Com
Uma Thurman, David Carradine, Lucy Liu, Vivica A. Fox, Chia Hui Liu, Michael
Madsen, Daryl Hannah, Michael Parks, Bo Svenson, Jeannie
Epper, Stephanie L. Moore, Shana Stein, Caitlin Keats,
Christopher Allen Nelson, Samuel L. Jackson
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137
minutos
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SOM & IMAGEM |
FILME |
EXTRAS & MENUS |
GERAL |
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Áudio
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Legendas
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Vídeo
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Região
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Inglês (DD 5.1, DD 2.0, DTS), Português (DD 2.0)
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Inglês, Português
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Sinopse
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Quentin Tarantino finalmente apresenta o desfecho
da saga de Beatrix. A noiva vingadora agora está à procura
de Budd para continuar a sua missão: exterminar
seus inimigos uma a um, até chegar ao seu
objetivo: matar Bill.
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Comentários
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A
selvageria cinematográfica do realizador
norte-americano Quentin Tarantino tem incomodado
um certo humanismo retrógrado que rejeita
os aspectos mais crus da realidade estética
deste início de milênio. Profundamente
formalista nas perversões de sua imaginação,
Tarantino abusa ainda mais da boçalidade
do mundo em Kill Bill Vol. 2 (2004);
a criatividade de formas do primeiro filme se dissolve
neste segundo segmento carregando sensivelmente
na vulgaridade das personagens.
Apaixonado
por quadrinhos (seu antípoda Alain Resnais,
um intelectual francês que foge ao tom direto
americano de Tarantino), o cineasta ianque coloca
na boca de seu protagonista Bill, vivido com sedutora
canastrice por David Carradine, uma obsessão
teórica pelo universo destas revistinhas,
considerando que Clark Kent (a segunda personalidade
do Super-Homem) é como o herói nos
vê a todos, o restante da humanidade, uns
fracos. Devorador do lixo de Kung Fu, Tarantino
ressuscitou o ex-astro da série televisiva
dos anos 70, Carradine. A trivialidade da luta
de guerreiros entre Elle e a Noiva só é salva
de seu desastre abeirante graças à notável
mão cinematográfica do diretor.
Com
uma lentidão provocativa para um espetáculo
que traz em seu coração elementos
comerciais, Kill Bill vol. 2 é uma
saturação asfixiante de cenas violentas:
o olho que a Noiva extirpa de Elle na luta assombra, é pasoliniano
(embora seja muito mais gratuito e sem os laivos
políticos do italiano Píer Paolo
Pasolini). Mas a grande asfixia é a seqüência
em que a Noiva é enterrada viva; durante
alguns instantes a imagem se ausenta, a tela é escuridão,
só o que faz o cinema são os sons
de gemido e terra. Talvez esta cena resuma um pouco
dos signos claustrofóbicos da realização
de Tarantino.
Ocorre
ainda que a crueldade do artista vai mais longe.
A filhinha de Bill e da Noiva mata um peixinho,
pisoteando-o depois de tirá-lo do aquário
para o tapete da sala. Bill, porta-voz de Tarantino,
associa o gesto da menina ao gesto dele, Bill,
de tentar matar a Noiva: às vezes fazemos
mal a quem amamos e depois nos arrependemos. São
as desavenças humanas: a maldade dos adultos
já está na mente infantil.
De
fato, de fato mesmo, vencidos os preconceitos duma
visão literária e fora de moda do
cinema, Kill Bill vol. 1 e vol. 2 formam
um único filme que se apresenta como um
dos eventos do cinema de hoje. (Eron Fagundes)
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Extras
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- Making of: com cenas de bastidores
e depoimentos dos envolvidos. Tem também o
depoimento de Tarantindo comentando o porquê do
lançamento
do filme em duas partes. Há vários
temas abordados rapidamente, como figurinos, direção
de arte, personagens, locações etc.
Com 26 minutos, cheio de curiosidades.
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Filmografias: de Umma Thurman, Luci Liu, Vivica A.
Fox, Daryl Hannah,
David Carradine e Quentin Tarantino;
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Galeria de Fotos: 14 fotos de cenas do filme, dispensáveis;
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Trailers: do filme, de Jackie Brown e de Kill Bill
Vol. 1.
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Críticas
ao DVD
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Finalmente a continuação do filme de Tarantino tem a mesma qualidade
para locação e venda. Já tivemos um “susto” no
primeiro volume, quando a locação mereceu apenas uma pálida
versão em tela cheia (standart, fullscreen). Como ocorreu apenas na versão
de venda, recém lançada, esta edição brasileira não é muito
diferente da americana com o formato de tela original de cinema em wide. A qualidade
do áudio e a opção do DTS fazem de sua sala “uma poça
de sangue! Realmente, muito bom” novamente. Os menus são bacanas
e da temática do filme, alguns "animados" com cenas do filme.
Os
extras poderiam ter sido mais polpudos: o making
of não é novamente lá aquelas
coisas, um pouco melhor que o do filme anterior.
Estão
todos legendados. Nos EUA, além do mesmo making
of, há um “Kill Bill Vol.2 Premiere
- Chingon Performance”, mais um vídeo
clipe, não o conheço para dizer se é importante
ou relevante E ainda uma cena excluída com
pouco mais de 3 minutos. Em termos de embalagem,
esta versão possui uma luva (embalagem de
papelão que sobrepõe o DVD original)
com informações corretas.
Mais
um DVD imperdível para os fãs de Tarantino
e seu gênero. Como sempre, agrada alguns e
desagrada outros tantos, mas vital para quem gostou
da primeira parte. Mesmo que a conclusão não
anime. Fica sempre a expectativa de uma edição
com os dois filmes, com mais extras.Importante e
interessante, vale a locação. E até compra,
mesmo que momentânea. Pelo menos pra dizer
que assistiu, que não “está por
fora”.
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Menus
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Resenha
publicada em 16/06/2005 |
Por
Eron Fagundes (filme) e
Edinho Pasquale
(DVD)
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