentro do esperado. Então, num passe de mágica, tudo se perde em visões de um espírito infantil assustador, como impera nos últimos filmes de terror desde O Sexto Sentido, e fecha com explicações piores do que a encomenda, atropelando literalmente o início promissor. Decepcionante.

Retratar a aceitação da perda de um ente querido e, em geral, sobre a morte, sempre provocam a curiosidade do espectador, porém os roteiristas não têm colaborado em explorar o tema de forma que agrade até os descrentes, como é o caso de O Enviado. Para quem se assusta fácil, talvez funcione numa sexta à noite e chuvosa.

- comentários em áudio do diretor.

- trailer

- filmografia (texto) de De Niro, Rebecca, Greg Kinnear e Nick Hamm

- storyboard de duas seqüências.

- entrevistas isoladas com Greg, Rebecca, diretor e Cameron Bright.

- novidades. São cinco trailers de outros filmes.

- galeria de fotos.

- 4 finais alternativos com opção de comentários em áudio do diretor. Bem evidencia a falta de orientação da produção em finalizar o filme, que se perde completamente. Interessante são os comentários.

De tudo, o destaque vai para o áudio. Impressionante a equalização e distribuição nas cinco faixas e subwoofer. A qualidade da imagem não acompanha, mas também não prejudica, quando peca no contraste nas cenas escuras. Os extras são razoáveis, falta um documentário sobre clonagem ou making-of da produção, mas louva-se que todos são legendados. Os finais alternativos acabam sendo um pouco maçantes, pois as diferenças entre alguns são mínimas. Vale pela curiosidade.
Na abertura do DVD, ainda temos 3 trailers, antes de iniciar o menu propriamente dito, prática que detesto em particular. Um produto bem feito para as locadoras e visado pela propaganda do elenco conhecido ao grande público. A edição americana do DVD é mais fraca. Nada mal, principalmente pelo formato de tela respeitado pela distribuidora. Parabéns.