Com
Patrick Stewart, Brent Spiner, Alice Krige, Jonathan Frakes,
Marina Sirtis, Alfre Woodard, James Cromwell, LeVar Burton
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111
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1 e DD 2.0), Português (DD 2.0), Espanhol
(DD 2.0), Inglês (DTS 5.1)
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Inglês, Português, Espanhol
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Sinopse
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No século XXIV, as criaturas biomecânicas
conhecidas como Borgs, os mais poderosos inimigos
da Federação, lançam um ataque
surpresa à Terra. Antes que consiga causar
qualquer dano, a gigantesca nave Borg em forma de
cubo é destruída pela Frota Estelar,
liderada pela nova Enterprise 1701-E do Capitão
Jean-Luc Picard (Patrick Stewart). Contudo, antes
de explodir, o cubo lança uma esfera que abre
uma fenda temporal que lhe permite voltar ao século
XXI. Seguindo o rastro temporal da esfera, a tripulação
da Enterprise deverá evitar que os Borgs mudem
a história – o que tornaria a Terra,
no futuro, um planeta completamente assimilado por
eles.
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Comentários
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Apesar de não ser uma unanimidade entre os
fãs, não resta dúvida que Primeiro
Contato é, de longe, o melhor longa de Jornada
nas Estrelas protagonizado pela tripulação
da Nova Geração. Neste filme de 1996,
os roteiristas Brannon Braga e Ronald D. Moore se
reabilitaram do fraco Generations com uma trama que
envolve os melhores vilões da franquia e um
acontecimento histórico na cronologia da série:
o primeiro vôo em dobra espacial de Zefram
Cochrane (James Cromwell), que levará ao primeiro
contato da humanidade com uma raça alienígena – os
vulcanos. Apesar de sofrer uma queda de ritmo (o
filme já inicia com um eletrizante combate
especial da Frota estelar contra os Borgs), a trama
na maior parte do tempo se sustenta bem, desdobrada
em duas frentes de ação que, ao final,
irão convergir: na superfície da Terra,
o Comandante Riker (Jonathan Frakes) e equipe tentam
garantir que Cochrane faça seu vôo histórico
a bordo da nave Phoenix; na Enterprise, invadida
pelos alienígenas, Picard e Data (Brent Spiner)
enfrentam a Rainha Borg (Alice Krige) e seus zangões.
Frakes, que na TV já dirigira alguns episódios
da Nova Geração, Deep Space 9 e Voyager,
fez aqui uma auspiciosa estréia no comando
de um longa-metragem. Pena que seus filmes subseqüentes,
Jornada nas Estrelas: Insurreição e
Thunderbirds, comprovaram que se tratou apenas da
proverbial sorte de iniciante. De qualquer maneira,
com uma história bem engendrada, ótimos
efeitos especiais da Industrial Light & Magic
e uma bela trilha original do maestro Jerry Goldsmith,
Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato é um
filme recomendável até para aqueles
que não são fãs da série.
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Extras
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Quase nada a reclamar neste departamento. Há extras
consideráveis nos dois discos, e a Paramount,
como de hábito, legendou em português
tudo o que era possível (inclusive os comentários
de áudio e texto). Se algum reparo há de
ser feito, é quanto a irregularidade das legendas
em português, que em alguns extras apresentam
erros de grafia e tradução. Mas são
poucos casos, que não chegam a comprometer
a avaliação final. Vamos lá:
Disco 1
Acompanhando
o filme temos três tipos de comentários:
o primeiro, de áudio, traz o ator/diretor
Jonathan Frakes, que por vezes se preocupa mais em
fazer graça do que a dar informações
relevantes sobre a produção; no segundo,
também de áudio, temos comentários
mais satisfatórios dos roteiristas Braga e
Moore, repletos de detalhes sobre como o roteiro
e a história foram desenvolvidos; o terceiro,
somente em texto, traz as habituais curiosidades
e informações de Michael e Denise Okuda.
Disco
2
Neste
disco temos mais de três horas de material,
com legendas em português, inglês e espanhol
e áudio Dolby 2.0, e de um modo geral creio
que a qualidade destes extras só perde para
os de Jornada nas Estrelas: O Filme. Os extras estão
divididos em seis categorias principais:
Produção
Fazendo
o Primeiro Contato – Featurette
de 20 minutos que apresenta entrevistas com
o produtor Rick Berman, Jonathan Frakes, Patrick
Stewart e
outros
membros do elenco. Os assuntos incluem a estréia
de Frakes na direção de um filme, a
interpretação de Alice Krige como a
Rainha Borg e Alfre Woodard e James Cromwell falando
sobre seus papéis;
A Arte do Primeiro Contato – Segmento de 16
minutos apresentado pelo ilustrador John Eaves, que
trata, entre outros assuntos, dos efeitos visuais
da Industrial Light and Magic – ILM (o filme
marcou a transição entre o uso de modelos
em miniatura e gráficos CGI na série),
o desenvolvimento do design da nova Enterprise-E,
o design da Phoenix (criada a partir de um míssil
Titan real), da nave vulcana, etc.;
A
História – Featurette de 15 minutos
onde os roteiristas Braga e Moore falam sobre como
foi escrever Primeiro Contato;
O
Míssil - O desenhista de produção
Herman Zimmerman fala sobre as filmagens no silo
de mísseis nucleares desativado no Arizona,
que no filme abriga a nave de Cochrane, a Phoenix;
O
Disco Defletor – Neste segmento
de 10 minutos temos informações sobre o cenário
construído para o confronto com os Borgs que
ocorre no casco externo da Enterprise. Nele estão
incluídas cenas de bastidores da filmagem;
De “A” a “E” – Ao
contrário
do que o nome sugere, este featurette de seis minutos
não discute a evolução da nave
estelar Enterprise, mas concentra-se no design da
nova Enterprise-E e seus cenários.
