Com
Will Smith, Bridget Moynahan, Bruce Greenwood, Chi McBride, Alan Tudyk
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115
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1), Português (DD 5,1)
,
Espanhol (DD 5.1)
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Inglês, Português, Espanhol
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Sinopse
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Em 2035 a existência de robôs é algo
corriqueiro, sendo usados constantemente como empregados
e assistentes dos humanos. Os robôs possuem
um código de programação chamado
Lei dos Robóticos, que impede que façam
mal a um ser humano. Esta lei parece ter sido quebrada
quando o Dr. Miles aparece morto e o principal suspeito
de ter cometido o crime é justamente o robô Sonny.
Caso Sonny realmente seja o culpado, a possibilidade
dos robôs terem encontrado um meio de quebrarem
a Lei dos Robóticos pode permitir que eles
dominem o planeta, já que nada mais poderia
impedi-los de subjugar os seres humanos. Para investigar
o caso é chamado o detetive Del Spooner (Will
Smith) que, com a ajuda da Dra. Susan Calvin (Bridget
Monayhan), precisam desvendar o que realmente aconteceu.
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Comentários
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Será filme
ou videogame? Esse é um dilema dos blockbusters
atuais, que sempre se sentem na obrigação
de também darem origem a um jogo e por isso
sempre têm seqüências altamente
fantasiosas e movimentadas. Alguns porém não
passam de videogames alongados (como Van
Helsing e Riddick). Deste
mal, Eu, Robô não sofre.
Tem duas ou três seqüências altamente
estilizadas e artificiais que parecem games (em particular
a perseguição na estrada), mas em geral é uma
antiquada história de robôs e conspirações
em grande corporações. Fácil
de assistir, mas também pouco memorável. É aquilo
que chamam de filme pipoca, para ver e esquecer.
O que não deixa de ser esquisito quando se
pensa que é finalmente, a versão para
o cinema do célebre livro de Issac Asimov
que criou as três leis da robótica (que
basicamente dizem que as máquinas nunca podem
atacar os humanos). Assim nos créditos fica
claro que a fita é apenas inspirada no livro.
Preferiram deixar aprofundamentos para outra oportunidade,
talvez preocupados com o fracasso de O Homem
Bicentenário com Robin Williams,
que também era baseado em Asimov e que mexia
com temas existenciais. Aqui, nada disso. É ação
e pronto.
Todo
filme de robô se parece (Ok, Mulheres
Perfeitas é uma exceção
porque no final das contas - será que já se
pode contar? -, elas não são bem robôs,
têm apenas uns chips a mais!). Por isso, que
vendo esta fita a gente se lembra de 2001-
Uma Odisséia no Espaço; Minority
Report (os efeitos são parecidos)
e tantos outros (o filme também faz referências
cinematográficas explicitas com Frankenstein,
Drácula, Lobisomen e até Freaks).
O fato é que o diretor Alex Proyas (O
Corvo, Dark City) preferiu seguir seu gosto
e criar um mundo totalmente artificial, nada realista.
Assim achou ele fica mais fácil aceitar a
Chicago de 2035 onde se passa a história.
Will Smith, fortão desde Ali, é quem
faz o herói (aliás, ele consegue dar
um foco central à história convencendo
como protagonista) Del Spooner, um policial que desconfia
das máquinas (de tal maneira que a gente pense
que ele também é um robô). Mas
não estava enganado, quando desconfia que
há algo errado na grande corporação
que os cria, a American Robotics. Principalmente
quando vão lançar um novo modelo. Tudo
começa quando o cérebro por trás
de tudo, o cientista James Cronwell se suicida. Ou
será que foi assassinado? É o que pensa
Smith, tentando também convencer a parceira
do morto, Bridget Monayahan (O Novato, A
Soma de Todos os Medos).
O
fato é que há um robô da nova
geração, que usa o nome de Sonny, que é muito
suspeito e parece saber demais. Poderia muito bem
se chamar A Revolução dos Robôs porque é justamente
isso que sucede em determinado momento. Então
o forte do filme são os efeitos digitais,
eficientes mas, não especialmente novos (tanto
que o ator Alan Tudyk serviu de base para fazer o
personagem de Sonny mais ou menos como fizeram em O
Senhor dos Anéis com Gollum). Mas
já que os temas sérios são descartados
resta a eficiência geral da empreitada (que
inclui por sinal várias e até exageradas
ações de merchandising) aparentando
onde o orçamento de mais de cem milhões
foi gasto. Até em algumas frases do roteiro
(Vamos sentir saudades dos bons tempos em que apenas
gente matava gente).
Ou
seja, assistir não faz mal. Nem acrescenta
muito. (Rubens Ewald Filho)
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Extras
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Esta edição tem apenas 1 disco, com
poucos extras. Caso você queira, pode se adquirir
a edição dupla, com mais um disco cheio
de extras. Este disco único tem, logo no seu
início, antes dos menus, os trailers de “Com
a Bola Toda” e ”O Dia Depois de Amanhã” Em
seguida, temos:
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Making Of: compacto e eficiente. Não Foge
do tradicional, com algumas cenas de bastidores,
entrevistas e explicações técnicas.
Tem 12 minutos e meio.
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Comentários em Áudio: sem legendas.
Mas com algumas boas informações de
bastidores.
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Galeria de Fotos: são 30, com storyboards
e imagens interessantes.
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Informações Exclusivas: são
trailers ou mini-making-ofs de 3 produções
da Fox: “Alien Vs. Predador”, “Elektra” e “24
Horas – 3ª Temporada”.
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Críticas
ao DVD
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O filme talvez seja mais visto em vídeo e
poderá até ter uma melhor recepção.
Mas o exagero de, propositalmente, parecer que tudo é feito
com muita tecnologia, a chamada computação
gráfica, acaba deixando o filme extremamente
artificial. Isto fica mais evidente na tela de TV
(ou de projetores). A qualidade está impecável
no formato digital, com um áudio igualmente ótimo.
Os menus são animados, bem feitos. Os extras,
nesta edição simples do DVD, até que
são suficientes, diferente de outras edições
em que o disco principal não tem qualquer extra.
Claro que não
são
aprofundados, uma visão mais clara dos efeitos
especiais estará no disco extra, da edição
dupla. Mas quem quer somente ter uma boa diversão,
sem grandes pretensões, esta edição
está de bom tamanho. Assim como o filme: bem
feitinha. E só.
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Menus
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Resenha
publicada em
22/11/2004
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Por
REF (filme) e Edinho Pasquale (DVD)
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Seu comentário
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