Com: Tatsuya
Fuji, Kazuko Yoshiyuki, Takahiro Tamura, Takuzo Kawatani.
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97 minutos
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NBO
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2002
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Sinopse
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O Império
dos Sentidos é a história de uma ex-prostituta
que envolve-se em um caso de amor obsessivo com o
senhorio de uma propriedade onde ela é contratada
como criada. O que começa como uma diversão
inconseqüente transforma-se em uma paixão
que ultrapassa quaisquer limites. É o mais
belo filme erótico do cinema contemporâneo.
Inspirado em um caso real, mostra a história
de um amor absoluto, onde dois amantes vivem uma
paixão total, uma intensa obsessão
pelo prazer. Seus desejos se confundem enquanto uma
delicada e sensual atmosfera os envolve. Para os
amantes não há fronteiras na busca
do êxtase ilimitado e puro.
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Comentários
Sobre o Filme
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A
EPOPÉIA
DO SEXO
Passados
mais de vinte anos, O império dos
sentidos (1976), um dos títulos básicos
assinados pelo japonês Nagisa Oshima, apresenta-se
hoje como um filme que está além de
seu tema. Exibido no Brasil no começo dos
anos 80, época em que o fim da ditadura militar
trouxe a liberação tanto de filmes
políticos considerados perigosos quanto a
enxurrada de realizações de sexo explícito
(os atores já não simulavam como nas
pornochanchadas brasileiras, mas mantinham de fato
relações sexuais; a câmara mostrava
descaradamente a penetração), o trabalho
de Oshima, a despeito da projeção artística
do diretor, foi visto então com uma certa
desconfiança pelos espectadores tidos por
sérios. Ficava mesmo difícil amar isentamente
a fita de Oshima; se o rigor ritualístico
da encenação era exemplar e fugia ao
mau gosto corriqueiro, as provocações
críticas em cena perturbavam uma análise
serena. Pode uma obra de arte erotizar o observador?
Revisto
agora, O império dos sentidos mostra
que permaneceu para além da curiosidade de
seu tempo. Se em 1980 o impacto erótico acabava
por ocultar uma parte da beleza da narrativa, na
visão atual erotismo e plasticidade cinematográfica
(muito pessoal, aliás) se unem em alguns dos
momentos mais elevados do cinema. A seqüência
que antecede a do estrangulamento e castração
do protagonista é um bom exemplo da maneira
rigorosa e contida com que Oshima se vale dos elementos
dramáticos em cena: num primeiro plano a mulher,
debruçada sobre o amante, aperta-lhe o pescoço
simulando estrangulá-lo; ao fundo do plano
a câmara fixa o entra-e-sai do pênis
na vagina. A beleza e a erotização
da cena são evidentes e, hoje em dia, não
se perturbam uma à outra.
Extraído duma crônica policial japonesa
dos anos 30, O império dos sentidos é pura
poesia cinematográfica. E uma demonstração
da criatividade dum artista ao recriar a realidade
com as lentes de sua arte. (por Eron Duarte Fagundes)
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Japonês
(DD 5.1 e 2.0)
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Português, Inglês e
Espanhol
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Extras
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Notas da SINOPSE, ELENCO e DIRETOR.
Não tem
TRAILER como indicado na contracapa.
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Críticas
ao DVD
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A qualidade
da imagem é muito duvidosa, lembra uma fita
VHS bem usada. Sei que o filme é antigo, mas
por exemplo, o DVD de Ben Hur, produzido em 1959,
a imagem é muitas vezes superior. O DVD americano
segue as mesmas especificações. O áudio
em Dolby Digital 5.1 é louvável, e
mesmo que você não tenha toda a aparelhagem
para reproduzi-lo, prefira-o ao 2 canais, porque
este tem uma ‘chiadeira’ muito acima
do desejável. O menu animado é bem
feito, com ilustrações japonesas. E
dos extras, falha da NBO indicar TRAILER o que não
se verifica no DVD como também não
informar que FORMATO de vídeo se reproduz
o filme. |
Menus |
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Por
Eron Fagundes e Marcelo Hugo da Rocha
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Seu comentário
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