Com
as vozes originais de Bill Murray, Breckin Meyer, Jennifer
Love Hewitt, Stephen Tobolowsky, Geoffrey Gould. Voz de
Garfield na versão brasileira: Antônio Calloni
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80
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês, Português, Espanhol (DD 5.1)
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Inglês, Português, Espanhol
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Sinopse
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O gato mais famoso do mundo, Garfield (hilariamente
dublado por Bill Murray na versão em inglês
e por Antonio Calloni na versão em português)
passa seu tempo dormindo, comendo lasanha e aprontando
travessuras, até que seu dono Jon (Breckin
Meyer) se apaixona por uma linda veterinária
chamada Liz (Jennifer Love Hewitt). Ela convence
Jon a adotar Odie, um filhote de cachorro adoravelmente
tolinho, que imediatamente coloca a confortável
vida de Garfield de pernas para o ar. Quando um malígno
treinador de cães seqüestra Odie, Garfield
tem que se levantar do sofá e comandar a heróica
operação de resgate.
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Comentários
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Quando vi Garfield pela primeira vez, não
o filme e sim as tirinhas de jornais americanos (no
final dos anos 70, mas popularizadas no início
dos anos 80) e logo em seguida em livrinhos de compilações,
já aqui no Brasil, me encantei com aquele
gato... Alguma identificação pessoal?
Muitas. Vontade de fazer algumas das suas “atrocidades”?
Idem com todos que conversava sentia a mesma empatia.
Eu e o mundo... Afinal, convenhamos, por vezes é muito
bom ser preguiçoso, sarcástico e comer
uma lasanha... Isso sem falar na unanimidade mundial:
odiar a segunda-feira. Por várias razões.
Ela vem depois do domingo, um dia já chato
por excelência exatamente por sabermos que
a segunda existe. Bem, voltemos ao personagem. Jim
Davis, seu criador, como é até mostrado
nos extras deste DVD (vide abaixo) começou
a desenhá-lo quase que de forma displicente,
para depois dar a cara que todos conhecemos ao “ferino”.
Quando pensávamos que a fórmula estava
gasta, iam se introduzindo novos personagens.como
O carteiro, a veterinária, o cão bobo
(um personagem delicioso ainda nos quadrinhos). Fiquei
apreensivo quando soube que aquele gato, que tinha
pensamentos geniais, ia se transformar em carne e
osso, ou melhor, “banha e carne”, via
computação gráfica. Já havia
visto o que fizeram com Scooby-doo (este um pouco
mais antigo, mas devido ao mau roteiro acabou me
decepcionando um pouco, melhor resolvido no segundo)
e lá estava a dúvida: manter a fidelidade
de ver o gato preferido (e um dos melhores personagens
com animais fora a Disney) apenas no papel ou tentar
assistir ao filme (preconceito? Talvez.). Relutei
até adquirir o DVD. Assisti. E... claro que
tenho prós e contras. Se sob a supervisão
do criador Davis no início se mantém
as histórias curtas, como se retiradas das
tiras de jornal, sempre hilárias, o dito gato
computadorizado assustava. Ora por parecer realista
(algumas expressões, principalmente no olhar
e caretas), ora por parecer artificial demais (nas
cores, principalmente, pois logo no início
as tiras ainda eram em preto-e-branco). E assim se
foi até o seu final, mas acaba sendo irresistível,
apesar de cair no lugar-comum (clichês), como
o empresário malvado que quer o talento do
desajeitado Odie na TV e Garfield tentará salvá-lo.
O personagem (e suas boas interpretações
com pessoas e cães reais) superam em parte
as expectativas. Esqueçamos as tiras, concentremo-nos
apenas no filme. Acaba sendo pura diversão. É para
isso que ele foi feito, para que novas e “velhas” gerações
(re)conheçam este delicioso sarcasmo e gozações
com o nosso (adulto) dia-a-dia. E carisma suficiente
para as crianças, que, mesmo não entendendo
todas as piadas (algumas nem os próprios pais
as entendem), gostem muito deste novo “coleguinha”.
Só espero que não seja tarde demais,
devido ao fantasma dos monstros japoneses que invadiram
os quadrinhos. Se bem que muito antes já adorávamos
National Kid...
Mas no final, é como imaginarmos os personagense
de "Os Simpsons" em carne e osso... o tempo dirá...
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Extras
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- Comentário em Áudio com o diretor
Peter Hewitt e o Produtor John Davis (sem legenda): é inconcebível
que os bons comentários, principalmente de
Davis, o “criador”, não estejam
legendados pra o grande público.
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Cenas Excluídas (legendadas): clipe com
mais de 16 minutos com imagens prontas, apenas experimentais
(sem a finalização da computação
gráfica, onde até isto passa a ser
interessante) ou de idéias que não
entraram na edição final do filme.
Algumas são hilárias, embora haja uma “confusão
visual” devido ao excesso de informações
na tela (pelo menos as falas são legendadas).
-
Dois Jogos: para crianças, bem elaborados,
intitulados “Encontre Odie no Labirinto” e “Momentos
da Mixagem com Garfield”, bons para crianças.
Com as explicações em Português.
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Featurette – Garfield – Dando Vida
ao Gato: bem bacana mini-documentário (legendado,
pois realmente deve interessar mais aos adultos)
sobre os efeitos especiais e técnicas de computador
e cinema utilizados para criar a “criatura”:
Garfield virtual.
-
Conteúdo Multiângulo: a história
da criação, em desenhos de Davis, com
boas explicações (legendadas) sobre
a sua evolução, mostrada em dois interessantes ângulos
(lembre-se: este é um dos bons e eficientes
recursos da tecnologia do DVD!).
-
Featurette da dublagem: finalmente um extra especialmente
para o público brasileiro (áudio em
Português), com os dubladores, por muitas vezes
esquecidos, falando do prazer de se realiza tal tarefa.
Garfield foi dublado pelo excelente ator Antônio
Calloni, a “estrela” deste extra, com
vários detalhes de bastidores e entrevistas
com o ator.
-
Gone Nutty: a Fox nos dá a oportunidade
de rever o excelente curta de animação,
criado por Carlos Saldanha, que concorreu ao Oscar® de
2004 com mais uma aventura dos personagens geniais
de “A Era do Gelo”, com cerca de 5 minutos.
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Críticas
ao DVD
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Este DVD tem o que há de melhor: um filme
honesto, muito decente tecnicamente, com um áudio
e imagens irrepreensíveis, menus simpáticos
e extras de bom tamanho. E que, de quebra, tem um
curta-metragem de Carlos Saldanha que concorreu ao
Oscar® de 2004... Se o filme fosse especialmente
espetacular, teria nora máxima, Mas como alguns
detalhes, já explicados, deixam um pouco a
desejar, dá pra se considerar que este DVD é praticamente
imprescindível, porém QUASE que obrigatório.
Mas sua aquisição ou locação
jamais deixarão a desejar (Há sempre
a ressalva da falta de créditos dos nossos
heróicos dubladores, quando não são
globais ou famosos, como a Disney o faz), Na minha
opinião, vale se ter em casa. Seja para qualquer
das faixas etárias mencionadas.
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Menus
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Resenha
publicada em
31/01/2005
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Por
Edinho Pasquale
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Seu comentário
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