Análise
das Cenas
Montagem
da Rainha Borg – O Supervisor de Efeitos
da ILM, John Knoll, analisa a criação
da memorável cena na qual a cabeça
e a espinha da Rainha Borg desce e se junta
suavemente ao resto do corpo;
Lançamento da Cápsula
de Fuga - Alex Jaeger, Diretor de Arte da ILM, mostra
como a cena
foi criada com o uso de CGI;
A
Morte da Rainha Borg – John Knoll explica
como a ILM criou os efeitos visuais para esta seqüência,
destacando como a pele do rosto da Rainha foi corroída.
O
Universo de Jornada nas Estrelas
Um
Tributo a Jerry Goldsmith – Muitos
não
sabem, mas o compositor Jerry Goldsmith, que faleceu
em 2004, só veio a trabalhar na franquia quando
compôs a trilha original de Jornada nas Estrelas:
O Filme (1979). A partir de então, seu trabalho
foi ouvido em mais quatro filmes e nas séries
de TV A Nova Geração e Voyager. Este
featurette de 20 minutos é um merecido e às
vezes emocionante tributo ao artista que se transformou
no ícone musical da série, e nele vemos
várias cenas de bastidores de Jerry
e seu filho Joel Goldsmith trabalhando na trilha
de Primeiro
Contato;
O
Legado de Zefram Cochrane - James
Cromwell fala sobre a importância do personagem por ele interpretado,
Zefram Cochrane, além de sua aparição
anterior (como outro personagem) em um episódio
da Nova Geração;
Primeiro
Contato: Possibilidades – Este
segmento discute a possibilidade da existência de vida
extraterrestre e de como seria um primeiro contato.
Destaca o projeto SETI e a Sociedade Planetária,
que conta com o apoio de vários profissionais
da franquia Jornada Nas Estrelas.
A
Coletividade Borg
Unimatrix
Um – este segmento mostra a
origem e o desenvolvimento dos Borgs na franquia,
a
partir de seu surgimento no episódio da Nova Geração “Q
Who”. Há depoimentos de Patrick
Stewart, Brent Spiner, Jonathan Frakes e de
Jeri Ryan, que
em Voyager interpreta a Borg Babe Sete de Nove;
A
Rainha - Alice Krige nos fala, entre
outras coisas, sobre a experiência de ter interpretado a Rainha
Borg em Primeiro Contato e no episódio
final de Voyager;
Desenhando
a Matriz – Featurette dedicado à aparência
mais elaborada que os Borgs assumem a partir de Primeiro
Contato, além da criação
do design da Rainha, do Cubo e da Esfera Borgs.
Arquivos
Storyboards – Ilustrações
feitas para a filmagem de quatro cenas do filme;
Galeria
de Fotos – Várias fotos de produção.
Trailers
Esta
seção contém
três trailers: o teaser e o trailer do filme, e um trailer
da atração “Invasão
Borg”, de Las Vegas.
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Críticas
ao DVD
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Como as demais edições especiais da
série lançadas pela Paramount, esta é ótima
e justifica a troca do DVD simples lançado
há alguns anos. O filme é apresentado
no seu formato original widescreen anamórfico
2.35:1, com ótima qualidade de imagem. Os
níveis de preto, brilho e contraste são
corretos, as cores são vivas e sólidas.
Apesar de notarmos em alguns momentos, na película,
pequenos danos e granulação, a transferência
digital não apresenta qualquer artefato de
compressão. O áudio em inglês
(há dublagem em português e espanhol
Dolby 2.0) está disponível tanto em
Dolby Digital 5.1 como em DTS 5.1, ambas as faixas
são excelentes e superiores à Dolby
5.1 do DVD anterior. Os diálogos são
sempre claros e há uma acentuada separação
dos canais, criando uma ambientação
perfeita que nos coloca no centro das explosões,
e por vezes, cercados pelos ruídos eletrônicos
dos Borgs. O áudio DTS, como seria de esperar,
disso possui mais profundidade e um canal de graves
mais potente. Adicionalmente, parece-me que a trilha
sonora de Goldsmith ganha mais destaque e fidelidade
no DTS. Temos legendas em português, inglês
e espanhol, e os menus animados, como sempre, são
excelentes e reproduzem, em CGI, cenas e ambientes
do filme.
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Resenha
publicada em
01/05/2005
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Por
Jorge Saldanha
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