JOGO DE SEDUÇÃO (Dot The I)

 

Com Gael García Bernal, Natalia Verbeke, James D´Arcy

 

Diretor

Duração

Produção

Matthew Parkhill

92 minutos

2003, Inglaterra/Espanha

Gênero(s)

Distribuidora

Data de Lançamento

Drama, Suspense, Romance

PlayArte

24/09/2004

SOM & IMAGEM
FILME
EXTRAS & MENUS
GERAL
DISPONÍVEL APENAS PARA LOCAÇÃO
Áudio
Legendas
Vídeo
Região

Inglês (DD 2.0), Português (DD 2.0)
Inglês, Português
Sinopse

Carmem (Natalia Verbeke) é uma bela jovem e intempestiva espanhola que ganha a vida dançando Flamenco e trabalhando como garçonete em Londres. Com algo de misterioso e assustador em seu passado, Carmem hesita, ams acaba aceitando o pedido de casamento de seu namorado Barnaby (James D´Arcy) - um inglês rico e gentil que pode lhe oferecer toda a estabilidade e segurança que sua vida nuca teve. Porém, na noite de sua despedida de solteira, Carmem é persuadida a beijar Kit (Gael García Bernal), um ator brasileiro que se apaixona por ela naquele momento único, e passa a persegui-la insistentemente, sempre com uma câmera nas mãos. Carmen também experimenta por aquele estranho uma paixão que jamais sentira, mas ela decide manter sua palavra e casar-se com Barnaby, para desespero de Kit. Mais tarde, contudo, Carmem percebe que cometeu um grande erro, pois neste triângulo amoroso - entre traições, mágoas e culpas - ela descobre que nada é realmente o que parece ser...

Comentários

Um filme diferente. No início parece que será mais uma daquelas estórias bobinhas, quase que um simples romance partindo de um triângulo amoroso, um daqueles filmes europeus monótonos. Mas o roteiro surpreende e tudo é revirado de forma inteligente. O problema é que as reviravoltas não param! São tantas que algumas pessoas podem acabar se perdendo. Há até uma no final dos letreiros. O que fica evidente é que não é o tipo de filme entediante. Os atores estão bem dirigidos, destaque para Natalia Verbeke (de O Outro lado da Cama). Já o mexicano Gael García Bernal (de Diários de Motocicleta e A Má Educação), que faz o papel de um ator carioca (!) está bem à vontade, num papel que ao invés de crescer, cai. O contrário acontece com o personagem do fraco James D’Arcy. É o primeiro filme do diretor-roteirista Matthew Parkhill, que causou uma ótima impressão no Sundance Festival de 2003. A ótima fotografia é do brasileiro Affonso Beato (de Carne Trêmula e Tudo Sobre a Minha Mãe), este sim é carioca. É um daqueles filmes pequenos que crescem, sobretudo em vídeo. Não chega a ser uma obra-prima, mas merece ser visto.

Extras

- Making Of: bom e bem realizado documentário, com apenas 7 minutos. Mas é ágil e interessante, mas assista apenas depois de ter visto o filme, pois existem cenas de bastidores que podem revelar algumas das reviravoltas que o filme dá.
- Outros Títulos: trailers de “A Confissão”, “Diário de Uma Paixão” e “À Flor da Pele”.

Críticas ao DVD

Infelizmente é um filme independente. E Europeu. Talvez por isso um tratamento tímido no formato digital. A imagem está em “fullscreen”, ou seja, corta as laterais do filme originalmente exibido nos cinemas. O áudio, apenas em 2 canais. E com uma fraca dublagem em português. Os extras praticamente se resumem a um único making of, que, embora seja muito bem realizado, representa bem menos material do que o filme merece. É um daqueles filmes que ninguém conhece, nem ouviu falar, mas que vale muito ser assistido. Talvez não agrade a todos, mas pode surpreender até o público mais “certinho”. Pelo menos alugue e confira.

Menus
Resenha publicada em 19/11/2004
Por Edinho Pasquale

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