Com Patrick Dell’Isola, Moussa Maaskri, Julie-Anne Roth, Jo Prestia, Marc Chapiteau

Quatro bandidos insanos invadem uma casa. Nessa noite, mãe e filha vivem momentos de puro terror. O assalto acaba em tragédia. Anos depois, eles voltam a se encontrar. Fugitivos, três componentes do bando procuram o quarto homem, Christian, o responsável pelas suas prisões, que agora é um frade e vive num monastério. Endiabrado, o trio de matadores cruéis procura vingança. Em poucos segundos a igreja se transforma numa filial do inferno. Agora Christian está entre a cruz e a espada. Um jogo regado a muito sangue está para começar.

Estréia na direção de Herve Renoh, cujas experiências anteriores foram nos ‘softs’ pornôs da série Emamnuelle, traz-nos um pouco do novo cinema francês. Inevitáveis comparações com o excelente Dobermann (1997) que tinha em elenco de primeira (Mônica Bellucci, Vincent Cassel e Tchéky Karyo), Insanos segue a trilha da violência explícita para contar sua história. Outro filme bastante comentado, Ninho de Abelhas (Nid de Guêpes, 2002), também é referência no atual cinema violento francês, sem esquecer do badalado Irreversível (2002).

Misturando também religião com efeitos visuais de vídeo-clipe, busca na narrativa contar em muitos flashbacks um assalto violento e seu resultado e as coincidências dos personagens se encontrarem depois de 13 anos no mesmo lugar, no caso, um mosteiro. Peca pelas seqüências de ação não serem bem desenvolvidas e as reviravoltas com certa previsão do final já esperado.

Mesmo assim é um passatempo rápido e com a devida surpresa para quem acha que filme francês é chato e “cabeça”. Pelo menos não passa pelo comum das últimas produções comerciais de Luc Besson, em que todos nascem armados e lutando karatê.

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A grata surpresa, justamente, pela ausência do áudio em 5.1, foi o som. A imagem é boa, mesmo a granulação nas cenas escuras. São poucos extras, mas que não impedem a aceitação do público de locadoras. Vale pelo lançamento de um filme francês inédito nos cinemas nacionais e sem apelação da mídia.