Com
Gerard Butler, Emmy Rossum, Patrick Wilson, Minnie Driver
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141
minutos
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SOM & IMAGEM |
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EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1)
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Inglês, Português, Espanhol
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Sinopse
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"Depois de décadas de sucesso nos palcos,
chega às
telas de cinema O FANTASMA DA ÓPERA, uma história
clássica contada com os mais modernos efeitos
visuais. O belíssimo Teatro de Paris é o
lugar perfeito para um ´Fantasma' (Gerard
Butler) se refugiar. Gênio da música
desfigurado, ele encontra na ingênua Christine
Daaé (Emmy
Rossum) a cantora ideal para alcançar as suas
próprias aspirações. Quando
a temperamental La Carlotta (Minnie Driver) abandona
os ensaios do espetáculo pouco antes da estréia,
resta aos novos gerentes do teatro escalar Christine
para o papel principal.
Na noite da estréia, o Fantasma assiste ao
début de sua protegida de camarote. Mas ele
não é o único a ser seduzido
pelos encantos da jovem. O Visconde Raoul de Chagny
(Patrick Wilson), um ex-namorado de infância
de Christine, a reencontra. Com o coração
dividido entre seus dois ‘pretendentes’,
a moça acaba despertando a ira do Fantasma,
cujo ciúme violento e obsessivo coloca em
risco a vida de qualquer um que ouse entrar no Teatro
de Paris."
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Comentários
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Falando em direção de arte e cia.,
vem o caso desta adaptação do famoso
musical. Nunca fui admirador
do show de Andrew Lloyd Webber, que sempre me pareceu
um pastiche ridículo de operetas e grand guignol.
Mas o público costuma lotar os teatros (aliás,
o musical está sendo montado no Brasil para
estrear em abril). Webber foi quem produziu e supervisionou
o filme, que ficou sob a direção de
Joel Schumacher, que depois de duas fitas de Batman (universalmente ridicularizadas) passou a fazer uns
filmes violentos (para as quais descobriu Colin Farrell).
Mas no fundo, não passa de um figurinista
que acertou no cinema (essa era sua profissão
original, e o carinho que tem pelos detalhes nas
roupas ficam visíveis no filme. O problema é que,
como bom americano, não tem mais noção
de bom ou mau-gosto).
Enquanto
tudo é mostrado
dentro do Teatro de Ópera Popular, o filme
parece rico e suntuoso. Mas logo depois cai no kitch,
no cafona, no grotesco, como na câmara-leito
do Phantom [será que ele quis copiar o filme
do Visconti (Ludwig), já que em outra cena
de delírio ele não tem vergonha de
imitar descaradamente A Bela e a Fera, de Jean Cocteau,
com os braços segurando candelabros!].
A
história,
se é que alguém ainda não conhece, é sobre
uma jovem cantora, Christine, que ficou órfã e
foi criada nos bastidores da ópera, protegida
por um desconhecido que parece um fantasma e que
ela pensa ser seu próprio pai. Mas é um
compositor frustrado, que teve seu rosto deformado
por um incêndio e que vive nos porões
do lugar, assustando os donos. Quando uma primadonna
(Minnie Driver, numa tentativa de ser alívio
cômico, mas num papel pequeno demais para ser
marcante) cria caso, Christine tem a chance de estrelar
uma ópera e acaba sendo redescoberta pelo
namorado de infância Raul, que por acaso é também
visconde e benfeitor do lugar (aliás, toda
a história é um longo flashback dele
velho, relembrando o que sucedeu enquanto se faz
um leilão das coisas que sobraram do incêndio
da Ópera).
Schumacher
acertou no mais difícil,
encontrar uma boa menina que cantasse e convencesse
como a heroína (Emmy Rossum, de O
Dia Depois de Amanhã) ainda que por vezes a dublagem
da fita pareça estranha, fora de sincronismo.
O galã também é bom, ainda que
esteja inexpressivo e prejudicado por um cabelo ridículo
(Patrick Wilson, de Angels in America e Alamo). O
problema mesmo é ter errado tão feio
na escolha do Phantom, chamando um ator escocês
pouco conhecido, chamado Gerald Butler (que fez Timeline e o primeiro Lara
Croft), que não canta bem,
não é bom intérprete e não
tem qualquer carisma. Não puxam para o terror
e nem conseguem realçar o lado romântico.
Ah,
um detalhe importante: o clímax, do candelabro
que cai, que na peça me parece ser no final
do primeiro ato, agora é no final do filme.
Outro problema: com muitos efeitos digitais, o filme
lembra bastante Moulin Rouge, só que sem a
invenção e criatividade daquele. Acaba
ficando cafona, aborrecido, medíocre. Não
fez fazendo sucesso de bilheteria e dá para
entender porquê. Mas pode pegou três indicação
ao Oscar, um dos motivos pelos arranjos musicais
vibrantes (onde parecem usar, no mínimo, o
dobro dos músicos do palco). (Rubens Ewald
Filho, na coluna Cinemania, em 20 de janeiro de 2005)
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Extras
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- Por Trás da Máscara: um making of
com 15 minutos mostrando o tradicional: cenas de
bastidores, entrevistas, cenografia, figurinos etc.
Mostra algumas curiosidades, como a de que o filme
era para ter sido realizado com Michael Crowford
e Sarah Brightman. Interessante e bem produzido.
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A Música de "O Fantasma da Ópera": com quase 18 minutos, este featrette trás
uma abordagem mais técnica sobre a música
composta por Webber e suas motivações
cênicas, com depoimentos de John Snelson, Musicólogo
e Michael Coveney, Crítico de Teatro. Não
vai agradar ao grande público, é chato
para quem não se interessa pelo assunto.
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Videoclipes: são 4, o mais interessante é que
em nenhum deles se tem as presenças do elenco
do filme, em três deles os protagonistas são
Michael Crowford e Sarah Brightman.
Há a boa possibilidade de se assistir a todos
os extras de uma só vez, num total de 50 minutos.
Todos estão legendados, em 2 canais e em wide.
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Críticas
ao DVD
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Produção caprichada, numa edição
razoável em DVD. Claro que o destaque vai
para a parte técnica, ou seja, um áudio
com uma boa divisão nos seus 5.1 canais
(não há a desnecessária, neste
caso, dublagem em português) e a imagem perfeita,
limpa, ressaltando a ótima fotografia do filme.
Para os mais exigentes, falta uma oportuna trilha
em DTS. Os menus são
bem produzidos, mas os extras, deixam um pouco a
desejar. Como pode ser que um dos extras mais interessantes é um
videoclipe com uma dupla de atores que não é a
protagonista do próprio filme? E sem maiores
explicações. Daí se nota que
há algo de errado. E como exste uma versão
dupla nos EUA, tem cheiro de um relançamento "especial".
Mas para os grandes (e inúmeros)
fãs
da música
e para os que não puderam assistir o espetáculo
(original) na Broadway e nem assistir a versão
brasileira em São Paulo, acaba sendo uma boa
pedida. Mas que dá saudade de grandes musicais
do cinema, isso dá.
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Menus
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Resenha
publicada em
10/08/2005
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Por
REF (filme) e Edinho Pasquale
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