Com
Woody Allen, Michael Caine, Mia Farrow, Carrie Fisher,
Barbara Hershey, Lloyd Nolan, Maureen OSullivan,
Max Von Sydow, Dianne West
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107 minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Vídeo
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Região
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Inglês, Português e Espanhol (DD 1.0)
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Inglês, Português e
Espanhol
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Sinopse
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A
filha mais velha de um casal de artistas, Hannah
(Mia Farrow) é uma dedicada esposa, mãe
carinhosa e atriz de sucesso. Uma leal defensora
de suas duas confusas irmãs Lee (Barbara Hershey)
e Holly (Dianne Keaton), ela é também
a espinha dorsal de uma família que parece
se ressentir de sua estabilidade quase tanto quanto
dependem da mesma. Mas quando o mundo perfeito de
Hannah é silenciosamente sabotada pela rivalidade
fraterna, ela finalmente começa a ver que
está tão perdida quanto todos os outros,
e para poder se encontrar, ela terá que escolher
entre a independência e ... a família
sem a qual ela não pode viver. |
Comentários
Sobre o Filme
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O
francês Eric Rohmer é um cineasta de
público restrito e a presença de seus
filmes nos circuitos comerciais é rarefeita.
Mas o norte-americano Woody Allen, por certas características
americanas de filmar, que mesmo nas encenações
intelectuais se torna mais consumível, é bem
visto e apreciado por parcela considerável
de nossa platéia.
Hannah
e suas irmãs (Hannah and her sisters;
1986) é belo exemplo da adaptação
do universo e estilo de Rohmer ao mundo americano.
Allen, já em plena maturidade (como cineasta
e como ator), superando a megalomania filosófica
de uma determinada fase de sua carreira, constrói
um filme segmentado, sutil, cheio de pequenos lances
de vida que fornecem uma interpretação
vaga mas profunda do espírito de algumas
pessoas; utilizando muito o intertítulo
para determinar os blocos narrativos e a voz off
para revelar o pensamento interno da personagem,
Allen não deixa de render tributo à influência
literária, a despeito da extraordinária
beleza cinematográfica de suas imagens,
com cores deslumbrantes e despojados movimentos
de câmara.
Na
primeira cena da fita, um letreiro: “Meu Deus,
como ela é linda!” Do fundo escuro em
que está escrita a frase, saltamos para o
ambiente duma festa, em primeiro plano o rosto de
uma garota e, em off, a voz de Michael Caine repete: “Meu
Deus, como ela é linda!” Harmonia perfeita
entre imagens e sons. As discretas participações
de Allen na pele de um homem de meia-idade encucado
com a possibilidade de morrer (talvez tenha um tumor
no cérebro), com a impossibilidade de ter
filho (é estéril e quer que sua mulher
seja inseminada artificialmente com o sêmen
de outro homem) e com o absurdo (ou falta de sentido,
ou falta de Deus) da vida, são divertidas
e inteligentes. Mas o extraordinário é um
plano-seqüência, a uma mesa, com pequenos
e inquietantes movimentos de câmara de um rosto
para outro, em que Allen reúne as três
irmãs e lhes extrai agudas confidências;
a trivialidade dos diálogos, a aparência
de improvisação e realismo, o comportamento
da câmara e dos atores, um certo jeito lembram
momentos semelhantes em Elisa, vida minha (1977),
do espanhol Carlos Saura, e Gritos e sussurros (1972),
do sueco Ingmar Bergman.
Allen
termina seu doce melodrama com um beijo. Reflexão
existencial tão terna quanto um filme de Eric
Rohmer. (Eron Fagundes)
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Extras
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Trailer
de Cinema |
Críticas
ao DVD
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Filme
delicioso, que mostra bem as relações
humanas (nos remete um pouco ao posterior “Parente É Serpente”),
em um DVD tecnicamente bom. A tela está em
widescreen, mantendo o original de cinema. Há a
dublagem em Português, porém todos os áudio
estão em apenas 2 canais.
Quanto
aos extras, nada, apenas o trailer (e sem legendas).
Menus simples complementam o DVD (o título
do filme está em inglês!). Como produto,
deixa um pouco a desejar. Mas o filme é ótimo,
para quem gosta de Allen este é dos melhores.
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Menus
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Resenha
publicada em 29/01/2004 |
Por
Eron Fagundes e Edinho Pasquale
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