Com: Bob Belling, Jane Ryall, Jessica Dublin, Gerard Gonalons, Jannice McConnell, Clay Half, Mike Murtaugh

De férias na ilha de Mikonos, jovem casal decide matar todo mundo que aparece pela frente. Motivo? Nenhum, deu vontade e pronto!

Como o próprio diretor Nico Mastorakis faz questão de explicar, "Island of Death" não foi feito pra ser cult nem para entrar nos anais do cinema de horror. O que os produtores queriam era apenas encher os bolsos de grana, tutu, pila, bufunfa! E como bem disse o produtor Brian Yuzna na trilha de comentários do DVD de Re-Animator, não há nada mais rentável que um filme de horror B - por pior que seja! E não caia na esparrela da capa, anunciando que o filme foi banido em quase todos os países; essa produção de 30 mil dólares correu mundo e saiu até no Brasil, pela Tranvídeo, com o título "Ilha da Morte".

Claro que se fosse apenas um B-zão qualquer, "Island of Death" não chamaria tanta atenção do público, ainda mais sendo uma produção da Grécia - de onde menos se espera vir um filme de horror. O que o torna "cult" são mesmo as cenas de nojeira casca-grossa, sem dó nem piedade, que incluem decapitação por motoniveladora, pessoas crucificadas e forçadas a beber cal, empalamentos mil e sexo de todas as formas - inclusive animal e incestuoso!

Se "Island of Death" é bom? Bem... é tecnicamente correto, apesar das interpretações risíveis (o casal gay é especialmente ridículo), os efeitos de sangue e tripas são bem-feitinhos, e a atriz Jane Ryall é uma toisinha momosa que tira a roupa em quase todas as cenas. Mas só vai agradar mesmo aos que gostam de se chocar, pois a fita tem sequências feitas para ofender todas as sensibilidades, sem discriminação. Aguçou a curiosidade? Pois divirta-se: o DVD pode ser adquirido no site oficial, http://www.islandofdeath.com.

- Três canções em áudio

- Depoimento de 30 minutos do diretor e produtor Nico Mastorakis.

Como este disco é no sistema PAL, só pode ser assistido a cores se seu televisor for trinorma ou então tiver entrada video-componente (o que vai causar uma certa cintilância, especialmente nas cenas mais claras, mas nada que possa ser contornado). Fora isso, o som é decente, e é impressionante ver como é nítida a imagem desta produção em 16 mm.