Fomos Heróis (We Were Soldiers)

 

Com: Mel Gibson, Madeleine Stowe, Greg Kinnear, Sam Elliott, Chris Klein, Keri Russell, Barry Pepper.

 

Diretor

Duração

Produção

Randall Wallace

138 minutos.

2002, EUA.

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Guerra

Europa Video
02/2003

Cotação:

Sinopse

Estrelado por Mel Gibson e Madeleine Stowe, Fomos Heróis é um comovente filme que mostra a chegada dos americanos ao Vietnã, e o começo da guerra que matou milhões de jovens. Em novembro de 1965, o Tenente Coronel Hal Moore e seus jovens soldados aterrissam na Zona de Pouso Raio-X no Vale de Ia Drang, no Vietnã, local que viria a ser chamado de Vale da Morte. Moore e seus 400 soldados foram cercados por 2000 combatentes vietnamitas, proporcionando uma das batalhas mais emocionantes da história. Ao mesmo tempo nos Estados Unidos, as mulheres dos soldados em combate esperam notícias de seus homens, rezando para que o táxi amarelo não pare em frente de suas casas.

Comentários Sobre o Filme

No final dos anos 70 o cinema americano ainda cicatrizava as feridas do conflito do Sudeste Asiático; era um grupo de filmes de grande produção em Hollywood que tratava da guerra do Vietnã e apareciam quase que concomitantemente nas telas de todo o mundo. Uma destas realizações, Apocalypse now (1979), de Francis Ford Coppola, foi relançada este ano – 2002 - com uma metragem esticada; talvez seja mesmo este Coppola a mais extraordinária das visões vietnamitas do cinema ianque.
Agora é a vez de Fomos heróis (We were soldiers; 2002), de Randall Wallace, tentar dar seu recado sobre as atrocidades desta longa e frustrada intervenção do imperialismo americano. Certamente o trabalho de Wallace não tem a extensão de demência visual da obra-prima de Coppola; mas não deixa de ser uma das surpresas positivas da atual temporada de cinema.

A imagem trêfega proporcionada pelo estilo de filmar meio fragmentado e irrequieto, em sua montagem e alternância de planos e angulações, do realizador (mesmo concebida dentro das convenções hollywoodianas) e o perverso realismo de algumas cenas transformam Fomos heróis numa narrativa que, se não deixa de conter ainda e sempre alguns laivos de ufanismo imperialista, uma boa dose de tragicidade na relação civilização-à-espera e inferno-de-guerra (as cenas de batalha são cortadas pela vida das famílias dos soldados que guerreiam; o interstício das cartas que comunicam as mortes aos familiares é o mais significativo e angustiante) vai remeter o filme de Wallace àqueles doloridos dramas de guerra do escritor alemão Eric Maria Remarque.

É bem verdade que a herança vietnamita em Fomos heróis não chega a ter toda a lucidez que poderia alcançar (como aqueles filmes bélicos de Stanley Kubrick, verdadeiros teoremas em imagens). Todavia, dentro de seus limites, o trabalho de Wallace é racional e visualmente considerável no seio da precariedade da produção contemporânea. (por Eron Duarte Fagundes)

Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 5.1 e 2.0) e Português (DD 2.0)
Português, Inglês e Espanhol
Extras

- NOTAS: ELENCO (biografia) e DIRETOR

- COMENTÁRIOS EM ÁUDIO DO DIRETOR (legendado)

- MAKING OF: “Acertando a História” – inicia com depoimento e imagem real do personagem interpretado por Gibson, Hal Moore. Muitas informações do fato histórico, dos personagens reais, inclusive da esposa do coronel – nos dias atuais -, do repórter Joe, entre outros que sobreviveram. Há cenas de bastidores, como realizaram os efeitos especiais, um making of muito completo e interessante. 25 MIN. Legendado.

- CENAS DELETADAS: 10 no total, com opção de comentários do diretor (não informado na caixa do DVD) também legendados.

- TRAILER: legendado.

- OUTROS TÍTULOS: 3 trailers (legendados).

Críticas ao DVD

O lançamento da EUROPA é uma indecência. Nem posso me queixar, como realmente gostaria, do formato escolhido pela distribuidora (tela cheia), recortando as belas imagens do filme, ao contrário do lançamento americano da PARAMOUNT, em Widescreen Anamórfico 2.35 e com sistema de áudio Dolby 5.1 EX, porque dizem que a preferência nacional vai contra às ‘faixinhas pretas’.

O problema está na qualidade da imagem. Apesar das cores vivas, ela é ruim, parece ‘texturizada’. Resta-nos os extras que seguem a edição americana e todos legendados. (Por Marcelo Hugo da Rocha)

Em comparação com o DVD americano, na verdade a qualidade da imagem é a mesma, bem granulada.. Os extras são praticamente os mesmos (o nacional possui ainda notas e biografias, além de trailers, que não constam da versão da região 1, mas nada que seja realmente importante), além da versão em widescreen, que faz muita diferença (veja abaixo alguns comparativos, inclusive comparando a qualidade da imagem). Os menus americanos são animados e mais "patrióticos", já na versão nacional a utilização so escudo é muito exagerada. Na média, há um empate, com leve favoritismo para a americana. Mais extras na versão nacional e imagem em wide na versão americana. (Por Edinho Pasquale)

Menus


Menus da região 1 (EUA):


Comparativo de imagens:

Por  Eron Fagundes, Marcelo Hugo da Rocha e Edinho Pasquale 

 



Seu comentário
 

Nome:

Autorizo a publicação.
  Email: Não autorizo.