Com: Marie
Liljedahl (Inga Frilund), Monica Strömmerstedt (Greta
Johansson), Thomas Ungewitter (Einar Nilsson), Casten
Lassen (Karl Nistad), Else-Marie Brandt (Frida Dagheim),
Sissi Kaiser (Sigrid Nilsson), Anne-Lise Myhrvold
(Dagmar), Curt Ericson (Hallstroem), Lennart Norbäck
(Lothar Bjoerkson), Lotta Persson (Uta Dahlberg),
Andreas Belind (Birger), Annabel Reis (Olga), Ulf
Rönnquist (Tor), Kitty Kurkinen (Helga Lindqvist
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Joseph
W. Sarno
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Sinopse
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A Seduction
Cinema, mais conhecida por vídeos de "softcore trash" como
Play-Mate of the Apes e Gladiator Eroticus, resolveu
diversificar e botar no mercado esta antiga pérola
cult do pornô sueco. O filme segue a trajetória da
jovem Inga (a belíssima atriz Marie Liljedahl), uma
ingênua menina de 16 anos. Após a traumática morte
de sua mãe, nossa protagonista muda-se para a casa
de sua atraente tia Greta, uma viúva de 36 anos.
Greta sustenta um jovem e oportunista escritor, Karl,
com quem tem um caso, mas também envolve-se com Einar,
melhor amigo de seu finado marido.
Einar
cultiva um interesse bíblico por jovens garotas,
e a chegada da tímida e bela Inga desperta seu desejo.
Greta decide então "aproximar" Einer de Inga, numa
verdadeira relação Lolitesca com apadrinhamento da
responsável. Inga, com seu voluptuoso corpo adolescente
em um turbilhão hormonal e emocional, passando pelas
mudanças físicas e psicológicas trazidas pela maturidade,
ainda não sabe como lidar com as novas sensações
e desejos que sente (o título original é "Jag - En
Oskuld", literalmente "Eu, a virgem"). Inga acaba
sentindo-se atraida por Karl, e apesar de a principio
ceder aos planos da tia, tomará atitudes que irão
surpreender a todos. |
Comentários
Sobre o Filme
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O norte-americano
Joseph W. Sarno iniciou sua carreira fazendo pequenos "nudies" em
Nova Iorque, no começo dos anos sessenta. Pouco depois
relocou-se para Suécia, onde, influênciado pelo clima
liberal e intelectualizado dos países escandinavos,
passou a realizar filmes eróticos de "arte". Mais
tarde ele iria produzir a continuação de Inga ("Seduction
of Inga", 1971) e a segunda parte de "Garganta Profunda",
com a falecida Linda Lovelace.
Em sintonia
com todo o rico panorama do cinema sueco em voga,
Sarno certamente inspira-se muito no cinema de Ingmar
Bergman, procurando criar filmes com uma atmosfera
intimista, de sensualidade discreta, explorando o
que não é dito ou expresso de forma declarada, lidando
com a natureza interior das personagens.
Marie
Liljedahl acabou participando de outras produções
softcore, inclusive filmes de horror erótico dirigidos
por Jess Franco como "La Isla de la Muerte (1969)",
uma adaptação de escritos do Marques de Sade narrada
por Christopher Lee, e "Christina, Princesse de lLérotisme" um
horror erótico com zumbis. O DVD conta com duas versões
do filme, uma dublada em inglês, outra legendada,
além de ter excelentes extras como outtakes e entrevistas
com a atriz Marie Liljedahl, o diretor Sarno, a assistente
de direção Peggy Stephens, o produtor Sam Sherman
e o crítico cinematográfico Bruce Hallenbeck. |
Áudio |
Legendas |
Vídeo |
Região |

Sueco
e Inglês (DD 2.0) |
Inglês,
Potuguês e Espanhol |
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Extras |
· Trailers
de Inga e The Seduction of Inga.
· Cenas
de bastidores.
· Trilha
de comentários com Joseph Sarno, Peggy Stephans,
Sam Sherman e Bruce G. Hallenbeck.
· Entrevista
em audio com Marie Liljedahl. |
Críticas
ao DVD |
A ética
do filme é em muito permeada pela visão liberal tão
presente nos anos 60. O próprio posicionamento de
Inga, assim como das personagens femininas em geral, é decidido,
forte e claro; ela e Greta são mulheres que sabem
o que querem, controlam suas escolhas e não se submetem
ao universo masculino. Evidente que os movimentos
de liberação feminista, muito ativos na época, tiveram
influência no trabalho do diretor Sarno. Apesar de
se tratar de um drama erótico com provocantes cenas
de sexo, a maior força do filme realmente é a sua
história, que, ao contrário da maioria dos softcores
feitos a partir dos anos oitenta, tem o sexo inserido
de forma contextualizada e coerente com a narrativa.
A narrativa
também se desenvolve de forma gradual (com final
surpreendente) e relativamente lenta; são longas
e freqüentes as tomadas de "apreciação" da misé-en-cene.
A fotografia, em preto e branco, é bonita, bem feita
e de bom gosto. Chama a atenção em especial a cena
em que Inga entra em contato com sua sexualidade
pela primeira vez: Sarno privilegia tomadas em primeiro
plano do rosto de Liljedahl, captando em detalhe
as expressões da bela e jovem atriz. Em alguns momentos
o filme chega a lembrar os trabalhos cinematográficos
de David Hamilton, fotógrafo inglês celebre por tirar
serenos e poéticos retratos de lolitas nuas descobrindo
sua sexualidade em inocentes brincadeiras. |
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