Com
Katharine Ross, Paula Prentiss, Peter Masterson, Nanette Newman, Tina Louise,
Carol Rossen, Patrick O’Neal
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115
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês, Português (DD 2.0)
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Inglês, Português
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Sinopse
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Joanna (Katharine Ross) se muda com seu marido e
filhos de Nova York para uma cidadezinha chamada
Stepford, no estado de Connecticut. Mas quando a
vida parece perfeita demais, Joanna e sua nova amiga
Bobby (Paula Prentiss) começam a investigar
uma misteriosa conspiração dos maridos
da cidade. Estariam as esposas felizes em ser obtusas
donas-de-casa, ou há algo mais assutador por
trás da perfeição doméstica?
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Comentários
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Imagine-se morando em Nova Iorque. Agora, pense que
você, seu marido e as crianças, têm
que se mudar para “Stepford”, onde vivem
meia dúzia de vizinhos e que sua chegada se
torna manchete do jornal local. Até aí,
dois ou três antidepressivos resolveriam o
problema, se seu marido não resolvesse entrar
para o Clube de Homens da cidade e se suas atitudes
não passassem a ser um tanto quanto sombrias.
O
fato de as mulheres parecerem perfeitas donas-de-casa
e mães de família é o
que mais causa estranheza, pois não é possível que alguém
se contente com uma vida tão pouco inspiradora. É por isso que
Joanna (Katharine Ross) e sua recém-amiga Bobby (Paula Prentiss) procuram
explicações para os gestos autômatos de suas conterrâneas,
incentivando-as, sem sucesso, a unirem-se contra tamanha melancolia.
Este
filme é um suspense que pode ser interpretado de duas formas: pelos
homens, como uma resposta ao movimento feminista que tomou força na década
de 70, mostrando que poderiam moldar as mulheres da maneira que quisessem; pelas
mulheres, como uma crítica ao homem dominador, incapaz de aceitar a independência
de sua esposa, preferindo ter um objeto a um ser pensante.
O
certo é que, só por saber que o enredo é baseado no livro
do mesmo autor de “O Bebê de Rosemary”, desperta aflição.
Porém, o resultado final não chega a tanto, pois o medo fica contido
por uma direção frouxa e por transgressões no roteiro que
cedem para uma dramaticidade não desejada. A trilha sonora também
não colabora, repetida do começo ao fim, com acordes mais dissonantes
quando a cena sugere tensão.
Numa
releitura mais branda, Nicole Kidman estrelou este
ano – 2004 – nos
cinemas uma versão comédia, titulada como “Mulheres Perfeitas”.
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Extras
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- A Vida em Stepford: documentário com cerca
de 17 minutos reunindo o elenco original nos dias
atuais (interessante observar como os atores “também
envelhecem”), incluindo o diretor e produtor.
As lembranças trazem curiosidades, como o
desafeto entre o diretor e o roteirista, raramente,
visto em DVD! Ficamos sabendo que inicialmente Brian
De Palma era quem iria dirigir, porém foi
vetado pelo roteirista (William Goldman, que também
recentemente adaptou para as telas de cinema outro
livro, O Apanhador de Sonhos, de Stephen King) e
que depois acabou brigando com o diretor por este
ter ‘metido o dedo’ no seu roteiro...
Coisas de Hollywood. Diane Keaton seria a protagonista,
mas desistiu na última hora. (legendado).
-
Trailer (não legendado).
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Críticas
ao DVD
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Grande oportunidade da PARAMOUNT lançar o
original de “As Esposas de Stepford” (ou
Mulheres Perfeitas ou Esposas
em Conflito, como queiram),
pois o remake com a Nicole Kidman fez mais sucesso
que o primeiro. A qualidade da imagem é bastante
boa, longe de ser datada, ao contrário do áudio,
que fica distante do que se vê na tela. Faltou
envolvimento, principalmente, na seqüência
final.
O
documentário é a grande surpresa,
com os depoimentos do elenco principal. Vale a pena.
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Resenha
publicada em
21/08/2004
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Por
Elenise Peruzzo dos Santos
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